CIÊNCIA E VIDA!!

CIÊNCIA E VIDA!!

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Química, ligações metálicas

LIGAÇÕES METÁLICAS

As propriedades de uma ligação são diferentes das propriedades dos seus elementos constituintes. Os metais quando analisados separadamente possuem características únicas que os diferem das demais substâncias: eles são sólidos à temperatura ambiente (25°C) e apresentam cor prateada.
A estrutura atômica dos metais é a Cristalina, que se constitui por cátions do metal envolvidos por uma nuvem de elétrons. A capacidade que os metais têm de conduzir eletricidade se explica pela presença dessa nuvem de elétrons, que conduz corrente elétrica nos fios de eletricidade, não só neles, mas em qualquer objeto metálico.
As ligas metálicas possuem algumas particularidades que os metais puros não apresentam e justamente por isso, são produzidas e utilizadas em abundância. Vejamos as propriedades das ligações metálicas:

Aumento da dureza: Se pegarmos, por exemplo, o elemento Ouro (Au) da forma como é encontrado na natureza não conseguiríamos fabricar nenhum objeto consistente, pois ele é mais maleável que a grande maioria dos metais. Mas se adicionarmos a ele a prata (Ag) e o cobre (Cu) formaremos uma ligação metálica, aumentando a dureza e permitindo sua utilização para fabricar jóias, como anéis, pulseiras, relógios, etc.
Essa liga metálica é também conhecida por Ouro 18 quilates e apresenta 75% em massa de ouro e os outros 25% correspondem à prata e ao cobre.

Aumento da resistência mecânica: Para fabricar materiais que tenham maior resistência ao manuseio, é preciso recorrer à ligação entre os metais. O Aço, por exemplo, é formado por ferro (Fe) e carbono (C), essa liga fica tão resistente que é usada na fabricação de peças metálicas que sofrem tração elevada. Exemplos:
Aço cirúrgico: é usado para a obtenção de instrumentos cirúrgicos, por apresentar alta resistência à oxidação.
Aço inox: é uma liga dos metais ferro (Fe), carbono (C), cromo (Cr) e níquel (Ni), é usada para fabricar talheres para cozinha, peças de carro, etc.

LIGAS FERROSAS

As ligas metálicas podem ser classificadas em basicamente dois tipos de ligas; ligas ferrosas e ligas não ferrosas.

Ligas Ferrosas

São aquelas onde o ferro é constituinte principal. Essas ligas são importantes como materiais de construção em engenharia. As ligas ferrosas são extremamente versáteis, no sentido em que elas podem ser adaptadas para possuir uma ampla variedade de propriedades mecânicas e físicas. A desvantagem dessas ligas é que elas são muito suscetíveis à corrosão.

Aços: são ligas ferro-carbono que podem conter concentrações apreciáveis de outros elementos de liga. As propriedades mecânicas são sensíveis ao teor de carbono, que é normalmente inferior a 1%.

1. Aços com baixo teor de carbono, essas ligas contem geralmente menos que 0,25% de C. como conseqüência essas ligas são moles e fracas, porém possuem uma ductilidade e uma tenacidade excepcionais; além disso, são usináveis soldáveis e, dentre todos os tipos de aço, são os mais baratos de serem produzidos. Aplicações típicas para este tipo de liga incluem os componentes de carcaças de automóveis e chapas usadas em tubulações, edificações e latas estanhadas.

2. Aços com médio teor de carbono: esses aços possuem concentrações de carbono aproximadamente de 0,25 e 0,60%p de carbono. As maiores aplicações destas ligas se encontram em rodas de trens, engrenagens, virabrequins e outras peças de alta resistência que exigem uma combinação de elevada resistência, resistência à abrasão e tenacidade.

3. Aços com alto teor de carbono: esses aços apresentam em média uma concentração de carbono e 0,60 a 1,4%p. são mais duros, mais resistentes e, porem, os menos dúcteis dentre todos os aços de carbono. Esses aços são usados geralmente como ferramentas de corte, bem como para a fabricação de facas, laminas de serras parametais, molas e arames com alta resistência.

Liga não ferrosa

São ligas que não possuem como constituinte principal o elemento ferro.

Ligas de cobre: o cobre, quando não se encontra na forma de ligas, é tão mole e dúctil que é muito difícil de ser usinado. As ligas de cobre mais comuns são os latões, onde o zinco, na forma de uma impureza substitucional, é o elemento de liga predominante. Ligas de cobre-zinco com concentrações aproximadamente de 35%p de zinco são relativamente moles, dúcteis e facilmente submetidos à deformação plástica a frio. As ligas de latão que possuem um maior teor de zinco são mais duras e mais resistentes.

Os bronzes são ligas de cobre com vários outros elementos, incluindo o estanho, alumínio, o silício e o níquel. Essas ligas são relativamente mais resistentes do que os latões, porém ainda possui um elevado nível de resistência a corrosão.

Alguns outros exemplos de ligas não ferrosas são as ligas de alumínio, que são caracterizadas por uma densidade relativamente baixa, condutividade elétrica e térmica elevada, e uma resistência à corrosão em alguns ambientes comuns, com a atmosfera ambiente.

Liga de magnésio é caracterizada pela baixa densidade do magnésio que é a mais baixa dentre todos os metais estruturai; dessa forma suas ligas são usadas onde um peso leve é considerado importante, como por exemplo, em componentes de aeronave.


Quimica - Deslocamento de Equilíbrio - Parte 2 - 2

Quimica - Deslocamento de Equilíbrio - Parte 1 - 2

Equilíbrio Molecular - iPED

DESLOCAMENTO DO EQUILÍBRIO QUÍMICO DE UMA REAÇÃO

Quando uma reação química atinge o equilíbrio ela tem a tendência de permanecer assim indefinidamente, desde que não haja perturbação externa.

Os fatores externos capazes de perturbar o equilíbrio de uma reação química são:

Concentração das substâncias participantes da reação, pressão e temperatura.

O Princípio de Le Chatelier regra essas situações: "quando se provoca uma perturbação sobre um sistema em equilíbrio, este desloca-se no sentido que tende a anular esta perturbação, procurando ajustar-se a um novo equilíbrio."


Alteração no equilíbrio

Resultado

Adição de reagente

No sentido dos produtos

Adição de produto

No sentido dos reagentes

Retirada de reagente

No sentido dos reagentes

Aumento da pressão

No sentido da contração do volume

Diminuição da pressão

No sentido da expansão do volume

Aumento da temperatura

No sentido da reação endotérmica

Diminuição da temperatura

No sentido da reação exotérmica

Deslocamento do equilíbrio devido a variação da concentração:

O aumento da concentração de uma substância desloca o equilíbrio no sentido de consumo desta substância e a diminuição da concentração de uma substância desloca o equilíbrio no sentido da sua formação.



Deslocamento do equilíbrio devido a variação de pressão:

O aumento da pressão de uma reação desloca o equilíbrio no sentido da contração do volume e uma diminuição da pressão desloca o equilíbrio no sentido da expansão do volume



Deslocamento do equilíbrio devido a variação de temperatura:

O aumento da temperatura de uma reação desloca o equilíbrio no sentido da reação endotérmica e a diminuição da temperatura desloca o equilíbrio no sentido da reação exotérmica.



Exemplo:

Dada a reação genérica:

aA(g) + bB(g) cC(g) + dD(g)



segunda-feira, 24 de outubro de 2011

CONCEITO DE ENTALPIA

O estudo do calor trocado nas reações químicas
Antes de iniciar o assunto Termoquímica é importante definir alguns termos que serão usados com freqüência:
Sistema: Denomina-se sistema uma parte do universo físico cujas propriedades estão sob investigação.
Fronteira: Limites que definem o espaço do sistema, separando-o do resto do universo.
Vizinhança ou meio ambiente: É a porção do universo próxima às fronteiras do sistema, que pode, na maioria dos casos, interagir com o sistema.
Quando uma reação química ocorre em um determinado sistema, isso acarreta uma troca de calor entre o sistema em reação e o meio ambiente.
A termoquímica estuda justamente essas trocas de calor, assim como o seu aproveitamento na realização de trabalho.
Se o calor trocado entre o sistema e o meio ambiente é medido a pressão constante, ele é denominado Entalpia ou conteúdo calorífico e simbolizado por H. Sendo que Entalpia (H) é o calor trocado a pressão constante.
Em relação às trocas de calor, as reações químicas se classificam em dois tipos: reações exotérmicas e reações endotérmicas, conforme liberem ou absorvam o calor respectivamente.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

CINÉTICA





A cinética é a parte da química que estuda as velocidades das reações onde, com o aumento da temperatura se aumenta a velocidade.
Existem fatores que influenciam na velocidade como “temperatura”, “superfície” e “concentração de reagentes”.
Velocidade de uma reação:



A velocidade de uma reação é a variação da concentração dos reagentes pela variação de uma unidade de tempo. As velocidades das reações químicas geralmente são expressas em molaridade por segundo (M/s).
A velocidade média de formação de um produto de uma reação é dado por:
Vm = variação da concentração do produto / variação do tempo
A velocidade da reação decresce com o tempo. A velocidade de formação do produto é igual a velocidade de consumo do reagente.:



Velocidade da reação = variação da concentração dos reagentes / variação do tempo
A velocidade das reações química pode ocorrer em escalas de tempo muito amplas. Por exemplo, uma explosão pode ocorrer em menos de um segundo, a cocção de um alimento pode levar minutos ou horas, a corrosão pode levar anos, e a erosão de uma rocha pode ocorrer em milhares ou milhões de anos.



Fatores que influenciam na velocidade da reação:



Superfície de contato: Quanto maior a superfície de contato, maior será a velocidade da reação.
Temperatura: Quanto maior a temperatura, maior será a velocidade da reação.
Concentração dos reagentes: Aumentando a concentração dos reagentes, aumentará a velocidade da reação.
Numa reação química, a etapa mais lenta é a que determina sua velocidade. Observe o exemplo a seguir: O peróxido de hidrogênio reagindo com íons iodeto, formando água e oxigênio gasoso.
I - H2O2 + I- ⇒ H2O + IO- (Lenta)
II - H2O2 + IO- ⇒ H2O + O2 + I- (Rápida)
Equação simplificada: 2 H2O2 ⇒ 2 H2O + O2.



A equação simplificada corresponde a soma das equações I e II. Como a etapa I é a etapa lenta, para aumentar a velocidade da reação, deve-se atuar nela. Tanto para aumentar ou diminuir a velocidade da reação, a etapa II (rápida) não vai influir; sendo a etapa I a mais importante.



A lei de Guldberg-Waage:



Considere a seguinte reação: a A + b B ⇒ c C + d D
Segundo a lei de Guldberg-Waage; V = k [A]a [B]b.
Onde:
V = velocidade da reação;
[ ] = concentração da substância em mol / L;
k = constante da velocidade específica para cada temperatura.
A ordem de uma reação é a soma dos expoentes das concentrações da equação da velocidade. Utilizando a equação anterior, calculamos a ordem de tal reação pela soma de (a + b).



Teoria da colisão:



Pela teoria da colisão, para haver reação é necessário que:
as moléculas dos reagentes colidam entre si;
a colisão ocorra com geometria favorável à formação do complexo ativado;
a energia das moléculas que colidem entre si seja igual ou superior à energia de ativação.
Colisão efetiva ou eficaz é aquela que resulta em reação, isto é, que está de acordo com as duas últimas condições da teoria da colisão. O número de colisões efetivas ou eficazes é muito pequeno comparado ao número total de colisões que ocorrem entre as moléculas dos reagentes.
Quanto menor for a energia de ativação de uma reação, maior será sua velocidade.
Uma elevação da temperatura aumenta a velocidade de uma reação porque aumenta o número de moléculas dos reagentes com energia superior à de ativação.
Regra de van't Hoff - Uma elevação de 10°C duplica a velocidade de uma reação.
Esta é uma regra aproximada e muito limitada.
O aumento da concentração dos reagentes aumenta a velocidade da reação.


Conclusão:


Na cinética química estuda-se a velocidade das reações químicas.
As velocidades das reações químicas são expressas por M/s “molaridade por segundo”.
Quanto maior for a temperatura, maior será a velocidade, existindo fatores que influenciam nessa velocidade, como “superfície”, “temperatura” e “concentração dos reagentes”, onde, quanto maior for a superfície de contato maior será a velocidade de reação, quanto maior a temperatura maior será a velocidade de reação, quanto maior for a concentração dos reagentes maior será a velocidade de reação.
“lei de Guldberg-Waage” lei onde a ordem de uma reação é a soma dos expoentes das concentrações da equação da velocidade
Existe uma energia mínima para que os reagentes se transformem em produto, essa “energia mínima” da se o nome de “energia de ativação”, quanto maior for a energia de ativação, menor será a velocidade da reação.
Para diminuir essa “energia de ativação” pode-se usar um catalisador que facilita a transformação de reagentes em produtos.

TERMOQUÍMICA

Termoquímica é a parte da química que estuda as quantidades de calor liberados ou absorvidos, durante uma reação química.
* Reação Endotérmica
É aquela que absorve calor do meio externo. É necessário fornecer calor.Ex: fotossíntese (6CO2 + 6H2O + calor -> C6H12O6 + 6O2).
* Reação Exotérmica
É aquela que libera calor para o ambiente.Ex: Queima do gás de cozinha (C3H8 + 5O2 -> 3CO2 + 4H2O + calor).
Representação Gráfica


Entalpia (ΔH)
É o conteúdo global de calor de um sistema.Unidade: Kcal ou KJ (1Kcal ~ 4,18KJ)A variação da energia de um sistema (ΔH) pode ser calculado pela diferença entre as energias dos produtos e reagentes.
ΔH = Hprod – Hreag
*Reação endotérmica: Hprod > Hreag , ΔH > 0
*Reação exotérmica: Hprod < Hreag , ΔH < 0
Fatores que afetam a entalpia de uma reação


1 – Quantidade em mol de produtos e reagentes.2 – Estado físico de produtos ou reagentes.3 – Estado alotrópico de produtos ou reagentes. (alótropos = substância simples diferentes, formadas pelo mesmo elemento químico).4 – Temperatura. Altas temperaturas fornecem reações endotérmicas e vice-versa.
Tipos de Entalpia:


1 – Entalpia de formação (ΔH°f)É o calor liberado ou absorvido na formação de 1 mol de uma substância no estado-padrão, a partir de substância simples.
Ex: Formação da Amônia = N2(g) + 3/2H2(g) -> NH3(g)
ΔH°f = -286KJ
2 – Entalpia de combustão (ΔH°C)É o calor liberado na queima de 1 mol de uma substância no estado-padrão.Ex: Queima do enxofre= S(s) + O2(g) -> SO2(g)



segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Reações reversíveis e irreversíveis

A QUEIMA DO PAPEL É UMA REAÇÃO IRREVERSÍVEL
Reações irreversíveis são aquelas que ocorrem por completo, ou seja, até que pelo menos um dos reagentes seja completamente consumido. Um exemplo claro é o da imagem acima, a combustão ocorre até que o fogo consuma toda a folha de papel, daí então só restam as cinzas. O papel não volta ao estado inicial.

Nas reações reversíveis acontece exatamente o contrário, as reações direta e inversa ocorrem simultaneamente. Os reagentes se convertem em produtos e estes podem retornar à forma inicial. A reação reversível pode ocorrer tanto em processos químicos como em físicos.

Mas o que reações reversíveis têm a ver com Equilíbrio químico? Só através delas é possível equilibrar um sistema.

Um exemplo prático vai nos ajudar a entender melhor esta relação. Imagine um recipiente de vidro fechado contendo em seu interior um líquido volátil. O líquido se volatiliza até certo ponto e depois começa a se converter ao seu estado inicial. Isto é possível se este líquido for água.

As moléculas de água líquida se evaporam dentro do recipiente e passam para o estado de vapor. Após algum tempo o vidro fica embaçado e cheio de gotículas de água na tampa. Neste instante ocorre a condensação: a água evaporada retorna para o estado inicial (líquido). Quando a velocidade de vaporização se iguala à de condensação, o sistema entra em equilíbrio.

A reação reversível ocorre através da equação:

H2O (l) H2O (v)

Não se esqueça! A presença da seta dupla caracteriza as reações reversíveis:

domingo, 2 de outubro de 2011

ISOMERIA (3 ANO)

ISOMERIA


1 - Definição

Isomeria é o fenômeno de dois ou mais compostos apresentarem a mesma fórmula molecular (F.M.) e fórmulas estruturais diferentes.
Os compostos com estas características são chamados de isômeros (iso = igual; meros = partes).
Vamos estudar dois casos de isomeria: a isomeria plana e a isomeria espacial.

2- Isomeria Plana

Isômeros planos são os que diferem pelas fórmulas estruturais planas.
Existem vários tipos de isômeros planos:
2.1- Isomeria de Cadeia
São isômeros pertencentes a uma mesma função química com cadeias carbônicas diferentes.
- Cadeia normal X cadeia ramificada

Exemplo: F.M. C4H10 – n-butano e metilpropano.

- Cadeia aberta insaturada X cadeia fechada saturada

Exemplo: F.M. C3H6 – propeno e ciclopropano.
- Cadeia aberta insaturada X cadeia fechada insaturada

Exemplo: F.M. C3H4 – propino e propadieno e ciclopropeno.

- Cadeia homogênea X cadeia heterogênea

Exemplo: F.M. C2H7N – etilamina e dimetilamina.
2.2- Isomeria de Posição
São isômeros de mesma função química, de mesma cadeia carbônica e que diferem pela posição de um grupo funcional, radical ou insaturação.
- Diferente posição de um radical


Exemplo: F.M. C6H14 – 2-metilpentano e 3-metilpentano.
- Diferente posição de um grupo funcional

Exemplo: F.M. C3H8O – 1-propanol e 2-propanol.
- Diferente posição de uma insaturação


Exemplo: F.M. C4H8 – 1-buteno e 2-buteno.
2.3- Isomeria de Função
Os isômeros de função pertencem a funções diferentes.

Os três casos de isomeria funcional são:
- Álcool e Éter → CnH2n+2O


- Aldeído e Cetona → CnH2nO

- Ácido e Éster → CnH2nO2

Exemplos:

- F.M. C2H6O – etanol e metoximetano;

- F.M. C3H6O – propanal e propanona;

- F.M. C3H6O2 ácido propanóico e etanoato de metila.

2.4- Isomeria de Compensação ou Metameria
São isômeros de mesma função química, com cadeias heterogêneas, que diferem pela localização do heteroátomo nas cadeias.
Exemplos:

- F.M. C4H10O – metoxipropano e etoxipropano;

- F.M. C4H11N – metil-propilamina e dietilamina.

2.5- Tautomeria ou Isomeria Dinâmica
É um caso particular de isomeria funcional, pois os isômeros pertencem a funções químicas diferentes, com a característica de um deles ser mais estável que o outro.
Os isômeros coexistem em solução aquosa, mediante equilíbrio dinâmico no qual um isômero se transforma em outro pela transposição intramolecular simultânea de um átomo de hidrogênio e uma dupla ligação.

terça-feira, 12 de abril de 2011

CÉLULAS-TRONCO






A importância das células-tronco deriva de seu potencial para se transformar em qualquer célula ou tecido de um organismo, o que é especialmente promissor para o tratamento de doenças degenerativas.

As células tronco são capazes de se dividir e transformar em qualquer outro tipo de célula, um verdadeiro "coringa" do organismo.

Há dois tipos de células-troncos encontrados naturalmente: as células-tronco embrionárias, que como o próprio nome diz, vêm do embrião; e as adultas, encontradas principalmente na medula óssea e no cordão umbilical.

As células-tronco embrionárias são derivadas da massa de células internas do embrião quando ele está no estágio conhecido como blastocisto, de quatro a cinco dias após a fecundação. Essas células são chamadas de pluripotentes, o que significa que elas são capazes de se transformar em qualquer tipo de célula adulta, de neurônios a pele.

Elas estão presentes apenas nos primeiros estágios da formação de um organismo. Veja a evolução do óvulo fertilizado até a origem do embrião

As células-tronco adultas são encontradas no organismo já desenvolvido, e podem se dividir e gerar tanto uma nova célula idêntica quanto outra mais diferenciada, usada para regenerar tecidos danificados e células mortas. Menos versáteis que as células-tronco embrionárias, elas, no entanto, não causam polêmica porque sua obtenção não depende de embriões. É possível encontrar esse tipo de célula na medula óssea e no sangue do cordão umbilical.

Menos versáteis que as células embrionárias, elas, no entanto, já estão sendo aplicadas na medicina para o tratamento de diversas doenças. O mais comum é o tratamento da leucemia, através do transplante de medula óssea. Cientistas estão dando os primeiros passos para tratar também a esclerose múltipla e a esclerose lateral amiotrófica.

Em novembro de 2007, dois grupos separados de cientistas anunciaram a "fabricação" de células-troncos a partir da pele humana. Com a ajuda de quatro genes injetados por vírus, os pesquisadores conseguiram fazer células da pele (ou fibroblastos) reverterem para o estágio de células-tronco. Na teoria, essas células poderiam, no futuro, substituir as embrionárias. Seria uma promessa para o fim da polêmica emvolvendo as células embrionárias, no entanto, até agora, os cientistas não sabem fabricá-las sem o uso de vírus, o que inviabiliza a aplicação em humanos. Pelo menos, por enquanto, elas servirão apenas para testes de remédios. Cientistas pedem mais estudos com as embrionárias, para poder desenvolver melhor esta técnica.

APLICAÇÕES

No cérebro - Regeneração de neurônios perdidos pelo mal de Parkinson e o mal de Alzheimer, entre outros problemas neurológicos.

Nos ossos - Cicatrização de fraturas e tratamento da osteoporose.

No pâncreas - Recuperação da produção adequada de insulina, curando o diabetes.

Na coluna - Tratamento de lesões, recuperando pacientes paraplégicos, e também da esclerose múltipla e da esclerose lateral amiotrópica.

Nos órgãos sexuais - Tratamento contra a infertilidade para casais que não conseguem engravidar.

No coração - Recuperação de áreas infartadas e tratamentos de insuficiência cardíaca.

Nos olhos - Recuperação da visão em idosos e pessoas com problemas de retina.

O estudo e a manipulação tecnógica de células-tronco poderão dar origem a terapias para o tratamento de diversas doenças, para a recuperação de pessoas paralisadas em acidentes e, até, para a criação de tecidos para transplante.

A maioria dos cientistas concorda que a forma mais promissora das células-tronco para o estudo e o desenvolvimento de terapias é a embrionária.

No entato, a extração dessas células leva à destruição de um embrião humano. Muitas pessoas acreditam que o embrião já tem o mesm direito à vida que um ser humano desenvolvido, e deve ser preservado. E aí, reside a polêmica.

As células são retiradas de embriões em estágio anterior a 14 dias e, portanto, o sistema neural ainda não começou a ser formado. A formação do sistema neural é considerada importante porque é a partir daí que o novo ser começa a ter a capacidade de sentir ou desenvolver consciência. Já os críticos das pesquisas afirmam que o desenvolvimento humano é um processo contínuo desencadeado a partir da conepção, e não pode ser interrompido em momento algum.

Em 2005, as pesquisas foram autorizadas no Brasil pela Lei de Biossegurança, mas restritas a embriões sobressalentes produzidos in vitro e congelados há mais de três anos. Hà a resistência: o STF (Superior Tribunal Federal) está avaliando uma ação direta de insconstitucionalidade movida com base no argumento de que a vida começa na concepção.

IMAGENS DE ZINCO



O ZINCO

O zinco (do alemão Zink) é um elemento químico de símbolo Zn, número atômico 30 (30 prótons e 30 elétrons) com massa atómica 65,4 uma. À temperatura ambiente, o zinco encontra-se no estado sólido. Está situado no grupo 12 (2 B) da Classificação Periódica dos Elementos.As ligas metálicas de zinco têm sido utilizadas durante séculos - peças de latão datadas de 1000-1400 a.C. foram encontrados na Palestina , e outros objetos com até 87% de zinco foram achados na antiga região da Transilvânia. A principal aplicação do zinco - cerca de 50% do consumo anual - é na galvanização do aço ou ferro para protegê-los da corrosão, isto é, o zinco é utilizado como metal de sacrifício (tornando-se o ânodo de uma célula, ou seja, somente ele se oxidará). Ele também pode ser usado em protetores solares, em forma de óxido, pois tem a capacidade de barrar a radiação solar.O zinco é um elemento químico essencial para a vida: intervém no metabolismo de proteínas e ácidos nucleicos, estimula a atividade de mais de 100 enzimas, colabora no bom funcionamento do sistema imunológico, é necessário para cicatrização dos ferimentos, intervém nas percepções do sabor e olfato e na síntese do ADN. Foi descoberto pelo alemão Andreas Marggraf em 1746.
Características principais:
• O zinco é um metal, às vezes classificado como metal de transição ainda que estritamente não seja, apresenta semelhanças com o magnésio e o berílio além dos metais do seu grupo. Este elemento é pouco abundante na crosta terrestre, porém pode ser obtido com facilidade.
• É um metal de coloração branca azulada que arde no ar com chama verde azulada. O ar seco não o ataca, porém, na presença de umidade, forma uma capa superficial de óxido ou carbonato básico que isola o metal e o protege da corrosão.
• Praticamente o único estado de oxidação que apresenta é 2+. Reage com ácidos não oxidantes passando para o estado de oxidação 2+ e liberando hidrogênio, e pode dissolver-se em bases e ácido acético.
• O zinco é empregado na fabricação de ligas metálicas como o latão e o bronze, além de ser utilizado na produção de telhas e calhas residenciais. O zinco é, ainda, utilizado como metal de sacrifício para preservar o ferro da corrosão em algumas estruturas, na produção de pilhas secas e como pigmento em tinta de coloração branca.

Papel Biologico do Zinco:

Telhado de zinco.
O zinco é um elemento químico essencial para o corpo humano: intervém no metabolismo de proteínas e ácidos nucleicos, estimula a atividade de mais de 100 enzimas, colabora no bom funcionamento do sistema imunológico, é necessário para cicatrização dos ferimentos, nas percepções do sabor e olfato e na síntese do DNA. O metal é encontrado na insulina, nas proteínas dedo de zinco (zinc finger) e em diversas enzimas como a superóxido dismutase.
O zinco é encontrado em diversos alimentos como nas ostras, carnes vermelhas, aves, alguns pescados, mariscos, favas e nozes. A ingestão diária recomendada de zinco é em torno de 10 mg, menor para bebês, crianças e adolescentes (devido ao menor peso corporal), e algo maior para as mulheres grávidas e durante o aleitamento.
A deficiência de zinco pode produzir retardamento no crescimento, perda de cabelo, diarreias, impotência sexual e imaturidade sexual nos adolescentes, apatia, cansaço e depressão, lesões oculares e de pele, inclusive acne, unhas quebradiças, amnésia, perda de apetite, perda de peso e problemas de crescimento, aumento do tempo de cicatrização de ferimentos e anomalias no sentido do olfato. As causas que podem provocar uma deficiência de zinco são a insuficiente quantidade na dieta alimentar e a dificuldade na absorção do mineral que pode ocorrer em casos de alcoolismo, quando é eliminado pela urina ou, ainda, devido à excessiva eliminação por causa de desordens digestivas.
O excesso de zinco tem-se associado com baixos níveis de cobre, alterações na função do ferro, diminuição da função imunológica e dos níveis de colesterol bom.
É um dado adquirido que o zinco desempenha um papel vital no desenvolvimento animal. Uma dieta rica em zinco diminui o risco de hemorragias e melhora a cicatrização das feridas. Na agricultura, o zinco é usado como suplemento nutritivo para promover o crescimento das plantas. Embora o elemento não seja considerado tóxico, existem certos sais de zinco cuja ingestão provoca náuseas e diarreia. A inalação de óxido de zinco pode provocar lesões nos pulmões e, de um modo geral, em todo o sistema respiratório.
História Sobre o Zinco:
As ligas metálicas de zinco foram utilizadas durante séculos - peças de latão datadas de 1000-1400 a.C. foram encontrados na Palestina , e outros objetos com até 87% de zinco foram achados na antiga região da Transilvânia - devido ao seu baixo ponto de fusão e reatividade química o metal tende a evaporar-se, motivo pelo qual a verdadeira natureza do zinco não foi compreendida pelos antigos.
Se sabe que a fabricação do latão era conhecida pelos romanos desde 30 a.C. Plinio e Dioscórides descrevem a obtenção de aurichalcum ( latão ) pelo aquecimento num cadinho de uma mistura de cadmia ( calamina ) com cobre. O latão obtido é posteriormente fundido ou forjado para fabricar objetos.
A fusão e extração de zinco impuro já era efetuda no ano 1.000 na Índia - na obra Rasarnava (c. 1200) de autor desconhecido o procedimento foi descrito - e posteriormente na China. Em 1597 Andreas Libavius descreve uma peculiar classe de estanho que havia sido preparada na Índia que tinha recebido em pequenas quantidades através de um amigo; deduziu que se tratava do zinco mesmo não chegando a reconhecê-lo como o metal procedente da calamina.
No ocidente, em 1248, Alberto Magno descreve a fabricação do latão na Europa. No século XVI já se conhecia a existência do metal. Agrícola observou em 1546 que formava-se um metal branco prateado condensado nas paredes dos fornos nos quais se fundiam minerais de zinco, adicionando em sua notas que um metal similar denominado zincum era produzido na Silésia. Paracelso foi o primeiro a sugerir que o zincum era um novo metal e que suas propriedades diferiam dos metais conhecidos, sem dar nenhuma indicação sobre a sua origem; nos escritos de Basílio Valentino são encontrados também menções sobre o zincum. Em tratados posteriores são frequentes as referências ao zinco, com diferentes nomes, se referindo geralmente ao mineral e não ao metal livre, e muitas vezes confundido com o bismuto.
Johann Kunkel em 1677 e pouco mais tarde Stahl em 1702 indicam que ao preparar o latão com o cobre e a calamina, esta última se reduz previamente em zinco livre, que foi isolado posteriormente pelo químico Anton von Swab em 1742 e por Andreas Marggraf em 1746, cujo exaustivo e metódico trabalho Sobre o método de extração do zinco de um mineral verdadeiro, a calamina sedimentou a metalurgia do zinco e sua reputação como descobridor do metal.
Em 1743 foi fundado em Bristol o primeiro estabelecimento para a fundição do metal em escala industrial, porém, o procedimento ficou em segredo. Setenta anos depois Daniel Dony desenvolveu um procedimento industrial para a extração do metal, construindo-se a primeira fábrica no continente Europeu.
Após o desenvolvimento da técnica de flotação do sulfeto de zinco se desprezou a calamina como fonte principal de obtenção do zinco. O método de flotação, atualmente, é empregado para a obtenção de vários metais.

sexta-feira, 25 de março de 2011

A INFLUÊNCIA DA QUÍMICA NO MEIO AMBIENTE

Química usada na agricultura


Na agricultura a poluição é grande, pois muitos reagentes químicos são utilizados, e alem de poluir a água também poluem o ar que respiramos.

Quando uma plantação é contaminada por alguma praga, o produtor é obrigado a usar produtos químicos, chamados de agrotóxicos, que poluem muito o meio ambiente. Mas se o produtor não usar os reagentes químicos, comeremos alimentos contaminados, que podem trazer riscos a saúde.

Mas tem o seu lado bom, alguns incineradores não queimam produtos químicos e largam no ar, utilizam este resíduo para a fabricação de fertilizantes, e além de que em alguns processos de eliminação de resíduos é possível gerar energia, aproveitando também para gerar vapor e produzir eletricidade. Além de permitir a redução de lixo, colabora para a diminuição da poluição do solo, da água e do ar, economizando água e energia na produção de matérias.

As frutas por mais incrível que pareça também possuem química, a 'química' dessas frutas pode até matar uma pessoa. Isso é real, muitas frutas, às vezes, possuem grandes quantidades de agrotóxicos e outros produtos químicos 'pesados', mas isso é, geralmente, necessário para que as frutas de clima frio se adaptem ao nosso clima tropical.

Os produtos químicos podem ser encontrados em vegetais (verduras, legumes, frutas e grãos), açúcar, café e mel. O agricultor brasileiro ainda chama o agrotóxico de remédio das plantas e não conhece o perigo que ele representa para a sua saúde e o meio ambiente.
Veja no gráfico a seguir que a agricultura é muito boa para todos nós mas que também polui muito o meio ambiente.




A química nos remédios

O homem produz muitos remédios, que liberam grandes quantidades de calor que polui muito o meio ambiente. Segundo especialistas, os remédios possuem componentes químicos fortes que, se não forem tratados, retornam por meio dos, rios e solos.
O ar assim como a água também é poluído, pois os remédios são fabricados e resíduos são jogados no ar e também na água , além de que os resíduos presentes na água nem sempre são totalmente removidos pelas estações de tratamento de água ou esgoto.
A química nos acompanha 24 horas por dia. Ela está presente em todos os remédios que utilizamos.
Tudo que é feito em indústria farmacêutica é química. Na sua grande maioria
química orgânica.

Alimentos com corantes

A função dos corantes é "colorir" os alimentos, fazendo com que os produtos industrializados tenham uma aparência mais parecida com os produtos naturais. Conservantes, acidulantes, corantes, estabilizantes toda comida (incluindo as bebidas) industrializadas tem química, quer no preparo, quer na conservação. Químicas como conservantes, estabilizantes e corantes polui o meio ambiente, pois todos os resíduos que são utilizados para a produção desses alimentos são jogados nos mares e também no ar.

Cosméticos, agora sem química

O setor de cosméticos é um dos que mais crescem no Brasil, e já mostra grande interesse das mulheres de todo o mundo.

A procura crescente por produtos naturais é grande, as pessoas estão vendo um mercado mais receptivo a produtos que tenham uma responsabilidade ambiental. Foram lançados então os chamados cosméticos orgânicos; que já haviam sido lançados com uma boa aceitação anteriormente em países europeus.

Produtos orgânicos são aqueles que são feitos sem nenhum tipo de química, são produtos reaproveitados, que são como, por exemplo, cosméticos. A expansão desse tipo de mercado prova que é possível crescer economicamente e mesmo assim contribuir para a preservação do meio ambiente e da biodiversidade. Além de não causar danos ao meio-ambiente, os cosméticos orgânicos são mais suaves e evitam alergias, já que não usam nenhum tipo de química.

Química nas roupas polui o meio ambiente?

Os agentes químicos dos tecidos convencionais poluem o ar e a água e ainda deixam resíduos que podem causar irritação, quando a roupa entra em contato com a pele. Em nossas roupas, há muita química que polui muito o meio ambiente, pois soltam muitos restos químicos no ar.

E para confeccionar uma camiseta, utilizam-se, em média, muitas, mas muitas, qramas de agrotóxicos, e que a maioria dos resíduos produzidos são despejada em rios. O processo de fabricação de apenas uma calça jeans consome a mesma quantidade de água que uma pessoa precisa para viver durante um ano.

Para que sua camiseta de algodão seja realmente sustentável, ela deve ser feita com algodão orgânico, para produzi-lo é necessário evitar o seu contato com produtos químicos e sustâncias tóxicas.

Como em muitas outras atividades, a fabricação de produtos químicos agride o meio ambiente como a fabricação de cosméticos, alimentos, remédios, etc. Percebemos que é os vários produtos químicos que poluem os rios, lagos, o ar, o solo, etc. Porém sem eles não teríamos nada.

Mas também tem o seu lado bom, quase todos os tecidos são recicláveis, e a indústria que faz essa reciclagem é capaz de reaproveitar mais de 90% das roupas descartadas. Isso é feito sem gerar produtos prejudiciais ao meio ambiente.

Então concluímos que a química na indústria têxtil entra em praticamente todos os setores, desde a fiação, até no acabamento com a texturização, o tingimento, técnicas de lavagem, etc.

Material bélico- armas químicas

Guerra química é um tipo de guerra não aprovado, baseada no uso de propriedades tóxicas de substâncias químicas para fins de destruição em massa.

As armas químicas diferem de armas convencionais ou nucleares porque seus efeitos destrutivos não são decorrentes da força explosiva. A categoria de armas químicas pode incluir, além das armas químicas propriamente ditas, também aquelas que utilizam venenos de origem biológica. De todo modo, o uso ofensivo de organismos vivos é em geral considerado como guerra biológica, para efeito dos acordos internacionais sobre armamentos.

Armas químicas são baseadas na toxicidade de substâncias químicas, capazes de matar ou causar danos a pessoas e ao meio ambiente - tais como o gás mostarda, o cloro, o ácido cianídrico, o gás sarim, o agente laranja ou o Napalm. Têm sido utilizadas tanto para reprimir manifestações civis - como é o caso do gás lacrimogêneo - quanto em grandes conflitos.

Engenharia Química

A engenharia química é um ramo da engenharia que combina conhecimentos de química, biologia , física e matemática para projetar, construir, e operar plantas químicas de matérias-primas em produtos finais através de processos químicos, biológicos ou físicos, chamados de Operações Unitárias.
Engenheiros Químicos projetam, constroem e operam plantas industriais.Engenharia Química é a profissão que dedica-se à criação, desenvolvimento, dimensionamento, melhoramento e aplicação dos processos e dos seus produtos. Neste processo inclui-se a análise econômica, construção, operação, controle e gestão das Unidades Industriais que concretizam esses Processos, assim como a investigação e formação nesses domínios.
Embora a engenharia química tenha sido concedida inicialmente na Inglaterra, seu desenvolvimento principal foi nos Estados Unidos, primeiramente pelo petróleo e indústrias químicas pesadas, e depois pela indústria petroquímica, com a produção de plásticos, borracha sintética e fibras sintéticas a partir do petróleo e do gás-natural.
No início do século passado, a engenharia química desenvolveu os processos físicos de separação tais como, absorção e extração, nos quais foram combinados os princípios de transferência de massa e transferência de calor com a finalidade de projetar equipamentos.
Os projetos de engenharia química são baseados em três leis fundamentais: conservação de massa, conservação de energia e conservação de quantidade de movimento. A Transferência de massa e a Transferência de calor entre os processos são determinados através da aplicação das leis fundamentais da Física.
Química dos alimentos

A química na alimentação O uso do sal, do açúcar e das especiarias, (cravo, canela e etc.) traduzem a preocupação do ser humano em acentuar o sabor, odor, cor ou consistência dos alimentos, mas só a partir do século 19, com o desenvolvimento da química que surgiram as substâncias destinadas a conservar, intensificar ou modificar suas propriedades, sem prejudicar o valor nutritivo.

A produção industrial de alimentos faz uso de centenas de produtos químicos naturais e sintéticos. A produção total de morangos por exemplo é insuficiente para atender a metade da produção de alimentos com sabor de morango. Observando rótulos de alimentos comprados nos supermercados, se verifica que um único produto contém 6 ou mais produtos químicos

Trabalho:A INFLUÊNCIA DA QUÍMICA NO MEIO AMBIENTE

Introdução.
A QUÍMICA NO MEIO AMBIENTE
A química está sempre presente em nosso meio. Podemos dizer que tudo a nossa volta é química, pois todos os materiais que nos cercam passaram ou passam por algum tipo de transformação. Vejamos alguns exemplos:

• Na limpeza da casa, usamos diversas substancias como detergentes, shampoo , creme dental, além de água, que passa por vários tratamentos químicos antes de chegar as nossas casas.
• A maioria das roupas que usamos apresenta fios artificiais (náilon, poliéster) misturados a fibras naturais (algodão, lã).
• Nossos alimentos naturais (frutas, verduras, etc.) precisam de fertilizantes e pesticidas para sua produção.
• A maioria dos meios de transportes tem como combustível a gasolina, o querosene, etc.; que são extraídos do petróleo, e este é o resultado de uma transformação natural que levou milhões de anos.
• A expectativa de vida do homem aumentou muito graças ao desenvolvimento da indústria farmacêutica (analgésicos, antibiótico, antiinflamatórios, etc.) e da medicina.
• São muitos os produtos industrializados cuja obtenção depende de transformações químicas: plásticos, vidros, tintas, cimento, papel, fotografia, etc.
• O próprio corpo humano é formado por inúmeras substancia em constante transformação, que possibilitam a movimentação, os sentidos (visão, audição, olfato, tato, gosto), a digestão, a respiração e nosso pensamento.
No trabalho constarão alguns tópicos aonde provará que a química esta totalmente presente no nosso dia a dia.
Vestuário.
• Jeans Délavé
O índigo blue não é apenas mais uma marca, mais sim uma substância química, e é ele que dá cor escura ao jeans.
O azul se torna desbotado, pois o permanganato de potássio o KMNO4, descora o índigo. Ele reage com o índigo e forma o dióxido de manganês, o Mno2. Essa é uma reação de oxirredução. O índigo descorou, mas esse óxido de manganês é um sólido castanho que fica impregnado na trama do tecido fazendo assim com que a calça fique manchada de castanho escuro. Então reage esse óxido de manganês com peróxido de hidrogênio, ou água oxigenada. Nessa reação o peróxido de hidrogênio gasoso e sobra de íon manganês (Mn2+). E assim o jeans se torna desbotado.
• Os Corantes

Corantes são substancias coloridas, relativamente resistentes à luz e à lavagem e que podem fixar-se nas fibras dos tecidos serem tingidos, diversas maneiras.

Os corantes naturais com a alizarina e o índigo, já eram utilizados pelos egípcios, no tingimento dos tecidos.

O primeiro corante sintético foi obtido em 1771, porém a utilização e a preparação em escala industrial só aconteceram a partir do século XIX.

O mecanismo de fixação de um corante na fibra vária conforme a estrutura das fibras (protéica, sintética, etc.) e dos corantes. O tingimento dos tecidos, pela imersão da solução aquosa quente do corante, ocorre devido à natureza ácida ou básica do corante. Os substituintes polares como – SO3NA e – OH fixam a molécula de corante sobra à superfície de uma fibra também polar, como lã, algodão, ou náilon, por meio das pontes de hidrogênio.

O corante II, ácido, é utilizado no tingimento de lã, da seda, de náilon, de couro e de papel. O vermelho-jeans, empregado no tingimento de tecidos formados as misturas de algodão e lã, é um exemplo de corante básico.

A Influência da Química na Agricultura.

O mundo está cada vez mais rápido e o homem, por sua necessidade, acompanha a rapidez das máquinas em sua vida. Nesse processo, o homem é desvirtuado do processo produtivo particular d produção de comida, tornando-se ou um consumidor ou um produtor capitalista de gêneros alimentares. Então com a modernidade surgiram os fertilizantes, inseticidas entre outros agrotóxicos que ajudam a melhorar a produção e plantação dos alimentos. Mais o uso excessivo de muitos fertilizantes e outros agrotóxicos podem acabar prejudicando a plantação.

A Influência da Química na Culinária

Um corante alimentar é qualquer substância adicionada ao alimento com a finalidade de modificar sua cor. Pode ser usado tanto industrialmente quanto na culinária, como é o caso do colorau, produzido a partir da semente de urucum. Então os corantes na culinária são legais por que dá uma coloração diferente na comida (alimentos), mais, porém corante de mais pode fazer mal a saúde se consumido em excesso, assim como o sal que se consumido em excesso pode causar doenças como pressão alta e etc.
Química dos Alimentos.

A química está presente em nossa alimentação e por essa razão se torna importante o estudo das substâncias que ingerimos diariamente. Foi pensando nisso que elaboramos uma seção especial que aborda a química presente em alimentos.

A Influência da Química na Medicina.

A aplicação química na descoberta de remédios, tratamentos ou no próprio aprimoramento dos conhecimentos estruturais do nosso organismo, confirma a importante ligação presente entre o estudo químico e as diversas atividades necessárias ao nosso metabolismo, contribuindo para o profundo desenvolvimento profissional de cada atuante na medicina. Ela contribui bastante na produção dos remédios e vacinas que ajudam a população a melhorar a sua saúde.

A Influência da Química nos Cosméticos.

A Química é imprescindível para os cosméticos. Cosméticos podem ser definidos como toda substância ou conjunto de substâncias, que neste caso são chamadas de formulações cosméticas, capazes de atuar na manutenção e melhora da aparência humana, ou até mesmo na higiene pessoal.
O interesse pelos cosméticos vem desde a Grécia antiga, quando eram extraídos óleos fixos e essenciais de diversas plantas com finalidades cosméticas. Mas como tudo se desenvolve em conjunto com a tecnologia, a parti do século X, nos primórdios da química, começaram a surgir ás primeiras formulações visando criar cosméticos ais eficientes e variados, em principio a parti da combinação de diversos óleos vegetais como, por exemplo, amêndoas com outros óleos. Além do desenvolvimento de diversas técnicas de extração de essências para a criação de perfumes.

A Engenharia Química.

A engenharia química é um ramo de engenharia que combina conhecimentos de química, biologia, física e matemática para projetar, construir, e operar plantas químicas de matérias-primas em produtos finais através de processos químicos, biológicos ou físicos, chamados de Operações Unitárias.

A Influência da Química nos Matérias Bélicas.

Uma arma química utilizada um produto químico manufaturado para incapacitar, prejudicar ou matar pessoas. Estritamente falando, uma arma química depende dos efeitos fisiológicos de uma substancia química, por isso os agentes utilizados para produzir fumaça ou chamas, como herbicidas, ou para controle de tumultos, não são considerados armas químicas. Apesar de certas armas químicas podem ser usadas para matar um grande número de pessoas (ou seja, como armas de destruição em massa), outras armas são projetadas para ferir ou aterrorizar as pessoas. Além de ter efeitos potencialmente terríveis, as armas químicas são de grande preocupação porque são mais baratas mais fácies de fabricar e entregar do que as armas nucleares ou biológicas.

Conclusão:
A química proporcionou progresso, desenvolvimento e bem estar para nossas vidas.
Contudo sempre ouvimos comentários que depreciam essa ciência, relacionado-a desastres ecológicos (derramamento de petróleo nos mares), poluição (fumaça das chaminés) e envenenamento (agrotóxicos).
Esses fatos, infelizmente, encobrem as importantes conquistas do homem pelo conhecimento químico. Na verdade, o problema não está na Química, mas no seu uso-ela, em sim, não é boa nem má. Ainda são muitos aqueles que, movidos por interesses pessoais ou de grupos, utilizam-na para conquistar ou manter privilégios.
Mudar essa situação não é papel apenas do químico, mas de toda a sociedade, que deve ser critica e participativa, exigindo que o conhecimento promova uma qualidade de vida cada vez melhor e que permita uma coexistência harmoniosa entre o homem e o meio ambiente.

Bibliografia
www.wikipedia.com.br
Fim...

terça-feira, 22 de março de 2011

TRABALHO:A INFLUÊNCIA DA QUÍMICA NO MEIO AMBIENTE

Escola: E.E.B. Ivo D’Aquino
Professor: Michelle
Aluno: Dhara Leandra de Carvalho
Disciplina: Ciências
Série: 8º1













Trabalho de Ciências


















Gaspar, 11 de Março de 2011.



Índice



Introdução..............................................................................03
Desenvolvimento...................................................................04,05
Conclusão..............................................................................06



























Introdução




Este trabalho de pesquisa sobre a química tem o objetivo de aprofundar os conhecimentos no assunto. Vamos esclarecer algumas duvidas sobre a química, como por exemplo, sobre a culinária, cosméticos e vestuários, e seus lados positivos e negativos.






















Texto


Cosméticos

Química - Analise de substancias químicas que atuem no corpo dos seres humanos corrigindo imperfeições, de forma que os mesmos se sintam satisfeitos com sua aparência.

• Lados positivos: Os cosméticos geralmente são usados para melhorar a aparência das pessoas fazendo corrigir manchas, acnes, e imperfeições que geralmente todas as mulheres e homens têm, aumentando assim a sua auto estima.

• Lados negativos: Já o lado negativo é que essa preocupação com a beleza causa geralmente um consumismo exacerbado. Com isso as pessoas acabaram se tornando dependentes destes produtos.

Vestuário

Química – Desenvolvimento de cores das mais variadas, e de produtos que dêem maciez para as peças, tornando-as umas diferentes das outras, e satisfazendo a vontade do consumidor.

• Lados positivos: O vestuário serve para mudar a aparência das pessoas. E com isso a cada década esta sendo confeccionado mais peças de varias cores e de vários tamanhos cada vez mais do gosto do consumidor.

• Lados negativos: O lado negativo é que para confeccionar uma roupa e para tingi-la usa-se muita água com produtos químicos prejudicando as pessoas que trabalham expostas a esses produtos, e ao meio ambiente com o despejo de água contaminada.
Agricultura

Química – Elaboração de agrotóxicos que auxiliem no controle de pragas nas lavouras e fabricação de fertilizantes para tornar o solo mais produtivo.

• Lados positivos: A agricultura é à base de toda a economia de um País, e do campo que vem a matéria prima para muitos produtos e até mesmo o produto final, empregando assim no campo milhares de pessoas.

• Lados negativos: Para produzir em pequena e grande escala, é necessário que se desmate muitos metros quadrados de terra, contribuindo para o desmatamento, além de que a utilização de agrotóxicos em grande quantidade, pode muitas vezes empobrecer o solo, e ainda causar danos na saúde do agricultor.


















Conclusão


Assim sendo, podemos perceber que a química esta em tudo aquilo que nos rodeia, e que da mesma forma que ela nos beneficia em inúmeras coisas, ela pode quando utilizada de forma errada nos prejudicar.

sábado, 12 de março de 2011


O Átomo

Todas as substâncias são formadas de pequenas partículas chamadas átomos. Para se ter uma idéia, eles são tão pequenos que uma cabeça de alfinete pode conter 60 milhões deles.

Os gregos antigos foram os primeiros a saber que a matéria é formada por tais partículas, as quais chamaram átomo, que significa indivisível. Os átomos porém são compostos de partículas menores: os prótons, os nêutrons e os elétrons. No átomo, os elétrons orbitam no núcleo, que contém prótons e nêutrons.

Elétrons são minúsculas partículas que vagueiam aleatoriamente ao redor do núcleo central do átomo, sua massa é cerca de 1840 vezes menor que a do Núcleo. Prótons e nêutrons são as partículas localizadas no interior do núcleo, elas contém a maior parte da massa do átomo.



O Interior do Átomo

No centro de um átomo está o seu núcleo, que apesar de pequeno, contém quase toda a massa do átomo. Os prótons e os nêutrons são as partículas nele encontradas, cada um com uma massa atômica unitária.

O Número de prótons no núcleo estabelece o número atômico do elemento químico e, o número de prótons somado ao número de nêutrons é o número de massa atômica. Os elétrons ficam fora do núcleo e tem pequena massa.

Há no máximo sete camadas em torno do núcleo e nelas estão os elétrons que orbitam o núcleo. Cada camada pode conter um número limitado de elétrons fixado em 8 elétrons por camada.

Características das Partículas:

Prótons: tem carga elétrica positiva e uma massa unitária.
Nêutrons: não tem carga elétrica mas tem massa unitária.
Elétrons: tem carga elétrica negativa e quase não possuem massa.


Estudo do Átomo

Em 1911 o físico neozelandês Ernest Rutherford fez sua "experiência da dispersão" para suas novas descobertas sobre a estrutura do átomo e dela surgiu a base para o modelo de átomo que estudamos até os dias de hoje.

Rutherford bombardeou uma fina camada de ouro com partículas alfa (partículas atômicas emitidas por alguns átomos radioativos), sendo que a maioria atravessou a lâmina, outras mudaram ligeiramente de direção e algumas rebateram para trás. Ele concluiu que isso acontecia porque em cada átomo de ouro há um denso núcleo que bloqueia a passagem de algumas partículas.

DIVISÃO CELULAR




A Divisão Celular

Os cromossomos são responsáveis pela transmissão dos caracteres hereditários, ou seja, dos caracteres que são transmitidos de pais para filhos. Os tipos de cromossomos, assim como o número deles, variam de uma espécie para a outra. As células do corpo de um chimpanzé, por exemplo, possuem 48 cromossomos, as do corpo humano, 46 cromossomos, as do cão, 78 cromossomos e as do feijão 22.
Os cromossomos são formados basicamente por dois tipos de substâncias químicas: proteínas e ácidos nucléicos. O ácido nucléico encontrado nos cromossomos é o ácido desoxirribonucléico – o DNA. O DNA é a substância química que forma o gene. Cada gene possui um código específico, uma espécie de “instrução” química que pode controlar determinada característica do indivíduo, como a cor da pele, o tipo de cabelo, a altura, etc.

Cada cromossomo abriga inúmeros genes, dispostos em ordem linear ao longo de filamentos. Atualmente, estima-se que em cada célula humana existam de 20 mil a 25 mil genes. Os cromossomos diferem entre si quanto à forma, ao tamanho e ao número de genes que contêm.

Células haplóides e diplóides

Para que as células exerçam a sua função no corpo dos animais, elas devem conter todos os cromossomos, isto é dois cromossomos de cada tipo: são as células diplóides. Com exceção das células de reprodução (gametas), todas as demais células do nosso corpo são diplóides. Porém, algumas células possuem em seu núcleo apenas um cromossomo de cada tipo. São as células haplóides. Os gametas humanos – espermatozóides e óvulos – são haplóides. Portanto os gametas são células que não exercem nenhuma função até encontrarem o gameta do outro sexo e completarem a sua carga genética.

Nos seres humanos, tanto o espermatozóide como o óvulo possuem 23 tipos diferentes de cromossomos, isto é, apenas um cromossomo para cada tipo. Diz-se então que nos gametas humanos n= 23 (n é o número de cromossomos diferentes). As demais células humanas possuem dois cromossomos de cada tipo. Essas células possuem 46 cromossomos (23 pares) no núcleo e são representadas por 2n = 46.

Nas células diplóides do nosso corpo, os cromossomos podem, então, ser agrupados dois a dois. Os dois cromossomos de cada par são do mesmo tipo, por possuírem a mesma forma, o mesmo tamanho e o mesmo número de genes. Em cada par, um é de origem materna e outro, de origem paterna.

Tipos de divisão celular

As células são originadas a partir de outras células que se dividem. A divisão celular é comandada pelo núcleo da célula.

Ocorrem no nosso corpo dois tipos de divisão celular: a mitose e a meiose.

Antes de uma célula se dividir, formando duas novas células, os cromossomos se duplicam no núcleo. Formam-se dois novos núcleos cada um com 46 cromossomos. A célula então divide o seu citoplasma em dois com cada parte contendo um núcleo com 46 cromossomos no núcleo. Esse tipo de divisão celular, em que uma célula origina duas células-filhas com o mesmo número de cromossomos existentes na célula mãe, é chamado de mitose.

Portanto, a mitose garante que cada uma das células-filhas receba um conjunto complementar de informações genéticas. A mitose permite o crescimento do indivíduo, a substituição de células que morrem por outras novas e a regeneração de partes lesadas do organismo.

Mas como se formam os espermatozóides e os óvulos, que têm somente 23 cromossomos no núcleo, diferentemente das demais células do nosso corpo?



Na formação de espermatozóides e de óvulos ocorre outro tipo de divisão celular: a meiose.

Nesse caso, os cromossomos também se duplicam no núcleo da célula-mãe (diplóide), que vai se dividir e formar gametas (células-filhas, haplóides). Mas, em vez de o núcleo se dividir uma só vez, possibilitando a formação de duas novas células-filhas, na meiose o núcleo se divide duas vezes. Na primeira divisão, originam-se dois novos núcleos; na segunda, cada um dos dois novos núcleos se divide, formando-se no total quatro novos núcleos. O processo resulta em quatro células-filhas, cada uma com 23 cromossomos.

Resumo de divisão celular

Células haplóides e diplóides

células haplóides são células com 23 cromossomos, ou seja células "n", um exemplo são as células sexuais, espermatozóide, óvulo..

células diplóides tem 46 cromossomos, são as células "2n", pois contem a informação genética duplicada, ex: células somáticas.

A divisão das células

A divisão das células é um processo importantíssimo, relacionado com o crescimento do organismo, reparo de lesões e manutenção da estrutura do indivíduo, além de ser fundamental na reprodução e perpetuação da espécie. Há dois tipos de divisão celular, a mitose e a meiose. A mitose é uma etapa do ciclo celular. Já a meiose, nos animais, é responsável pela produção de gametas.
MEIOSE

A meiose é o processo de divisão celular que ocorre nos órgãos reprodutores masculinos e femininos de plantas e de animais, e que leva a formação de esporos e gametas.

A meiose é de muita importância para a evolução, pois é durante este processo que ocorre a recombinação genética, ou seja, ocorre troca de partes dos cromossomos, aumentando assim a variabilidade genética dos gametas formados.
MITOSE

A mitose é a divisão celular que ocorre nas células somáticas (células não sexuais) onde são produzidas inúmeras células a partir de uma só célula genitora.

Este tipo de divisão, entretanto, pode ocorrer também em células germinativas (aquelas que levam a formação dos gametas).

Meus lindos do Ivo D Aquino!!!

sexta-feira, 4 de março de 2011

Célula vegetal




Célula vegetal é semelhante a célula animal mas contém algumas peculiaridades como a parede celular e os cloroplastos. Está dividida em: Componentes protoplasmáticos que são um composto de organelas celulares e outras estruturas que sejam ativas no metabolismo celular. Inclui o núcleo, retículo endoplasmático, citoplasma, ribossomos, complexo de Golgi, mitocôndrias, lisossomos e plastos e Componentes não protoplasmáticos são os resíduos do metabolismo celular ou substâncias de armazenamento. Inclui vacúolos, parede celular e substâncias ergástricas.

Célula




A Célula

É a unidade fundamental dos seres vivos,ou a menor unidade capaz de manifestar as propriedades de um ser vivo; ela é capaz de sintetizar seus componentes, de crescer e de multiplicar-se. Todos os seres vivos são compostos desta unidade fundamental, desde as mais simples estruturas unicelulares, as bactérias e os protozoários, até os mais complexos, como o ser humano e as plantas. Dentro do mesmo indivíduo as células de diferentes tecidos são diferentes, não existindo célula típica. Algumas diferenças entre células animais e vegetais são ressaltadas no aplicativo GBOL.

As estruturas subcelulares (organelas) são comuns a muitos tipos de células. Essas organelas desenvolvem funções distintas, que, no total, produzem as características de vida associada com a célula.Na célula animal eucariotica existem três componentes básicos: menbrana, citoplasma e núcleo. A existencia de um núcleo bem diferenciado é a principal característica da célula eucariótica. As seguintes organelas estão presentes nos organismos superiores:

No Citoplasma :

Delimitado externamente pela menbrana plasmática e internamente pela carioteca é o contituinte celular mais volumoso dividindo-se em hialoplasma e morfoplasma

Hialoplasma: Também chamado de citoplasmafundamental ou matriz citoplasmática, é transparente, homogêneo e sem esrtutura; nele estão mergulhados os componentes celulares.

Morfoplasma: O morfoplasma engloba todos os elementos figurados do citoplasma, ou seja, os organóides celulares, dentre os quais se destacam: Núcleo, Retículo Endoplasmático liso e rugoso, Ribossomos, Mitocôndrias, Lisossomos, Complexo de Golgi e Centríolo.

1. Ribossomos : São pequenos granulos que são vistos livres mergulhados no citoplasma podendo também estarem agregados as menbranas do retículo endoplasmático formando o R.E.Rugoso. Local de uma das mais importantes funções celulares a síntese de cadeias polipeptídicas e Proteínas.
2. Retículo Endoplasmático : O hialoplasma é percorrido por uma série de vesículas e canais que se intercomunicam formando o retículo endoplasmático Trata-se de uma estrutura que auxilia a distribuição e armazenameto de substâncias e onde ocorrem reações bioquímicas. Existem dois tipos de Retículo endoplasmático. O RE granular é responsável pelo transporte de material dentro da célula e participa da síntese de proteínas. O RE liso também tem por função permitir o transporte de substâncias, síntese de esteróides, inativação de certos hormônios, inativação de substâncias nocivas.
3. Complexo de Golgi: É constituído por uma pilha de vesículas circulares e achatadas, servindo principalmente para o acúmulo de secreções para serem liberadas no momento certo pela menbrana citoplasmática e síntese de açúcares.
4. Lisossomos : São pequenas bolsas formadas pelo complexo de golgi, basicamente uma menbrana que envolve enzimas. Estas enzimas digestivas intracelulares ajudam na eliminação de bactérias e corpos estranhos. Se rompido(isto não acontece devido a um revestimento glicoprotéico na sua face interna, podem causar a destruição da célula (autólise).
5. Mitocôndrias : Corpúsculos esféricos ou alongados, possue uma matriz limitada por duas menbranas. Uma externa ou lisa e outra interna com expansões chamadas cristas. Nela ocorrem a respiração celular (ciclo de Krebs, cadeia de transporte de elétrons, dentre outros).
6. Centríolos - Pequeno cilíndro situado próximo ao núcleo. Cada célula (exetuando os vegetais superiores onde estão ausentes) possue dois centríolos, perpendiculares entre si. Além de desempenharem papel importante no processo de divisão celular formando os pólos, são responsáveis pela formação de cílios e flagelos.
7. Plastos - ausentes em animais. Estruturas para armazenamento de amido, pigmentos e outros produtos celulares. É no cloroplasto que ocorre a fotossíntese.
8. Vacúolos - ausentes em animais. Participação no controle osmótico da célula e armazenamento de substâncias, excesso de água, pigmentos solúveis e diversos produtos a serem eliminados.
9. Peroxissomos : Degradação de água oxigenada e do álcool.
10. Glioxissomos - ausentes em animais. Contém enzimas para conversão de lipídios em açúcares, utéis no metabolismo celular.

No Núcleo:

O núcleo controla todas as atividades celulares: representa assim o centro de coordenação celular. É no DNA do núcleo que estão localizados a maioria dos genes, depositários da informação genética que são responsáveis pela atividade celular. Tais informações são transmitidas ao citoplasma atravês do RNA-mensageiro, que é sintetizado por uma ´serie de enzimas tendo como molde o DNA (cromatina), onde irá regular atravês dos ribossomos toda a síntese de proteínas específicas(estruturais e enzimáticas), responsáveis pela arquitetura e fisiologia celulares.

A maioria das células é uninucleada(apenas um núcleo), mas existem células binucleadas (dois núcleos), como as hepáticas e cartilaginosas, e plurinucleadas (mais de dois núcleos), como as musculares estriadas.

1. Envoltório Nuclear ou Carioteca: A membrana nuclear constitue um envoltório que engloba o suco nuclear, e onde estão imersos a cromatina e o nucléolo. Esta menbrana é uma diferenciação local do retículo endoplasmático e se caracteriza pela alta quantidade de poros. Atravês dos poros são realizadas trocas entre o núcleo e o citoplasma. A quantidade de poros varia de acordo com o estágio funcional da célula. Observada ao microscópio eletrónico, a manbrana apresenta-se constituída de duas lãminas: a interna, que envolve o nucleoplasma e a externa que vive em contato com o hialoplasma e possui ribossomos. Entre as duas menbranas situa-se uma cavidade chamado espaço perinuclear. Quimicamente a carioteca possui a mesma composição do plasmalema e ´retículo endoplasmático que é basicamente proteínas e fosfolipídeos.

2. Cromossomos : entidades portadoras da informação genética.

3. Nucléolo : Síntese de RNA-ribossômico, principal constituinte dos ribossomos.
4. Nucleoplasma:Líquido onde estão imersos o nucléolo e a cromatina e são acumulados produtos resultante da atividade nuclear, como RNA e Proteínas.

Mudanças de estados físicos da matéria




Para efeitos de nosso estudo os estados físicos da matéria são três: sólido, líquido e gasoso. Mudando-se a temperatura e/ou pressão podemos fazer com que os corpos passem de um estado para outro. Em nosso estudo, no momento, estudaremos apenas as passagens que se dão sem se modificar a pressão, ou seja, estudaremos as mudanças de estado ocasionadas pelas mudanças na temperatura.

FUSÃO: é a passagem do estado sólido para o estado líquido. Isto se verifica quando o corpo sólido recebe calor, o que provoca uma elevação na sua temperatura até o ponto em que a agitação das átomos passa a ser tanta que a estrutura deixa de ser cristalina e passam a ter uma movimentação maior, caracterizando o líquido.

Durante a fusão a temperatura permanece constante, conforme podemos constatar ao retirarmos um bloco de gelo do congelador e colocar em um prato.

Supondo que o gelo esteja à –8oC, ele irá receber calor do ambiente até chegar à temperatura de 0oC, nesse ponto irá começar a passar do estado sólido para o líquido. Enquanto esse processo estiver se desenvolvendo a temperatura tanto do bloco de gelo restante quanto da água que foi aparecendo, estará em 0oC. Quando todo o gelo estiver derretido novamente a temperatura da água começará a subir, até atingir o equilíbrio térmico com o meio ambiente.

TEMPERATURA DE FUSÃO: É a temperatura na qual ocorre a passagem do estado sólido para o líquido.

SOLIDIFICAÇÃO: É a passagem do estado líquido para o sólido. Isto se verifica quando se retira calor do corpo líquido, o que provoca uma diminuição na sua temperatura até o ponto em que a agitação dos átomos diminui tanto que passam a vibrar segundo uma estrutura cristalina.

TEMPERATURA DE SOLIDIFICAÇÃO: É a temperatura na qual ocorre a passagem do estado líquido para o sólido.

Durante a solidificação a temperatura permanece constante.

VAPORIZAÇÃO: É a passagem do estado líquido para o gasoso e pode ocorrer de duas maneiras: EVAPORAÇÃO E EBULIÇÃO.

EVAPORAÇÃO: ocorre a qualquer temperatura e seu processo se dá de maneira lenta. Um exemplo são as roupas que se coloca a secar nos varais.

Este processo se dá através de algumas das moléculas do líquido, que estão em movimento, as quais conseguem escapar da superfície do líquido.

A velocidade de evaporação depende de três fatores:

1-quanto maior for a temperatura do líquido maior será a energia das moléculas que se encontram próximas a superfície, portanto maior velocidade de evaporação. Ex: a água à 80 graus evapora mais rápido do que à 20 graus.

2-quanto maior for a superfície do liquido em contato com o ar maior será a velocidade de evaporação. Ex.: um líquido num prato evapora mais rápido do que se estivesse em uma garrafa.

3-quanto maior a umidade próxima a superfície do líquido, menor a velocidade de evaporação porque as moléculas que iriam se desprender da superfície encontrarão já o espaço ocupado por outras moléculas. Ex: em dias úmidos as roupas custam mais a secar.

EBULIÇÃO: ocorre à uma determinada temperatura, característica de cada líquido, chamada TEMPERATURA DE EBULIÇÃO.

Cada substância possui uma determinada temperatura de ebulição e a mesma permanece constante enquanto se verifica o processo. Ex: a água entra em ebulição à 100oC e permanece nessa temperatura enquanto estiver fervendo.

CONDENSAÇÃO: É a passagem do estado gasoso para o líquido. Isto se verifica quando se retira calor de uma substância que está em ebulição.

SUBLIMAÇÃO: É a passagem do estado sólido direto para o estado gasoso, sem passar pelo estado líquido. Ex: naftalina, CO2 sólido, cânfora.

CRISTALIZAÇÃO: É a passagem do estado gasoso direto para o estado sólido, sem passar pelo estado líquido. Ex: se aquecermos iôdo cristalino o mesmo irá evaporar. Colocando-se uma superfície fria logo acima da evaporação notaremos que o mesmo se liga a superfície na forma de pequenos cristais.

DETALHE IMPORTANTE: a água tem um comportamento diferente quando é aquecida de 0 a 4oC pois seu volume diminui nessa faixa de temperatura. Após os 4oC volta a Ter o comportamento como as demais substâncias, ou seja, o volume aumenta. Isto explica o aparecimento dos Icebergs apenas com uma pequena parte de seu volume na superfície e também esta é a causa do congelamento apenas na superfície dos lagos, uma vez que, quando a água começa a perder temperatura, antes de congelar, tem seu volume diminuido, consequentemente tornando-se mais densa. Como é mais densa a camada superior desloca-se para baixo até que a temperatura diminui de 0oC onde não há mais diminuição do volume, congelando então apenas a parte superior. Isto mantém as espécies marinhas vivas.

Propriedades gerais da matéria



A matéria tem 8 propriedades gerais, isto é, 8 características comuns a toda e qualquer porção de matéria: inércia, massa, extensão, impenetrabilidade, compressibilidade, elasticidade, divisibilidade e descontinuidade.

- inércia:
A matéria conserva seu estado de repouso ou de movimento, a menos que uma força aja sobre ela. No jogo de sinuca, por exemplo, a bola só entra em movimento quando impulsionada pelo jogador, e demora algum tempo até parar de novo.

- massa:
É uma propriedade relacionada com a quantidade de matéria e é medida geralmente em quilogramas. A massa é a medida da inércia. Quanto maior a massa de um corpo, maior a sua inércia. Massa e peso são duas coisas diferentes. A massa de um corpo pode ser medida em uma balança. O peso é uma força medida pelos dinamômetros.

- extensão:
Toda matéria ocupa um lugar no espaço. Todo corpo tem extensão. Seu corpo, por exemplo, tem a extensão do espaço que você ocupa.

- impenetrabilidade:
Duas porções de matéria não podem ocupar o mesmo lugar ao mesmo tempo. Comprove a impenetrabilidade da matéria: ponha água em um copo e marque o nível da água com esparadrapo. Em seguida, adicione 3 colheres de sal. Resultado: o nível da água subiu. Isto significa que duas porções de matéria (água e sal), não podem ocupar o mesmo lugar no espaço (interior do copo) ao mesmo tempo.

- compressibilidade:
Quando a matéria está sofrendo a ação de uma força, seu volume diminui. Veja o caso do ar dentro da seringa: ele se comprime.

- elasticidade:
A matéria volta ao volume e à forma iniciais quando cessa a compressão. No exemplo anterior, basta soltar o êmbolo da seringa que o ar volta ao volume e à forma iniciais.

- divisibilidade:
A matéria pode ser dividida em partes cada vez menores. Quebre um pedaço de giz até reduzi-lo a pó. Quantas vezes você dividiu o giz !?

- descontinuidade:
Toda matéria é descontínua, por mais compacta que pareça. Existem espaços entre uma molécula e outra e esses espaços podem ser maiores ou menores tornando a matéria mais ou menos dura.



PROPRIEDADES ESPECÍFICAS DA MATÉRIA

- organolépticas:
a)cor: a matéria pode ser colorida ou incolor. Esta propriedade é percebida pela visão;

b)brilho: a capacidade de uma substância de refletir kluz é a que determina o seu brilho. Percebemos o brilho pela visão;

c)sabor: uma substância pode ser insípida (sem sabor) ou sápida (com sabor). Esta propriedade é percebida pelo paladar;

d)odor: a matéria pode ser inodora (sem cheiro) ou odorífera (com cheiro). Esta propriedade é percebida pelo olfato;


- físicas:
Entre as propriedades físicas encontram-se o ponto de fusão, o ponto de ebulição e o calor específico, mas vamos estudar outras duas propriedades:

a)densidade: é o resultado da divisão entre a quantidade de matéria 'massa) e o seu volume. A densidade absoluta de um corpo é igual a m/v. Se a massa é medida em gramas e o volume em cm cúbicos, a densidade é obtida em gramas por cm cúbicos. Ex: Qual a densidade de um corpo que tenha massa de 200 g e está ocupando um volume de 2000 cm cúbicos ? É de 0.1 g/cm cúbico.

b)dureza: é a resistência que a superfície de um material tem ao risco. Um material é considerado mais duro que o outro quando consegue riscar esse outro deixando um sulco. Para determinar a dureza dos materiais, usamos uma escala de 1 a 10. O valor um corresponde ao mineral menos duro que se conhece, o talco. O valor 10 é a dureza do diamante, o mineral mais duro que se conhece.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

AS CÉLULAS (CORPO HUMANO)




O corpo humano é descrito pelos cientistas como algo que está muito além de tudo o que podemos imaginar, e tudo isso ocorre porque existem milhões de ligações dentro de nosso corpo que nos fazem viver e tudo está em seu devido lugar à falta de qualquer um desses pode nos matar ou deixar-nos em situações que não são boas, como parar de andar, parar de falar, de ouvir, enxergar entre outras.
Mesmo sabendo de todas as coisas que nosso corpo tem e tudo o que pode fazer há pessoas que dizem que viemos do bigbang e que foi por isso que fomos criados, na verdade a maioria sabe que existe Deus por trás de tudo isso e que ele nos fez com os mínimos detalhes afim de que vivêssemos de maneira boa para exercer as nossas funções, desta maneira ninguém se torna melhor do que o próximo e todos são iguais independente do que façam na vida, claro que não contamos a parte de dinheiro e sim apenas o modo de vida de cada uma da maneira que Deus fez.

O nosso corpo é formado por vários tipos de células que são responsáveis por muitas partes e são fundamentais para que possamos nos desenvolver bem, alguns dos locais por onde elas ficam são tecidos, sangue, pelos músculos do nosso corpo e cada parte que você possa imaginar de nossa massa é composta por células assim elas são mais uma das coisas que são fundamentais para nos manter vivos e bem.

Vamos mostrar uma lista com as principais e para você que está procurando uma maneira simples de descrever as células para um trabalho escolar, vai ficar muito fácil do modo que vamos passar dê uma olhada na lista:

Cérebro: célula de Schawn, micróglia, célula dendrítica, neurônio.
Sangue: Monócito, eritrócito, acidófilo, linfócito T, linfócito B, basófilo, macrófago, trombócito.
Osso: osteoblasto, osteoclasto.
Olhos: cones, bastonetes.
Músculo: células de sarcômero, fibroblastos.

Essas são as principais só que existem cerca de trinta tipos de células entre células-base e as variantes, desta maneira o nosso corpo é repleto delas e mesmo as que estão mortas podem ser utilizadas por nosso corpo e os locais mais conhecidos onde são usadas é o cabelo e as unhas, você pode notar que sempre que corta as unhas ou o cabelo não sente dores isso se dá pelo fato das células estarem mortas e este é um meio que nosso corpo usa de colocá-las para fora assim às novas serão impostas em seu lugar