CIÊNCIA E VIDA!!

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segunda-feira, 29 de outubro de 2012

CLOROPLASTO


Nas plantas com clorofila, cada cloroplasto é um minúsculo laboratório, o mais maravilhoso do Mundo. Nestas pequenas formações microscópicas, a energia procedente da radiação solar desencadeia reações químicas cujos produtos finais são diversos tipos de açúcares, porém, também podem ser gorduras.
As experiências realizadas demonstraram que nestas reações os cloroplastos utilizam comprimentos de onda da luz visível compreendidos entre 400 nm e 720 nm. Apenas algumas reações utilizam os infravermelhos e os ultravioletas. Dentro do espectro absorvido, a clorofila absorve principalmente na zona do vermelho, emitindo a radiação com outros comprimentos de onda. Este facto permite explicar a cor verde da clorofila. A luz vermelha fornece a energia necessária para a fotossíntese.
Portanto, as plantas terrestres captam sobretudo a luz vermelha e refletem a cor complementar, o verde. Nas algas marinhas que vivem a profundidades relativamente grandes (20 m-30 m) ocorre o fenômeno inverso: são coloridas geralmente de vermelho intenso, algas vermelhas, e têm de utilizar o resíduo verde-azulado da luz solar, que ilumina tenuemente o seu espaço vital, já que a água do mar filtra de cima para baixo, consecutivamente, primeiro as radiações vermelhas, depois as alaranjadas, em seguida as amarelas e finalmente também as verdes. Por conseguinte, as algas verdes só podem subsistir à superfície do mar.

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