CIÊNCIA E VIDA!!

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sábado, 24 de agosto de 2013

PROJETO TAMAR

O Projeto Tamar é um programa cuja missão principal é atuar na pesquisa, conservação e manejo das cinco espécies de tartarugas marinhas existentes no Brasil, todas ameaçadas de extinção. São 23 bases distribuídas pela costa brasileira, em nove estados. A única da região Sul fica em Florianópolis, na Barra da Lagoa, e funciona como atração turística e área de alimentação protegida. Estive lá recentemente e vou mostrar neste post como é a unidade catarinense do projeto.
Tartaruga no Projeto Tamar - Florianópolis
Tartaruga no Projeto Tamar – Florianópolis



Mais dicas de Floripa e de outras cidades catarinenses na página Dicas Floripa e Santa Catarina

O Projeto Tamar de Floripa está localizado na Rua Professor Ademir Francisco 140, praia da Barra da Lagoa, a pouco mais de 20 km do centro da cidade. O acesso mais rápido é pela Lagoa da Conceição, passando pela Av. das Rendeiras e pela Praia Mole, seguindo em direção ao norte da ilha pela SC-406 (Rod. João Gualberto Soares). Na região da Barra da Lagoa as placas de sinalização indicam o caminho para chegar ao Tamar, é bem fácil. No final deste post apresento um mapa com a localização exata do projeto. Leia mais sobre a Barra no post “O Distrito e a Praia da Barra da Lagoa, em Florianópolis“.
Logo na chegada já é possível avistar uma escultura de uma grande tartaruga saindo de um ovo, numa área que funciona como estacionamento auxiliar. O principal está em frente à bilheteria. O horário de funcionamento é das 9h30 às 17h30, todos os dias, inclusive feriados. O ingresso custa R$8,00 para adultose R$4,00 para estudantes, crianças até 12 anos e maiores de 60 anos. Crianças até 1,20m de altura não pagam a entrada.
Projeto Tamar Floripa

CAULES

Tipos de caule 
Na natureza existem diversos tipos de caules
O caule é o principal eixo de sustentação da planta, sendo que alguns tipos de caules possuem adaptações e, assim como as raízes, são classificados conforme a sua forma e função. Abaixo podemos ver um esquema de como ocorre a classificação dos caules.
A figura acima mostra um esquema de classificação dos caules
A figura acima mostra um esquema de classificação dos caules
Os caules aéreos crescem perpendicularmente ao chão
Os caules aéreos crescem perpendicularmente ao chão
Os caules rastejantes são estruturas finas e longas que crescem sobre o solo. São classificados emsarmento e estolhos (também chamado de estolão)O caule rastejante do tipo sarmento se caracteriza por apresentar apenas um ponto de fixação da raiz, podendo ser cheio de ramos ou folhas modificadas chamadas de gavinhas. Esse tipo de caule consegue subir em suportes. O estolho é um tipo de caule que cresce paralelo ao chão, formando gemas de espaço em espaço, podendo originar plantas novas com raízes e folhas. Esse é o tipo de caule que ocorre no morangueiro e na grama.
Os caules chamados de trepadores ou volúveis são estruturas finas e longas que crescem enroladas nos mais variados tipos de suporte, como chuchu, jasmins e heras.
Os caules classificados como eretos são aqueles que crescem perpendicularmente ao chão.
Os troncos são um tipo de caule aéreo. Possuem estruturas robustas e cilíndricas, desenvolvidas na parte inferior com ramificações na parte superior. Podem ser encontrados em dicotiledôneas basais, na maioria das árvores e arbustos do grupo das gimnospermas.
 Própria de vegetais como a couve, a haste é um estrutura mole, geralmente verde e ramificada.
Os estipes geralmente são caules não ramificados, que apresentam em sua parte superior um aglomerado de folhas. É um tipo de caule encontrado em espécies de palmeiras.
O caule tipo colmo é bem semelhante ao estipe: eles se diferem apenas porque apresentam nós e entrenós bem visíveis. É típico do bambu, milho e cana-de-açúcar.
Os caules subterrâneos desenvolvem-se sobre o solo e são ricos em substâncias nutritivas. Eles são classificados em rizomas, tubérculos e bulbos.
Os rizomas são caules que apresentam gemas laterais e crescem sob a superfície do solo emitindo algumas folhas, como o gengibre e a samambaia.
Os tubérculos são muito utilizados na alimentação porque armazenam substâncias nutritivas, como, por exemplo, a batata-inglesa.
Formados por caule e folhas modificadas, o caule tipo bulbo é geralmente redondo, sendo que na sua parte inferior há raízes; e na posterior, folhas com reservas nutritivas. Alguns caules tipo bulbo são muito utilizados na alimentação humana, como o alho e a cebola.
São chamados de caules aquáticos aqueles que se desenvolvem dentro da água, como vitória-régia, aguapé, etc.
As gavinhas são adaptações caulinares que servem para fixação das plantas trepadeiras. Ao encontrar um substrato adequado, a gavinha se prende e se enrola a ele. Essas adaptações têm forma de mola, o que impede que ela se parta com facilidade.
espinho é uma adaptação que se caracteriza por ser muito resistente e por possuir a ponta bem afiada. Tem a função de proteger a planta, afastando predadores que poderiam danificá-la. Os espinhos se encontram presos a tecidos mais internos do caule, por isso é mais difícil de retirá-los da planta. Algumas plantas que possuem espinhos são o limoeiro e a laranjeira. É importante lembrar que as roseiras não possuem espinhos verdadeiros, e sim acúleos, que podem ser retirados com facilidade da planta.
Na natureza encontramos alguns caules que são verdes e na maioria das vezes achatados. Esses caules, chamados de cladódios, são adaptados à realização da fotossíntese e geralmente ao armazenamento de água. Os vegetais que possuem esse tipo de caule perderam suas folhas durante sua evolução, transformando-as em espinhos para evitar a perda de água para o ambiente. Esses caules são típicos de climas secos, como nos cactos.
Figura mostrando os rizóforos e os cladódios
Figura mostrando os rizóforos e os cladódios
rizóforo é um tipo de caule que possui gravitropismo positivo, ou seja, desenvolve-se em direção ao solo, na maioria das vezes formando raízes adventícias. É comum encontrar esse tipo de caule nos manguezais.

TIPOS DE CAULE




Rhizophora mangle, planta típica de mangue, possui caule
do tipo rizóforo, antes considerado uma raiz-suporte.
O caule é uma estrutura de sustentação presente em todas as plantas, com exceção das briófitas. Ele propicia, em muitos casos, com que a planta receba melhor a iluminação, aumentando sua taxa fotossintética. Nessa região também encontramos os vasos condutores, que permitem com que o caule faça o intercâmbio de água e substâncias orgânicas entre folhas e raízes.
Muitos caules possuem nós, nos quais são encontradas as gemas laterais. Delas é que são desenvolvidos os ramos, juntamente com as folhas. Entre um nó e outro, temos os entrenós. Na extremidade superior, há a gemaapical, contendo primórdios foliares, de onde se desenvolverão as folhas.
Caules podem ser do tipo:
- Tronco: aéreo, ereto e robusto, geralmente com ramificações. Ex.: goiabeira.

- Haste: caule aéreo mais flexível e delicado. Ex.: pé-de-feijão.

- Colmo: caule cilíndrico não ramificado cujos nós são bem aparentes e os entrenós formam gomos. Ex.: cana-de-açúcar.

- Estipe: caule cilíndrico espesso, nos quais os nós são bem aparentes, geralmente sem ramos laterais. São encontradas folhas em seu ápice. Ex.: palmeira.

- Rizóforo: crescem em direção ao solo, algumas vezes formando raízes adventícias. Ex.: plantas de mangue.

- Volúvel: caule aéreo fino e longo, com pouca rigidez. Por isso, tende a se enrolar em suportes mais rígidos. Ex.: jasmim.

- Rastejante do tipo sarmento: caule aéreo fino, longo e com pouca rigidez. Por tal motivo, cresce rente ao solo, fixando-se por meio de raízes. Ex.: aboboreira.

- Rastejante do tipo estolho: caule aéreo fino, longo e com pouca rigidez. Por isso, cresce rente ao solo, fixando-se por meio de raízes, em vários pontos. Se for rompida a região que liga um enraizamento a outro, forma-se uma nova planta, por propagação vegetativa. Ex.: morangueiro.

- Cladódio: caule aéreo modificado, a fim de executar função fotossintética e/ou armazenar água. Ex.: cactos.

- Rizoma: caule subterrâneo que cresce horizontalmente ou rente ao solo. Ex.: samambaia.

- Tubérculo: caule subterrâneo muito nutritivo, rico em gemas. Ex.: batata-inglesa.

- Bulbo: é um caule envolto por folhas subterrâneas modificadas. Ex.: cebola.
 

ANFÍBIOS





ANFÍBIOS



Introdução 
Esta classe de animais vertebrados, composta por sapos, rãs, salamandras aquáticas e as cecílias, foi a primeira a aparecer no planeta terra por volta de 300 milhões de anos. Hoje, habitando algumas ilhas da Indonésia, ainda existem espécimes raros e antigos que viveram na Idade do Carvão, período em que estes animais foram o grupo dominante.
Características principais dos animais anfíbios 
Os anfibios têm a capacidade de viver tanto dentro quanto fora da água, porém, sua pele precisa estar constantemente úmida, pois funciona como  um meio de respiração para este animal. Apesar de quase todos desta classe possuírem pulmões, eles são de estrutura extremamente simples. Tanto a rãs e quanto os sapos possuem ouvidos e um coração de complexidade superior se comparado aos seus ancestrais. 
A forma de vida anfíbia, considerada bastante adaptável, vem evoluindo durante milhares de anos por sua capacidade de habitar a maior parte dos continentes do mundo, exceto a Antártida, que possui condições climáticas extremamente rigorosas para quase todo o tipo de vida. 
No Brasil podemos encontrar estes seres em várias regiões,inclusive na região da Mata Atlântica, que com uma biodiversidade ainda maior do que a da Floresta Amazônica, possui sua fauna formada principalmente por anfíbios (grande variedade de anuros), além, é claro, de outras vidas como os mamíferos canídeos e aves das mais diversas. É uma das áreas mais sujeitas à precipitação no Brasil, com chuvas orográficas que caem em função das elevações do planalto e das serras, o que torna este um habitat perfeito para a categoria estudada. 
No mundo todo há cerca de 4800 espécies de sapos. A maioria deles vive dentro ou próximo a uma fonte de água, muito embora existam aqueles que vivam em ambientes úmidos,mas que não são considerados ambientes aquáticos. A necessidade por água é mais premente para os ovos e os girinos do adulto, que vivem somente em ambiente líquido respirando através de guelras, assim como os peixes. Contudo, algumas espécies utilizam poças temporárias com água coletada nos ramos de plantas. Durante seu desenvolvimento ocorrem alterações genéticas que fazem com que as guelras deem lugar ao pulmão. 
Cerca de 4000 espécies fazem parte do grupo moderno destes vertebrados, sendo suas três principais categorias: os Caudata, chamados também de anfíbios com caudas, aqui estão as salamandras e sirenídios; Anura, são aqueles que não possuem cauda, como as rãs e os sapos; e ainda os Gmnofiona ou Apoda, são aqueles que possuem o formato de verme. 
Curiosidades: 
A palavra anfíbio, como adjetivo, significa qualquer coisa ou ser capaz de viver ou movimentar-se tanto em terra firme como na água. Exemplo: um veículo anfíbio. 
Observada como substantivo, esta mesma palavra refere-se a qualquer espécie de animal vertebrado da Classe Anfíbia. 
O termo anfíbio vem do grego e tem como significado "duas vidas". Um exemplo é o sapo, que nasce como girino, sobrevivendo somente dentro da água, mas que, depois de adulto, perde a cauda e se transforma em um Anuro, ordem dos sapos, rãs e pererecas. Este termo é bastante antigo e faz referência principal aos sapos, rãs e pererecas (por isso o nome).

Classificação Científica dos Anfíbios:
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Amphibia
Ordem: Anura
Família: diversas

ÁCIDOS E BASE ..NO MEU COTIDIANO

ÁCIDOS:


Ácido sulfúrico (H2SO4): ácido forte (altamente corrosivo) consumido em enormes quantidades na indústria petroquímica, na fabricação de papel, corantes e baterias de automóveis. 

Ácido fosfórico (H3PO4): os sais (fosfatos e superfosfatos) derivados deste ácido têm grande aplicação como fertilizantes na agricultura. 





Ácido fluorídrico (HF):  esse ácido possui a capacidade de corroer o vidro, sendo por isso armazenado apenas em frascos de polietileno. 

Em virtude de propriedade de corrosão, o ácido fluorídrico é usado para gravar sobre vidro. Os vidros de automóveis têm uma numeração na parte inferior, esta é gravada com o auxílio desse ácido. 

Ácido nítrico (HNO3): um dos ácidos mais fabricados e consumidos pela indústria. 




Utilização: fabricação de explosivos, como nitroglicerina (dinamite), trinitrotolueno (TNT), trinitrocelulose (algodão pólvora), salitre (NaNO3, KNO3) e da pólvora negra (salitre + carvão + enxofre). 

Ácido clorídrico (HCl): reagente muito usado na indústria e no laboratório. 


Ácido acético (CH3COOH):  ácido componente do vinagre, tempero indispensável na cozinha, usado no preparo de saladas e maioneses. 


Ácido carbônico (H2CO3): as águas e refrigerantes gaseificados têm seu diferencial (mais refrescante) graças a este ácido, ele é formado na reação do gás carbônico com a água: 


CO2 + H2O → H2CO3



BASES:

Hidróxido de Sódio  (NaOH): Conhecida também como soda cáustica, essa substância é utilizada na fabricação do sabão, celofane, detergentes e raiom, produtos para desentupir pias e ralos, e também no processo de extração de celulose nas indústrias de papel, etc.



Hidróxido de Magnésio (Mg(OH)2): Está presente na solução que é comercializada com o nome de “leite de magnésia”, produto utilizado como laxante e antiácido estomacal. 


Hidróxido de Cálcio (Ca (OH)2): Conhecida como cal hidratada ou cal extinta, essa substância é usada na construção civil: na preparação de argamassa (areia + cal) e na caiação (pintura a cal); as indústrias açucareiras utilizavam o hidróxido de cálcio na purificação do açúcar comum. 

Hidróxido de Amônio (NH4OH): Essa substância é obtida em solução aquosa do gás de amônia e comercializada como amoníaco. É usado na fabricação de produtos de limpeza doméstica, na revelação de filmes fotográficos, em detergentes, na indústria têxtil, etc. 


Hidróxido de Potássio (KOH): Conhecida como potassa cáustica, é usada para alvejamento, na fabricação de sabões moles e no processamento de certos alimentos.

Ácidos e Bases