Os cloroplastos são as maiores e mais proeminentes organelas citoplasmáticas presentes nas células vegetais e podem variar em morfologia, quantidade e posição. São envolvidos por duas membranas, uma externa contendo proteínas que garantem a permeabilidade a pequenas moléculas, e uma interna, com função contrária, ou seja, é impermeável a íons e metabólitos, os quais necessitam de transportadores específicos de membrana para serem carregados, entre ambas as membranas existe o espaço intermembranoso.
Assim como as mitocôndrias, os cloroplastos também produzem a maior parte do ATP necessário para o metabolismo através do uso de energia eletroquímica de prótons para fosforilar ADP em ATP pela ação da enzima ATP-sintetase. Além disso, os cloroplastos contêm DNA, que é circular e codifica parte de suas proteínas, e são organelas semi-autônomas, pois crescem e dividem-se por si mesmas.
Os cloroplastos permitem que as células na presença da luz sejam capazes de remover o carbono do dióxido de carbono do ar e incorporá-lo em suas próprias substâncias, liberando oxigênio da célula concomitantemente, processo esse denominado fotossíntese.
Na fotossíntese, a energia eletromagnética da luz solar é recebida e convertida pelos cloroplastos em energia de ligação química, sendo assim, as plantas são capazes de obter todos os átomos de que necessitam a partir de fontes inorgânicas: o carbono, a partir do dióxido de carbono atmosférico, o hidrogênio e o oxigênio, da água; o nitrogênio, daamônia e dos nitratos do solo, e os outros micronutrientes (nutrientes necessários em pequenas quantidades), a partir de sais inorgânicos do solo. Elas utilizam a energia derivada da luz solar para construir açúcares, nucleotídeos, ácidos graxos, por meios desses átomos citados. Essas moléculas menores são, por sua vez, em proteínas, ácidos nucléicos, lipídios e polissacarídeos, participando da estrutura da planta.
As reações da fotossíntese ocorrem em duas fases. Na primeira, fase luminosa, a energia solar é capturada e armazenada temporariamente como energia de ligação química em pequenas moléculas de NADPH2 e ATP, que agem como carreadores de energia e grupos químicos reativos. Nesse estágio, o gás oxigênio, proveniente da hidrólise é liberado como produto de descarte.
Na segunda, fase obscura, as moléculas que servem como carregadoras de energia são usadas para ajudar no processo de fixação de carbono e de água, disponibilizando, assim, uma reserva útil de energia e de nutrientes.
O resultado líquido de todo o processo de fotossíntese pode ser representado resumidamente na seguinte equação:
O resultado líquido de todo o processo de fotossíntese pode ser representado resumidamente na seguinte equação:
energia luminosa + CO2 + H2O → açúcares + O2+ energia térmica
Os açúcares produzidos, então, são utilizados como fonte de energia e de materiais para a produção das várias outras moléculas orgânicas essenciais à célula vegetal.
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