CIÊNCIA E VIDA!!

CIÊNCIA E VIDA!!

domingo, 25 de abril de 2010


As idéias de Oparin

1) A idade aproximada da Terra é de 4,5 bilhões de anos, tendo a crosta se solidificado há uns 2,5 bilhões de anos.

2) A composição da atmosfera primitiva foi provavelmente diferente da atual; não havia nela O2 ou N2; existia amônia (NH3), metano (CH4), vapor de água (H2O) e hidrogênio (H2).

3) O vapor de água se condensou à medida que a temperatura da crosta diminuiu. Caíram chuvas sobre as rochas quentes, o que provou nova evaporação, nova condensação e assim por diante. Portanto, um ativo ciclo de chuvas.

4) Radiações ultravioleta e descargas elétricas das tempestades agiram sobre as moléculas da atmosfera primitiva: algumas ligações químicas foram desfeitas, outras surgiram; apareceram assim novos compostos na atmosfera, alguns dos quais orgânicos, como os aminoácidos, por exemplo.

5) Aminoácidos e outros compostos foram arrastados pela água até a crosta ainda quente. Compostos orgânicos combinaram-se entre si, formando moléculas maiores, como os “proteinóides” (ou substâncias similares a proteínas).

6) Quando a temperatura das rochas tornou-se inferior a 100oC, já foi possível a existência de água líquida na superfície do globo: os mares estavam se formando. As moléculas orgânicas foram arrastadas para os mares. Na água, as probabilidades de encontro e choques entre moléculas aumentaram muito; formaram-se agregados moleculares maiores, os coacervados.

7) Os coacervados ainda não são seres vivos; no entanto eles continuam se chocando e reagindo durante um tempo extremamente longo; algum coacervado pôde casualmente atingir a complexidade necessária (lembre-se de que a diferença entre vida e não vida é mera questão de organização). Daí em diante, se tal coacervado teve a propriedade de duplicar-se, pode-se admitir que surgiu a vida, mesmo que sob uma forma extremamente primitiva.

Num certo lugar do aparelho, a mistura era submetida a descargas elétricas constantes, simulando os “raios” das tempestades que se acredita terem existido na época. Um pouco adiante, a mistura era esfriada e, ocorrendo condensação, tornava-se novamente líquida. Ao fim da semana, a água do reservatório, analisada pelo método da cromatografia, mostrou a presença de muitas moléculas orgânicas, entre as quais alguns aminoácidos.

Miller, com esta experiência, não provava que aminoácidos realmente se formaram na atmosfera primitiva; apenas demonstrava que, caso as condições de Oparin tivessem se verificado, a síntese de aminoácidos teria sido perfeitamente possível.

Fox, em 1957, realiza a seguinte experiência: aquece uma mistura seca de aminoácidos e verifica que entre muitos deles acontecem ligações peptídicas, formando-se moléculas semelhantes a proteínas (lembre-se de que na ligação peptídica ocorre perda de água ou desidratação). Os resultados de Fox reforçam a seguinte idéia: se, de fato, aminoácidos caíram sobre as rochas quentes, trazidos pela água da chuva, eles poderiam ter sofrido combinações formando moléculas maiores, os proteinóides, que acabariam sendo carregadas aos mares em formação. Percebe-se que Fox tenta testar parte das idéias de Oparin, e seu ponto de partida foi, sem dúvida, a experiência de Miller.

A química dos colóides explica e prevê a reunião de grandes moléculas em certas condições, formando os agregados que chamamos coacervados.

É evidente, porém, que a última etapa da hipótese de Oparin nunca poderá ser testada em laboratório; em outros termos, para conseguirmos que um entre trilhões de coacervados se transformasse, por acaso, em um ser vivo muito simples, teríamos de dispor de um laboratório tão grande quanto os mares primitivos, que contivesse, portanto, um número infinitamente grande de coacervados; além disso, teríamos de dispor de um tempo infinitamente grande, que possibilitasse inúmeras colisões e reações químicas que foram necessárias para se obter pelo menos um sucesso.

Será que, devido à impossibilidade de teste experimental, devemos repelir “a priori” esta fase? Podemos pelo menos pensar nela em termos estatísticos. Vamos dar a palavra a um célebre biólogo, George Wald, que examinou minuciosamente o assunto.

sábado, 24 de abril de 2010

As Origens da Vida (01/09)



Os experimentos de Pasteur

Somente por volta de 1860, com os experimentos realizados por Louis Pasteur (1822 – 1895), conseguiu-se comprovar definitivamente que os microorganismos surgem a partir de outros preexistentes.



Os experimentos de Pasteur estão descritos e esquematizados na figura abaixo:

A ausência de microrganismos nos frascos do tipo “pescoço de cisne” mantidos intactos e a presença deles nos frascos cujo “pescoço” havia sido quebrado mostram que o ar contém microorganismos e que estes, ao entrarem em contato com o líquido nutritivo e estéril do balão, desenvolvem-se. No balão intacto, esses microorganismos não conseguem chegar até o líquido nutritivo e estéril, pois ficam retidos no “filtro” formado pelas gotículas de água surgidas no pescoço do balão durante o resfriamento. Já nos frascos em que o pescoço é quebrado, esse “filtro” deixa de existir, e os micróbios presentes no ar podem entrar em contato com o líquido nutritivo, onde encontram condições adequadas para seu desenvolvimento e proliferam.

A hipótese da biogênese passou, a partir de então, a ser aceita universalmente pelos cientistas.

Os experimentos de Needham e Spallanzani



Em 1745, o cientísta inglês John T. Needham (1713-1781) realizou vários experimentos em que submetia à fervura frascos contendo substancias nutritivas. Após a fervura, fechava os frascos com rolhas e deixava-os em repouso por alguns dias. Depois ao examinar essas soluções ao microscópio, Needham observava a presença de microorganismos.

A explicação que ele deu a seus resultados foi de que os microorganismos teriam surgido por geração espontânea. Ele dizia que a solução nutritiva continha uma “força vital” responsável pelo surgimento das forças vivas.

Posteriormente, em 1770, o pesquisador italiano Lazzaro Spallanzani (1729-1799) repetiu os experimentos de Needham, com algumas modificações, e obteve resultados diferentes.

Spallanzani colocou substâncias nutritivas em balões de vidro, fechando-os hermeticamente. Esses balões assim preparados eram colocados em calderões com água e submetidos à fervura durante algum tempo. Deixava resfriar por alguns dias e então ele abria os frascos e observava o líquido ao microscópio. Nenhum organismo estava presente.

Spallanzani explicou que Needham não havia fervido sua solução nutritiva por tempo suficientemente longo para matar todos os microrganismos existentes nela e, assim, esterelizá-la. Needham respondeu a essas críticas dizendo que, ao ferver por muito tempo as substâncias nutritivas em recipientes hermeticamente fechados, Spallanzani havia destruído a “força vital” e tornado o ar desfavorável ao aparecimento da vida.

Nessa polêmica, Needham saiu fortalecido.

EXPERIMENTOS:
Francesco Redi – séc XVII -> a vida só se origina a partir de outra preexistente, desde que encontre meio favorável ao seu desenvolvimento (Biogênese).
Anton Leeuwenhoek - (poucos anos depois) -> aperfeiçoou o microscópio, revelando que os microorganismos tivera seus próprios meios de reprodução.
Louis Pasteur - ± 1895 -> Provou com seus experimentos que um meio estéril em contato com o ar contaminado, permitia a proliferação de microorganismos, logo, a teoria da abiogênese caiu por terra.
Resolvido este problema a Ciência depara-se com outro enigma: "Se a vida surge de vida preexistentes, como e quando apareceu o primeiro ser vivo?"
Nesse sentido, surgiram várias hipóteses na qual a heterotrófica é mais aceita apesar de concordar com a abiogênese no sentido de ser originada de matéria bruta, mais por outro lado admite uma evolução mais lenta e que necessitaria de matéria orgânica pré-fabricada para garantir sua sobrevivência.
A Terra com aproximadamente 5 bilhões de anos só começou a ser povoada 3,5 bilhões de anos atrás, quando ela criou meios favoráveis para desenvolvimento de seres vivos. A partir de 1954 os cientistas Miller, Fox e Calvin reproduziram através de experimentos as condições prováveis de vida na atmosfera primitiva, nos quais demonstraram a possibilidade da formação de compostos orgânicos (aminoácidos, proteínas e carboidratos) que naquele período seriam arrastados pelas águas das chuvas até os mares primitivos e lá se depositariam misturados as águas e a outros compostos orgânicos e inorgânicos que ao seu tempo foram se englobando, constituindo a base física na qual se formaria a vida.
O surgimento da vida seria dada através da energia extraída de carboidratos pelo processo de fermentação (respiração aeróbia), dando possibilidades para que surgissem nucleotídeos, ácidos nucléicos, onde favoreceria o surgimento de um ambiente equilibrado dotado de capacidade de auto duplicação. Com o tempo, a escassez de energia e matéria-prima faria com que a vida criasse outra forma de sobrevivência no qual a energia solar passaria a ser aproveitada dando origem aos primeiros seres autrótofos (produzem seus próprios alimentos ), com isso a Terra passaria a conhecer uma novo gás – Oxigênio, que propiciaria o aparecimento de seres aeróbicos, capazes de extrair energia de alimentos e com rendimentos superiores ao processo fermentativo.
Até meados do século XIX os cientistas acreditavam que os seres vivos eram gerados espontaneamente do corpo de cadáveres em decomposição; que rãs, cobras e crocodilos eram gerados a partir do lodo dos rios.
Essa interpretação sobre a origem dos seres vivos ficou conhecida como hipótese da geração espontânea ou da abiogênese (a= prefixo de negação, bio = vida, genesis = origem; origem da vida a partir da matéria bruta).
Pesquisadores passaram, então, a contestar a hipótese de geração espontânea, apresentando argumentos favoráveis à outra hipótese, a da biogênese, segundo a qual todos os seres vivos originam-se de outros seres vivos preexistentes.
Os experimentos de Redi
Em 1668, Francesco Redi (1626 -1697) investigou a suposta origem de vermes em corpos em decomposição. Ele observou que moscas são atraídas pelos corpos em decomposição e neles colocam seus ovos. Desse ovos surgem as larvas, que se transformam em moscas adultas. Como as larvas são vermiformes, os “vermes” que ocorrem nos cadáveres em decomposição nada mais seriam que larvas de moscas. Redi concluiu, então, que essas larvas não surgem espontaneamente a partir da decomposição de cadáveres, mas são resultantes da eclosão dos ovos postos por moscas atraídas pelo corpo em decomposição.


Geração espontânea ou abiogênese
Até meados do século XIX os cientistas acreditavam que os seres vivos eram gerados espontaneamente do corpo de cadáveres em decomposição; que rãs, cobras e crocodilos eram gerados a partir do lodo dos rios.
Essa interpretação sobre a origem dos seres vivos ficou conhecida como hipótese da geração espontânea ou da abiogênese (a= prefixo de negação, bio = vida, genesis = origem; origem da vida a partir da matéria bruta).
Pesquisadores passaram, então, a contestar a hipótese de geração espontânea, apresentando argumentos favoráveis à outra hipótese, a da biogênese, segundo a qual todos os seres vivos originam-se de outros seres vivos preexistentes.

ABIOGENESE E BIOGENESE
Introdução
A Vida na Terra terá surgido á cerca de 3400 M.a., como o parecem demonstrar os fósseis de procariontes encontrados na África do Sul. As células eucarióticas terão surgido há cerca de 2000 a 1400 M.a., seguidas dos organismos multicelulares há cerca de 700 M.a. Neste espaço de tempo os fósseis são abundantes, indicando um processo evolutivo rápido.
Todas as evidências parecem apontar para que os seres eucariontes terão tido origem em seres procariontes. A principal teoria actual considera que alguns dos organitos característicos das células eucarióticas tiveram origem em procariontes que se adaptaram à vida intracelular por endossimbiose.
Abiogénese
Até ao século XIX considerava-se que todos os seres vivos existentes se apresentavam como sempre tinham sido. Toda a Vida era obra de uma entidade toda poderosa, facto que servia para mascarar o facto de não existirem conhecimentos suficientes para se criar uma explicação racional.
Esta explicação, o Criacionismo, no entanto, já no tempo da Grécia antiga não era satisfatória. De modo a contornar a necessidade de intervenção divina na criação das espécies, surgem várias teorias alternativas, baseadas na observação de fenómenos naturais, tanto quanto os conhecimentos da época o permitiam.
Aristóteles elaborou uma dessas teorias, cuja aceitação se manteve durante séculos, com a ajuda da Igreja Católica, que a adoptou. Esta teoria considerava que a Vida era o resultado da acção de um princípio activo sobre a matéria inanimada, a qual se tornava, então, animada. Deste modo, não haveria intervenção sobrenatural no surgimento dos organismos vivos, apenas um fenómeno natural, a geração espontânea.
Estas ideias perduraram até á era moderna, pois Van Helmont (1577 – 1644) ainda considerava que os “cheiros dos pântanos geravam rãs e que a roupa suja gerava ratos, adultos e completamente formados”.
Também era considerado acertado pelos naturalistas que os intestinos produzissem espontaneamente vermes e que a carne putrefacta gerasse moscas.
Todas estas teorias consideravam possível o surgimento de Vida a partir de matéria inanimada, fosse qual fosse o agente catalisador dessa transformação, daí o estarem englobadas na designação geral de Abiogénese.

Biogénese
No século XVII Francisco Redi, naturalista e poeta, pôs em causa as ideias de Aristóteles, negando a existência do princípio activo e defendendo que todos os organismos vivos surgiam a partir de inseminação por ovos e nunca por geração espontânea.
Para demonstrar a veracidade da sua teoria, Redi realizou uma experiência que se tornou célebre pelo facto de ser a primeira, registada, a utilizar um controlo. Colocou carne em 8 frascos. Selou 4 deles e deixou os restantes 4 abertos, em contacto com o ar.
Em poucos dias verificou que os frascos abertos estavam cheios de moscas e de outros vermes, enquanto que os frascos selados se encontravam livres de contaminação.
Esta experiência parecia negar, inequivocamente a abiogénese de organismos macroscópicos, tendo sido aceite pelos naturalistas da época.
No entanto, a descoberta do microscópio veio levantar a questão novamente. A teoria da abiogénese foi parcialmente reabilitada pois parecia a única capaz de explicar o desenvolvimento de microrganismos visíveis apenas ao microscópio.
Esta situação manteve-se até ao final do século XVIII, quando o assunto foi novamente debatido por dois famosos cientistas da época, Needham e Spallanzani.
Needham utilizou várias infusões, que colocou em frascos. Esses frascos foram aquecidos e deixados ao ar durante alguns dias. Observou que as infusões rapidamente eram invadidas por uma multitude de microrganismos. Interpretou estes resultados pela geração espontânea de microrganismos, por acção do princípio activo de Aristóteles.
Spallanzani usou nas suas experiências 16 frascos. Ferveu durante uma hora diversas infusões e colocou-as em frascos. Dos 16 frascos, 4 foram selados, 4 fortemente rolhados, 4 tapados com algodão e 4 deixados abertos ao ar. Verificou que a proliferação de microrganismos era proporcional ao contacto com o ar. Interpretou estes resultados com o facto de o ar conter ovos desses organismos, logo toda a Vida proviria de outra, pré-existente.
No entanto, Needham não aceitou estes resultados, alegando que a excessiva fervura teria destruído o principio activo presente nas infusões.
A polémica manteve-se até 1862, quando o francês Louis Pasteur, pôs definitivamente termo á ideia de geração espontânea com uma série de experiências conservadas para a posteridade pelos museus franceses.
Pasteur colocou diversas infusões em balões de vidro, em contacto com o ar. Alongou os pescoços dos balões á chama, de modo a que fizessem várias curvas. Ferveu os líquidos até que o vapor saísse livremente das extremidades estreitas dos balões. Verificou que, após o arrefecimento dos líquidos, estes permaneciam inalterados , tanto em odor como em sabor. No entanto, não se apresentavam contaminados por microrganismos.
Para eliminar o argumento de Needham, quebrou alguns pescoços de balões, verificando que imediatamente os líquidos ficavam infestados de organismos. Concluiu, assim, que todos os microrganismos se formavam a partir de um qualquer tipo de partícula sólida, transportada pelo ar.
Nos balões intactos, a entrada lenta do ar pelos pescoços estreitos e encurvados provocava a deposição dessas partículas, impedindo a contaminação das infusões.
Ficou definitivamente provado que, nas condições actuais, a Vida surge sempre de outra Vida, pré-existente.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Química: Estudo do Átomo - parte 02a (Prof. Toid)

http://">

Aulas de química

ttp://">
">

Reino Monera:Pertencem a esse reino os organismos procariontes, unicelulares, autótrofos por absorção. São as bactérias e as cianofíceas ( algas azuis). Cianofíceas-Organismos também unicelulares e capazes de formar colônias que possuem, sempre, pigmentos fotossintetizantes, principalmente ficocianina, que lhes atribui a cor azulada.Quando aquáticas, ou seja, marinhas e de água doce, constituem parte do fitoplâncton, sendo importantes nas cadeias alimentares. No ambiente terrestre estão presentes em locais úmidos ou associadas a fungos, formando liquens.
Bactérias são organismos unicelulares capazes de formar, em alguns casos, um conjunto de células associadas denominadas colônias. Apresentam ampla distribuição nos mais variados ambientes do planeta, podendo ser terrestres, aquáticas ou ainda vivendo em associações com utrosorganismos. Quanto à forma, podem ser esféricas (cocos), como bastonetes (bacilos) espiraladas (espirilos) ou como vírgulas (vibriões). Quanto à nutrição, podem ser autótrofas – capazes de produzir alimento – ou heterótrofas – quando se alimentam de uma fonte externa. As bactérias autótrofas, por sua vez, podem ser fotossintetizantes (aquelas que realizam fotossíntese utilizando a energia luminosa) ou quimiossintetizantes (aquelas que realizam fotossíntese utilizando a energia liberada em reações de oxirredução para produzir seu alimento).As bactérias heterótrofas podem se alimentar de matéria orgânica morta, sendo denominadas saprófitas, ou de animais e plantas, sendo enominadas patogênicas (causadoras de doenças).

Reino Protista:Os organismos unicelulares eucariontes, representados pelos protozoários - como amebas e paramécios - e certas algas unicelulares - como euglenofíceas, pirrofíceas e crisofíceas -, constituem o reino Protista.Sendo eucariontes, os protistas são portadores de núcleo individualizado - delimitado por membrana nuclear denominada carioteca - e de orgelas citoplasmáticas bem definidas. Essas características permitem a distinção entre protistas e moneras. A classificação dos protozoáriosOs protozoários podem ser fixos ou se deslocar através de cílios, flagelos ou pseudópodes. De acordo com o tipo e a presença ou não dessas organelas locomotoras, os protozoários classificam-se em:rizópodes ou sarcodíneos - locomovem-se através de pseudópodes.flagelados ou mastigóforos - locomovem-se através de flagelos.ciliados - locomovem-se através de cílios;esporozoários - desprovidos de organelas locomotoras. A malária-No início da década de 90, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o número de pessoas atingidas pela malária era da ordem de 100 milhões em todo mundo. Essa realidade coloca a malária como uma das doenças infecciosas mais importantes da atualidade.Também conhecida como maleita, impaludismo ou febre palustre, a malária foi durante algum tempo uma doença atribuída à presença do ar "contaminado" de locais pantanosos. A própria palavra malária, de origem italiana, significa "mau ar". Sabe-se hoje que essa enfermidade é causada por várias espécies de esporozoários do gênero Plasmodium. No Brasil, em determinadas regiões, a malária tem caráter endêmico, isto é, existe constantemente nesses locais, atingindo um número significativo de pessoas.A duração do ciclo corresponde ao tempo que os parasitas levam para completar o mecanismo reprodutivo no interior da hemácias. A febre terçã benigna e a febre quartã raramente são fatais, ao contrário da febre terçã maligna, que geralmente leva o doente à morte.A malária provoca lesões no fígado, no baço e em outros órgãos, além de intensa anemia, fato que se explica pela destruição maciça de hemácias.Os métodos mais comuns de profilaxia da malária são: tratamento das pessoas doentes combate a larvas do mosquito em regiões alagadas, por meio de drenagens, inseticidas ou inimigos naturais (peixes larvófagos, como o Gambusia affinis, conhecido como guaru-guaru); recursos que evitem o acesso de mosquitos às moradias - uso de telas em portas e janelas, de cortinados nas camas ou de inseticidas. Trypanosoma cruzi-O agente etiológico (causador) da doença de Chagas. Esse protozoário tem como reservatório natural animais silvestre, como gambás, tatus, morcegos, preguiças, macacos e outros. Ao sugar o sangue desses animais, insetos como o Triatoma infestans e o Panstrongylus megistus, conhecido popularmente como barbeiro, chupança, bicho-de-parede, adquirem o parasita e se transformam em vetores da doença de Chagas

O Reino Animalia abrange todos os animais, por possuírem características comuns: organismos eucariontes multicelulares heterótrofos, além de obter seus alimentos do meio onde vivem, por ingestão. Porém é possível encontrar algumas exceções entre os animais devido a fatores como a adaptação, como por exemplo, os endoparasitas que perderam a capacidade de ingerir alimentos e os obtêm por absorção direta dos líquidos do corpo do hospedeiro. O ramo da Biologia que estuda os animais é a Zoologia (zoo = animal; logia = estudo).
Se comparado com outros reinos de seres vivos, a variedade do Reino Animal é muito grande. São aproximadamente 35 os filos animais.
Os animais podem ser provenientes de colônias de protistas flagelados, semelhante às células flageladas encontradas nos animais com estrutura mais simples, as esponjas. Posteriormente, teria aparecido o fenômeno da gastrulação, que possibilitou a diferenciação dos tecidos e do sistema digestório, condições estas que não existiam nas esponjas.Geralmente, os animais possuem locomoção, órgãos dos sentidos e sistema nervoso, o que auxilia a localização do alimento e a coordenação dos movimentos.Os animais podem se dividir em dois grandes grupos: o dos invertebrados, que não possuem vértebras, e o dos vertebrados, que as possuem.Os animais diblásticos aparecem primeiramente, estes são representados pelos cnidários (medusas e corais). Os triblásticos, que constituem todos os outros animais apareceram depois.Grande parte dos animais apresenta simetria bilateral (corpo dividido em duas metades simétricas), o que propicia o equilíbrio e diminui a resistência do ar ao movimento.Os animais com simetria radial (corpo dividido em vários planos de simetria) são chamados radiados, e são representados pelos cnidários

Classificação dos Animais
Os protozoários são 20 mil espécies e essencialmente animais unicelulares de dimensões microscópicas, tanto de vida livre ou parasitária. de reprodução sexuada e assexuada. Se subdividem em 4 classes: mastigóforos, que se locomovem por meio de flagelos; sarconídeos, esporozoários, deprovidos de organelas locomotoras, possuem vida parasitária e causam patologias; os cilióforos tem a locomoção feita por cílios.A ameba pertence a classe dos sarconídeos, sendo a forma de vida mais rudimentar conhecida na escala animal. De natureza gelatinosa, seu formato muda constantemente e se alimenta apenas se aproximando e envolvendo o próprio alimento, mais parecendo uma partícula de matéria que um ser vivo. Acima desse grupo temos os metazoários que ainda são subdivididos em 2 grandes grupos: acelomados e celomados. O celoma é uma cavidade geral formada no mesoderma.Poríferos - São 2,5 mil espécies, também chamados de espongiários, são os mais simples dos animais pluricelulares. Quase todos em vida marinha, de pequeno número na água doce e semelhantes a esponja doméstica.Celenterados - 10 Mil espécies, aquáticos. Ex. anêmonas do mar, hidras e as águas-vivas. As últimas, cujo tipo adulto é melhor denominado de medusa, é encontrado próximo as praias e temidas por suas células urticantes.Platelmintos - 6,5 Mil espécies, denominadas genericamente de vermes, por serem rastejantes e repugnantes. De corpo achatado, cabeça com ventosas e tubo digestivo com um único orifício. Compreendem 4 classes: tuberlários (que vivem na água doce), trematóides, entre os quais, o caramujo da esquitossomose, cestóides (tênia ou solitária) e nemertinos.Nematelmintos - 3,5 mil espécies. São vermes cilíndricos, fimos, compridos e moles, afilados nas 2 estremidades. O corpo não apresenta divisão e pode atingir até 1 metro de comprimento e outros com dimensões insignificantes. Se dividem em 2 classes: nematóides e acantocéfalos. Entre os primeiros figuram os ancilosmos, causadores de amarelão, os áscaris (lombriga comum) e os oxiúros.Anelídeos - 5 Mil espécies. Vermes mais evoluídos, possuem corpo segmentado. A maioria vive na água salgada, alguns na doce e outros no solo. A minhoca e a sanguessuga são os tipos mais conhecidos. Equinodermes - 6 Mil espécies. São metazoários de simetria radiada e esqueleto dérmico calcário, cuja superfície exterior é geralmente coberta de espinhos móveis ou fixos. são animais marinhos de vida livre e reprodução sexuada. Possuem aparelho digestivo bem desenvolvido, compreendendo boca, estômago, intestino e ânus. São eles: Crinóides (lírio do mar), asteróides (estrelas do mar) equinóides (ouriço do mar), ofiuróides (serpentes do mar) e holotoróides (pepino do mar).

VÍRUS
Os vírus são formados por uma capa de proteína que envolve os ácidos nucléicos(DNA e RNA).Os vírus são macroscópicos ,não tem organização celular e não se alimentam.Eles são formados apenas por uma molécula de ácidos nucléicos envolvida por uma camada de proteína, chamada capsideo.Alguns vírus tem estrutura para penetrar as células, como bacteriófago, que tem cauda e fibras de cauda.Devido a falta de organóides celulares, os vírus só conseguem se reproduzir no interior das células vivas, portanto,são parasitas obrigatórios.Como não são formados por células, eles não se encaixam em nenhum reino descrito.As doenças virais-Os vírus são os agentes infecciosos mais pequenos que se conhecem. Quando penetram nas células vivas, provocam geralmente a sua morte, mas, outras vezes, o seu ácido nucléico une-se ao da célula e os novos vírus só são produzidos passado muito tempo. Em outros casos, a célula infectada pelo desordenadamente até formar um tumor. Qualquer ser vivo pode ser infectado pelos vírus: bactérias, protistas, fungos, animais e plantas. A gripe, a constipação, a raiva, a hepatite e a sida, são alguma das doenças humanas provocadas por vírus.As doenças viróticas que mais acometem o organismo humano são as seguintes: Gripe, Catapora ou Varicela, Caxumba, Dengue, Febre Amarela, Hepatite, Rubéola, Sarampo, Varíola, Herpes simples e Raiva.Existem vacinas para prevenir alguns tipos de vírus, como o da poliomielite(paralisia infantil), porém, para outros, como o da Aids, ainda não há.

SISTEMA REPRODUTOR FEMININO:
O sistema reprodutor feminino é composto pelos ovários, tubas uterinas (trompas de falópio), útero e vagina.
Ovários-Nos ovários ocorre a produção de hormônios, como, por exemplo, os hormônios sexuais femininos (estrógenos e progesterona) e ovócitos secundários (células que se tornam óvulos, ou ovos, caso haja fertilização).
Trompas de Falópio-Através da trompas de falópio, também conhecidas como tubas uterinas, o óvulo é coletado da cavidade abdominal, após ser expelido do ovário (ovulação), e, uma vez coletado, é conduzido em direção ao útero. Normalmente a fertilização ocorre ainda em seu interior.
Útero-É no útero que se fixará o óvulo fertilizado, ocorrendo, então, o desenvolvimento da gestação até seu final, quando ocorre o trabalho de parto.
Vagina-É através da vagina que os espermatozóides são introduzidos no sistema reprodutor feminino, além disso, é neste órgão que se localiza o canal de nascimento.

SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO:
O sistema reprodutor masculino é composto pelos testículos, epidídimo, ductos deferentes, vesícula seminal, próstata e pênis.
Testículos-Nos testículos ocorre a produção de espermatozóides e também a produção de testosterona (hormônio sexual masculino).Epidídimo-É no ducto epidídimo que ocorre a maturação dos espermatozóides, além disso, este ducto também armazena os espermatozóides e os conduzem ao ducto deferente através de movimentos peristálticos (contração muscular).Ductos deferentes-Os ductos deferentes têm a função armazenar os espermatozóides e de transporta-los em direção à uretra, além disso, ela ainda é responsável por reabsorver aqueles espermatozóides que não foram expelidos.Vesícula Seminal-As vesículas seminais são glândulas responsáveis por secretar um fluído que tem a função de neutralizar a acidez da uretra masculina e da vagina, para que, desta forma, os espermatozóides não sejam neutralizados.
Próstata-A próstata é uma glândula masculina de tamanho similar a uma bola de golfe. É através da próstata que é secretado um líquido leitoso que possui aproximadamente 25% de sêmen.
Pênis-É através do pênis (uretra) que o sêmen é expelido. Além de servir de canal para ejaculação, é através deste órgão que a urina também é expelida.Uretra-Canal condutor que, no aspecto da reprodução, possui a função de conduzir e espelir o esperma durante o processo de ejaculação.
Olá, todos que acessarem poderão ter informações sobre diversos assuntos relacionados a ciências, biologia, química e física.Criei este bolg justamente para poder auxiliar meus atuais e ex. alunos!!!