CIÊNCIA E VIDA!!

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segunda-feira, 29 de outubro de 2012

VACÚOLOS


Os vacúolos
Os vacúolos das células vegetais são interpretados com regiões expandidas do retículo endoplasmático. Em células vegetais jovens observam-se algumas dessas regiões, formando pequenos vacúolos isolados um do outro. Mas, à medida que a célula atinge a fase adulta, esses pequenos vacúolos se fundem, formando-se um único, grande e central, com ramificações que lembram sua origem reticular. A expansão do vacúolo leva o restante do citoplasma a ficar comprimido e restrito à porção periférica da célula. Além disso, a função do vacúolo é regular as trocas de água que ocorrem na osmose.
Em protozoários de água doce existem vacúolos pulsáteis (também chamados contráteis), que exercem o papel de reguladores osmóticos. O ingresso constante de água, do meio para o interior da célula, coloca em risco a integridade celular. A remoção contínua dessa água mantém constante a concentração dos líquidos celulares e evita riscos de rompimento da célula. É um trabalho que consome energia.



 Os vacúolos são estruturas citoplasmáticas de diferentes tamanhos, revestidos por membrana e formados a partir doComplexo de Golgi ou do Retículo Endoplasmático.
De acordo com a função e do tipo de organismo, podem existir três tipos de vacúolos: vacúolos contráteis ou pulsáteis,vacúolos de suco celular e vacúolos digestivos.
Os vacúolos contráteis ou pulsáteis estão presentes nos protozoários  de água doce e são responsáveis pelo equilíbrio osmótico ao eliminarem o excesso de água nas células. Como estes protozoários são hipertônicos com relação ao meio que habitam, suas células absorvem água por osmose. Essa água é encaminhada para o vacúolo contrátil, que se contrai e bombeia o excesso de água para o exterior. Em algumas espécies, este tipo de vacúolo atua também como auxílio na excreção ou na locomoção.
Os protozoários marinhos não sofrem com o problema osmótico, no entanto, apresentam vacúolo: juntamente com a água são eliminadas substâncias tóxicas ou excretas.
Os vacúolos de suco celular  são delimitados por uma membrana lipoprotéica denominada tonoplasto e são exclusivosdas células de algumas algas  e das plantas. Nas células jovens das plantas são pequenos e numerosos, à medida que a célula se desenvolve e cresce, eles se fundem resultando em um grande, único e bem desenvolvido vacúolo.
Dependendo da espécie, este tipo de vacúolo armazena diferentes substâncias: proteínas  (proteoplastos – plastos dereserva protéica em sementes), carboidratos (aminoplastos – plastos de reserva nutritiva nas raízes), antocianinas (pigmentos que dão cor às flores) e toxinas (tanino e nicotina), substâncias de defesa contra predadores.
Os vacúolos digestivos são típicos de células fagocitárias e atuam em associação às enzimas lisossômicas formando outros vacúolos derivados deste processo: vacúolos primários e secundários, ou ainda chamados de vacúolos digestivos e residuais.

RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO


O retículo endoplasmático

Tipos de retículo
O citoplasma das células eucariontes contém inúmeras bolsas e tubos cujas paredes têm uma organização semelhante à da membrana plasmática. Essas estruturas membranosas formam uma complexa rede de canais interligados, conhecida pelo nome de retículo endoplasmático. Pode-se distinguir dois tipos de retículo: rugoso (ou granular) e liso (ou agranular).

Retículo endoplasmático rugoso (RER) e liso (REL)
retículo endoplasmático rugoso (RER), também chamado de ergastoplasma, é formado por sacos achatados, cujas membranas têm aspecto verrugoso devido à presença de grânulos – osribossomos – aderidos à sua superfície externa (voltada para o citosol). Já o retículo endoplasmático liso (REL) é formado por estruturas membranosas tubulares, sem ribossomos aderidos, e, portanto, de superfície lisa.

Os dois tipos de retículo estão interligados e a transição entre eles é gradual. Se observarmos o retículo endoplasmático partindo do retículo rugoso em direção ao liso, vemos as bolsas se tornarem menores e a quantidade de ribossomos aderidos diminuir progressivamente, até deixar de existir.

Funções do retículo endoplasmático
O retículo endoplasmático atua como uma rede de distribuição de substâncias no interior da célula. No líquido existente dentro de suas bolsas e tubos, diversos tipos de substâncias se deslocam sem se misturar com o citosol.
Produção de lipídios
Uma importante função de retículo endoplasmático liso é a produção de lipídios. A lecitina e o colesterol, por exemplo, os principais componentes lipídicos de todas as membranas celulares são produzidos no REL. Outros tipos de lipídios produzidos no retículo liso são os hormônios esteróides, entre os quais estão a testosterona e os estrógeno, hormônios sexuais produzidos nas células das gônadas de animais vertebrados.
Desintoxicação
retículo endoplasmático liso também participa dos processos de desintoxicação do organismo. Nas células do fígado, o REL, absorve substâncias tóxicas, modificando-as ou destruindo-as, de modo a não causarem danos ao organismo. É a atuação do retículo das células hepáticas que permite eliminar parte do álcool, medicamentos e outras substâncias potencialmente nocivas que ingerimos.
Armazenamento de substâncias
Dentro das bolsas do retículo liso também pode haver armazenamento de substâncias. Os vacúolos das células vegetais, por exemplo, são bolsas membranosas derivadas do retículo que crescem pelo acúmulo de soluções aquosas ali armazenadas.
Produção de proteínas
retículo endoplasmático rugoso, graças à presença dos ribossomos, é responsável por boa parte da produção de proteínas da célula. As proteínas fabricadas nos ribossomos do RER penetram nas bolsas e se deslocam em direção ao aparelho de Golgi, passando pelos estreitos e tortuosos canais co retículo endoplasmático liso.

LISOSSOMOS


O que são 
Lisossomos são organelas presentes no citoplasma da grande maioria das células eucariontes. No interior dos lisossomos podemos encontrar grande quantidade de enzimas digestivas.
Onde são formados
Os lisossomos são formados no Complexo de Golgi (outra importante organela presente no citoplasma).
Funções dos lisossomos:
- Fazer a degradação e digestão de partículas originárias do meio exterior às células;
- Reciclar (função de renovação celular) outras organelas celulares que estão envelhecidas. Este processo é conhecido como autofagia.
Enzimas digestivas dos lisossomos
As enzimas digestivas presentes em grande quantidade no interior dos lisossomos, são originadas no retículo endoplasmático rugoso (outra organela presente no citoplasma).

CENTRÍOLO


Os centríolos são organelas citoplasmáticas comuns nas células eucariontes. Eles ficam localizados nas proximidades do núcleo (região denominada centrossomo) onde estão dispostos aos pares e perpendiculares um ao outro.

Essas estruturas possuem organização bem simples, porém indispensáveis ao funcionamento de uma célula, sendo formadas por um conjunto de microtúbulos (constituídos basicamente por proteínas globulares alfa e beta) em arranjo padrão: nove grupos, cada um contendo três microtúbulos interligados por proteínas denominadas dineínas.

Entre as funções desempenhadas, destacam-se:

• Constituição do fuso aromático durante o mecanismo de divisão por mitose e meiose, deslocando-se cada um para extremos opostos da célula, emitindo projeções em formação de feixes filamentosos que se unem à região do centrômero dos cromossomos, que, proporcionalmente, realizam a separação dos cromossomos homólogos ou das cromátides irmãs.

• Formação dos cílios e flagelos, responsáveis por inúmeras atividades, dependendo do tipo de organismo (unicelular ou multicelular), tais como:

- Alga ou protozoário, nos quais os centríolos desenvolvem pequeninos cílios ou flagelos, propiciando, além da locomoção, a absorção de partículas.

- Ou também presentes em algumas células especializadas do corpo humano: no revestimento interno da traqueia (tecido epitelial pseudo estratificado cilíndrico ciliado), removendo impurezas do sistema respiratório; integração de cílios na superfície das células da tuba uterina (transportando o óvulo até o útero); e compondo o flagelo dos gametas masculinos (os espermatozoides).

Como os cílios e os flagelos estão geralmente associados ao mecanismo de locomoção, necessitam de eficácia para gerar propulsão e deslocamento. Em consequência, a estruturação dos microtúbulos situados na base dos centríolos (chamada de corpúsculo basal) possui uma diferenciação. O arranjo, tanto dos cílios quanto dos flagelos, requer um par de microtúbulos centrais, aumentando a resistência do anexo locomotor.

O centríolo Estrutura O centríolo é um organóide que aparece perto do núcleo, no centro de uma região chamada centrosfera.O microscópio eletrônico mostra que cada centríolo é um cilindro, cuja parede é constituída de 27 microtúbulos dispostos em 9 feixes, cada um dos quais com 3 microtúbulos paralelos. Cada célula apresenta 2 centríolos perpendiculares um ao outro. Ocorrência Os centríolos ocorrem em células animais, algas e fungos, não sendo encontrados nas células vegetais superiores. Composição Química Na constituição química dos centríolos aparecem: água, proteínas, carboidratos, lipídios, DNA e RNA. Biogênese Os novos centríolos são produzidos sempre a partir de centríolos preexistentes. Funções Durante a mitose, os centríolos duplicam-se e orientam a formação do fuso mitótico, estrutura responsável pela distribuição dos cromossomos entre as células-filhas. Também atuam na formação dos corpúsculos basais de cílios e flagelos. · Cílios e flagelos – São projeções filimormes, que agem na movimentação de células. Os cílios são curtos e numerosos, enquanto os flagelos são longos e em nu número reduzido. Cílios e flagelos possuem a mesma estrutura, onde aparecem 9 pares de microtubulos dispostos em circulo ao redor de um par central; tais túbulos são envolvidos por um prolongamento da membrana plasmática. Cílios e flagelos inserem-se em estruturas denominadas corpúsculos basais, formações semelhantes aos centríolos. Cílios e flagelos determinam a motilidade de espermatozóides, bactérias, algas e protosoários. Epitélios ciliados promovem a movimentação de partículas, como é o caso das vias respiratórias.O estudo da fisiologia animal evidencia um grande número de exemplos de estruturas ciliadas.

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