CIÊNCIA E VIDA!!

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sábado, 7 de setembro de 2013

ANFÍBIOS EM EXTINÇÃO



NOME POPULAR: Sapinho-de-barriga-vermelha; Flamenguinho
FILO: Chordata
CLASSE: Amphibia
ORDEM: Anura
FAMÍLIA: Bufonidae
STATUS DE AMEAÇA: ameaçada
Estados Brasileiros: RS 

Melanophryniscus macrogranulosus 

NOME POPULAR: Sapinho-narigudo-de-barriga-vermelha (RS)
CLASSE: Amphibia
ORDEM: Anura
FAMÍLIA: Bufonidae
STATUS DE AMEAÇA: ameaçada
Estados Brasileiros: RS

Hyla cymbalum

NOME ATUAL: Hypsiboas cymbalum (Bokermann, 1963)
NOME POPULAR: Perereca
FILO: Chordata
CLASSE: Amphibia
ORDEM: Anura
FAMÍLIA: Hylidae
STATUS DE AMEAÇA: ameaçada
Estados Brasileiros: não consta

Hyla izecksohni

NOME ATUAL: Bokermannohyla izecksohni (Jim & Caramaschi, 1979)
NOME POPULAR: Perereca
FILO: Chordata
CLASSE: Amphibia
ORDEM: Anura
FAMÍLIA: Hylidae
STATUS DE AMEAÇA: ameaçada
Estados Brasileiros: SP

Hylomantis granulosa

NOME POPULAR: Perereca-verde
FILO: Chordata
CLASSE: Amphibia
ORDEM: Anura
FAMÍLIA: Hylidae
STATUS DE AMEAÇA: ameaçada
Estados Brasileiros: não consta

Phrynomedusa fimbriata

NOME POPULAR: aparentemente não existe
FILO: Chordata
CLASSE: Amphibia
ORDEM: Anura
FAMÍLIA: Hylidae
STATUS DE AMEAÇA: extinta
Estados Brasileiros: não consta

Phyllomedusa ayeaye

NOME POPULAR: Perereca-de-folhagem-com-perna-reticulada
FILO: Chordata
CLASSE: Amphibia
ORDEM: Anura
FAMÍLIA: Hylidae
STATUS DE AMEAÇA: ameaçada
Estados Brasileiros: MG 

Scinax alcatraz

NOME POPULAR: Perereca-de-Alcatrazes
FILO: Chordata
CLASSE: Amphibia
ORDEM: Anura
FAMÍLIA: Hylidae
STATUS DE AMEAÇA: ameaçada
Estados Brasileiros: SP

Adelophryne baturitensis Hoogmoed

NOME POPULAR: aparentemente não existe
FILO: Chordata
CLASSE: Amphibia
ORDEM: Anura
FAMÍLIA: Leptodactylidae
STATUS DE AMEAÇA: ameaçada
Estados Brasileiros: não consta

Adelophryne maranguapensis

NOME POPULAR: aparentemente não existe
FILO: Chordata
CLASSE: Amphibia
ORDEM: Anura
FAMÍLIA: Leptodactylidae
STATUS DE AMEAÇA: ameaçada
Estados Brasileiros: não consta

Holoaden bradei

NOME POPULAR: aparentemente não existe
FILO: Chordata
CLASSE: Amphibia
ORDEM: Anura
FAMÍLIA: Leptodactylidae
STATUS DE AMEAÇA: ameaçada
Estados Brasileiros: RJ 

Odontophrynus moratoi

NOME POPULAR: Sapinho
FILO: Chordata
CLASSE: Amphibia
ORDEM: Anura
FAMÍLIA: Leptodactylidae
STATUS DE AMEAÇA: ameaçada
Estados Brasileiros: SP

Paratelmatobius lutzii

NOME POPULAR: aparentemente não existe
FILO: Chordata
CLASSE: Amphibia
ORDEM: Anura
FAMÍLIA: Leptodactylidae
STATUS DE AMEAÇA: ameaçada
Estados Brasileiros: RJ

Physalaemus soaresi 

NOME POPULAR: aparentemente não existe
FILO: Chordata
CLASSE: Amphibia
ORDEM: Anura
FAMÍLIA: Leptodactylidae
STATUS DE AMEAÇA: ameaçada
Estados Brasileiros: não consta

Thoropa lutzi

NOME POPULAR: aparentemente não existe
FILO: Chordata
CLASSE: Amphibia
ORDEM: Anura
FAMÍLIA: Leptodactylidae
STATUS DE AMEAÇA: ameaçada
Estados Brasileiros: ES 

Thoropa petropolitana

NOME POPULAR: aparentemente não existe
FILO: Chordata
CLASSE: Amphibia
ORDEM: Anura
FAMÍLIA: Leptodactylidae
STATUS DE AMEAÇA: ameaçada
Estados Brasileiros: RJ

ANIMAIS EM EXTINÇÃO


A exploração inadequada dos recursos naturais, sem um plano de manejo adequado, tem causado a extinção de centenas de espécies da fauna brasileira.

Extinção no Brasil

O Brasil possui uma lista com 627 espécies ameaçadas de extinção, de acordo com pesquisa realizada em 2008 pelo Ministério do Meio Ambiente. A lista anterior, divulgada em 1989, tinha 218 animais. Essas espécies estão descritas no chamado Livro Vermelho. É alarmante notar que mesmo na categoria criticamente ameaçada, a quantidade de espécies ainda é enorme. São 130 espécies de invertebrados terrestres, 16 anfíbios, 20 répteis, 160 aves, 69 mamíferos, 78 invertebrados aquáticos e 154 peixes. E esta é a grande novidade da lista: agora os peixes estão incluídos.

Por que ocorre a extinção?

A extinção é um evento natural e semelhante ao surgimento de novas espécies. O surgimento de uma espécie acontece através do fenômeno da especiação, quando há longo período de isolamento geográfico seguido de diferenciação genética. Já o desaparecimento natural ocorre por meio de catástrofes da natureza e da competição com indivíduos mais eficientes para prosseguir com a evolução da vida na Terra.

Porém, o surgimento e a extinção natural acontecem de forma extremamente lenta, em milhões de anos, como aconteceu com os dinossauros. O que vemos hoje, é a interferência direta do homem sobre a natureza, movida pelos seus próprios interesses.

As ações humanas são o principal agente do processo de extinção das demais formas de vida no planeta: desmatamento, poluição, expansão demográfica e das cidades emritmo acelerado. No Brasil, a onça-pintada está muito perto da extinção. Ela precisa de vasto território para sobreviver, e ele está sendo tomado pelas cidades, monocultura e pecuária.

Confira a lista de animais em extinção:

Fonte:IBAMA



Fauna: O Ceará (ainda) tem disso sim! – Anfíbios e peixes ameaçados de extinção

No terceiro post da série sobre as espécies animais ameaçadas de extinção que vivem ou transitam pelo território cearense. Chegou a vez de conhecermos melhor anfíbios e peixes, os ancestrais mais antigos dos vertebrados terrestres.
Há duas espécies de anfíbios e sete de peixes, sendo um peixe ósseo e seis peixes cartilaginosos, que correm risco de desaparecer da Terra, caso não sejam devidamente conhecidos e preservados.
Alguns tem localização muito restrita, vivendo apenas em um Estado ou município, mas outros viajam milhares de quilômetros pelo mundo todo. Em comum, no entanto, os grupos e espécies que mostraremos a seguir precisam da ajuda humana para sobreviver, nem que seja deixando-os viver em paz em seus respectivos territórios.
Anfíbios, os primeiros vertebrados a se aventurarem na terra firme
O Ictiostega deve ter sido um dos primeiros anfíbios, tendo vivido há cerca de 375 milhões de anos Imagem: Encyclopedia Britannica
Os anfíbios evoluíram no Período Devoniano (há cerca de 375 milhões de anos) e foram os predadores dominantes por pelo menos 100 milhões de anos até que começaram a perder espaço para seus descendentes os répteis.
Também foram muito afetados pela gigantesca extinção em massaque aconteceu no fim do Permiano (há 250 mihões de anos), quando a maioria das linhagens foi extinta.
Um pouco antes disso, há 290 milhões de anos, surgiram os ancestrais dos anfíbios modernos, tais como sapos e rãs, que sobreviveram a duas grandes extinções desde então.
Suas principais características incluem o fato de serem vertebrados pecilotérmicos (não mantém sozinhos sua própria temperatura) que não possuem bolsa amniótica e tem seu ciclo de vida dividido em duas fases: uma aquática e outra terrestre, apesar de haver exceções.
Na atualidade, estão identificadas cerca de seis mil espécies vivas de anfíbios, número aproximado ao de mamíferos e répteis, seus descendentes. Dessas, felizmente apenas duas espécies cearenses estão ameaçadas de extinção. Saiba mais sobre elas:

Rãzinha  (Adelophryne baturitensis )
Imagem: Arkive.org
É uma espécie endêmica do Ceará que habita folhiços em bromélias e beira de riachos. Foi catalogada apenas em 1994.
A espécie não é abundante na área de ocorrência, o que pode estar sendo afetado pelos longos períodos de ausência de chuva típicos do nosso clima.
Está classificada como vulnerável à extinção devido à perturbação humana, perda/degradação de habitat e por fatores naturais ligados aos próprios hábitos e características da espécie, bem como de seu habitat.
Rãzinha de Maranguape  (Adelophryne maranguapensis)
Imagem: Blog do Nurof
Assim como a espécie anterior, é observada no folhiço das bromélias, onde fazem posturas de 5 a6 ovos translúcidos. É comum observar os filhotes recém-eclodidos no local.
A espécie habita a Serra de Maranguape, onde grande parte da área foi substituída por plantio de bananeiras, porém o que traz esperança é que nos locais onde vive a espécie ela é registrada com frequência.
Apesar disso, sua situação é preocupante e está classificada como em perigo de extinção por conta de fatores como a perturbação humana e a perda/degradação de habitat.
PEIXES ÓSSEOS
Ilustração de um Cheiroleps, um dos primeiros peixes ósseos da Terra, que viveu há cerca de 400 milhões de anos Imagem: The Earth Through Time
Ao contrário do que acredita o senso comum, os peixes não formam um grupo único de animais, mas dois principais. O mais importante deles para a história da evolução humana é o grupo dos peixes ósseos, pois dele descendem anfíbios, répteis, aves e mamíferos como nós.
O grupo surgiu no período Siluriano (há 420 milhões de anos) e possui como diferencial de peixes mais primitivos, ossos, ou seja tecido ossificado internamente por substituição da cartilagem. Na linguagem popular, no entanto, os ossos desses peixes são conhecidos como espinhas.
Os peixes ósseos são os mais diversificados entre os vertebrados. São nada menos que 29 mil espécies. Nos mares cearenses há apenas uma espécie de peixe ósseo catalogada como em risco de extinção e ela é importante recurso na gastronomia local, a cioba. Saiba mais sobre ela:
Cioba (Lutjanus analis)
Imagem: Doug Perrine
É um peixe  presente no Atlântico Ocidental (incluindo mares cearenses) que pode chegar a 75 cm de comprimento. Tem coloração avermelhada com ventre mais claro e estrias escuras e douradas.
Em outras partes do Brasil, também é conhecido como areocó, ariocó, carapitanga, caraputanga, chioba, ciobinha, mulata, realito, vermelho-paramirim.
Em Portugal é conhecido simplesmente como pargo vermelho. É um peixe de carne muito saborosa e apreciada comercialmente.
Várias outras espécies do gênero Lutjanus são também conhecidas popularmente por cioba. Essa espécie está classificada apenas como “quase ameaçada”, devido principalmente à pesca excessiva.
PEIXES CARTILAGINOSOS
O Megalodon deve ter sido o maior peixe da Terra e um dos grandes rivais das baleias pré-históricas. Foi extinto há relativamente pouco tempo: 1,5 milhões de anos atrás Imagem: Wikipedia
Mais antigos que os peixes ósseos, surgiram há cerca de 461 milhões de anos. É o grupo que atinge as maiores dimensões na atualidade e compreende principalmente tubarões, raias e quimeras. O maior tubarão,o Megalodon, por exemplo, deve ter atingido perto de 25 metros e viveu entre 28 e 1,5 milhões de anos atrás.
São peixes geralmente oceânicos que possuem um esqueleto totalmente formado por cartilagem, mas coberta por um tecido específico, a cartilagem prismática calcificada.
Apresentam de 5a 7 fendas branquiais dos lados do corpo ou na região ventral da cabeça e gancho pélvico (também conhecido como clásper) um órgão de copulação dos machos. Podem ser ovíparos, ovovivíparos e até vivíparos (isso mesmo, alguns tubarões tem parto similar ao dos mamíferos).
Nas águas cearenses vivem  ou transitam seis espécies de peixes cartilaginosos, sendo cinco tubarões. Descubra mais sobre elas:
Tubarão-lixa (Ginglymostoma cirratum)
Imagem: Direct Sea Life
A espécie possui número de filhotes por parto varia entre 21 e 50. A alimentação é constituída basicamente de invertebrados bentônicos, como lagostas, camarões, caranguejos, ouriços-do-mar, polvos e moluscos.
É uma espécie caracterizada pelo corpo robusto,  cabeça achatada e barbilhões nasais que chegam até a boca. O comprimento máximo confirmado é de 3,08 metros e os filhotes nascem com 28 a 31 cm.
Ocorre em águas tropicais e subtropicais rasas, em habitat costeiro ou em plataformas insulares.
Os machos amadurecem com cerca de 2,25 m e entre 1 a 15 anos de idade, e as fêmeas entre 2,25 a 2,35 m e 15 a 20 anos de idade. A reprodução ocorre uma vez a cada 2 anos. São vivíparos.
É classificado como vulnerável à extinção devido à caça/captura excessiva e à perda/degradação de habitat.
Galha-branca-oceânico (Carcharhinus longimanus)
Imagem: MarineBio
Vive em zonas tropicais de águas quentes. Pode chegar a medir 4 metros e pesar até 168 quilos. É uma das três espécies que mais atacam seres humanos, daí serem mortos muitas vezes por pescadores.
O tubarão galha-branca-oceânico é relativamente corpulento. Seu focinho é curto e arredondado.  Seus dentes da maxila superior são triangulares com bordo serrilhados e os da inferior pontiagudos.
Em geral medem e pesam 2,5 m e 70 Kg, respectivamente. Os filhotes nascem com aproximadamente 60 e 65 cm. É classificado como vulnerável à extinção.
Tubarão-junteiro (Carcharhinus porosus)
Imagem: Florida Museum of Natural History
Há poucas informações sobre essa espécie, principalmente sobre seus hábitos em mares brasileiros.
Ela é classificada apenas como quase ameaçada, principalmente devido a esse relativo desconhecimento da comunidade científica.
Os machos podem medir cerca de 1,5 metros.
Ocorre do Golfo do México até o Brasil, incluindo o Ceará e também é observado no Oceano Pacífico do Golfo da Califórnia até o litoral do Peru.
Tubarão-toninha (Carcharhinus signatus)
Imagem: DiscoverLife
É uma espécie exclusiva do Oceano Atlântico, mas há poucas informações sobre seus hábitos e sua ocorrência no Ceará e no Brasil como um todo. Os machos podem medir até 2,8 metros.
Pode mergulhar até 600 m de profundidade em águas que oscilam entre 11 e 16 graus Celsius.
É observdo desde o litoral dos Estados Unidos, Caribes até a América do Sul e a costa da África.
É classificado como vulnerável à extinção.
Tubarão-baleia ( Rhincodon typus )
Imagem: Marine Bio
É a maior espécie de tubarão, identificada pelo corpo robusto, cabeça larga e achatada, boca em posição quase terminal e pela coloração, que inclui numerosas manchas e listras verticais.
O tamanho máximo reportado para esta espécie é de 20 m, pesando cerca de 35 toneladas. É encontrado em águas oceânicas. Apresenta comportamentos migratórios, incluindo passagens pela costa cearense.  Uma fêmea capturada em Taiwan continha 300 embriões medindo cerca de 55-60 cm.
A alimentação é constituída de grande variedade de organismos planctônicos e nectônicos, como crustáceos e pequenos peixes, os quais consome por uma estratégia de filtração e sucção.
É considerado como vulnerável à extinção.
Peixe-serra (Pristis pectinata)
Imagem: Critter Zone
É parente de tubarões e raias. Pode ser encontrado em estuários e ambientes costeiros e de manguezais, ocorrendo também em ambientes recifais.
O comprimento máximo observado na espécie é de 6 m. A espécie passou por um processo de redução de tamanho populacional muito rápido, sendo extirpado de grande parte de sua distribuição original no Atlântico.
É uma espécie caracterizada por uma expansão chamada de “serra” ou “catana”, que possui uma fileira de 23 a 30 dentes rostrais em cada um dos dois lados.
Possui o comprimento ao nascer de 75 a 85 cm; de maturidade, 2,7 m para machos e 3,6 m para fêmeas. A espécie é ovovivípara, com fecundidade variando em torno de 10 embriões
É classificado como em perigo de extinçã devido à caça/captura excessiva, perda/degradação de habitat.

Quais são as espécies mais ameaçadas de extinção no Brasil?

O espadarte é um dos grandes predadores das nossas águas (o maior exemplar capturado tinha 7 m), mas pode desaparecer do Brasil Foto: Divulgação

O Brasil possui atualmente 627 espécies ameaçadas de extinção, de acordo com pesquisa do Ministério do Meio Ambiente realizada em 2008. O levantamento anterior, feito em 1989, mostrava uma lista de 218 animais, mas não incluía peixes e outras espécies aquáticas. Todas estão descritas no Livro Vermelho, publicado pelo ministério. Mesmo se separarmos as espécies na pior categoria - "criticamente ameaçadas" -, a quantidade ainda é enorme (veja a lista no final do texto e clique na aba "Fotos" acima para ver alguns desses animais), compreendendo mamíferos, répteis, anfíbios, aves, peixes e invertebrados.
O processo de extinção está relacionado ao desaparecimento de espécies ou grupos de espécies em um determinado ambiente ou ecossistema. Semelhante ao surgimento de novas espécies, a extinção é um evento natural: espécies surgem por meio de eventos de especiação (longo isolamento geográfico, seguido de diferenciação genética) e desaparecem devido a eventos de extinção (catástrofes naturais, competidores mais eficientes). Mas o surgimento e a extinção de espécies são eventos extremamente lentos, e que levam milhares ou até mesmo milhões de anos para ocorrer, a exemplo do que aconteceu com os dinossauros.
Porém, o homem vem acelerando muito a taxa de extinção de espécies, a ponto de ter se tornado o principal agente deste processo. "Os animais em risco estão muitas vezes sufocados pelo desmatamento provocado pela pecuária, pela abertura de terras, pela poluição e a expansão urbana", diz a bióloga Ellen Augusta de Freitas. "No Brasil, a onça-pintada, por exemplo, está cada vez mais próxima da extinção porque seu modo de vida requer grandes distâncias, por ser um felino de comportamento solitário e que usa grandes extensões de território. Com a expansão das cidades e das áreas de criação de gado, seu habitat está cada vez mais restrito, o que coloca a espécie em risco. No sul do Brasil também temos o puma, que teve seu território suprimido em boa parte", explicou.
Ainda assim, a bióloga esclarece que a extinção na natureza não significa necessariamente que não veremos mais o animal em questão. "Ele pode ser visto, mas suas características genéticas e sua variabilidade genética pode ficar em perigo. É o caso do panda (gigante), o exemplo mais conhecido de espécie que já está praticamente extinta. Podemos vê-los nos zoológicos e centros de recuperação, onde a reprodução é cada vez mais artificial", afirmou.
Uma em cada 11 espécies de mamíferos existentes no mundo é encontrada no Brasil (522 espécies), juntamente com uma em cada seis espécies de aves (1.622), uma em cada quinze espécies de répteis (468), e uma em cada oito espécies de anfíbios (516). Muitas dessas são exclusivas para o Brasil, com 68 espécies endêmicas de mamíferos, 191 espécies endêmicas de aves, 172 espécies endêmicas de répteis e 294 espécies endêmicas de anfíbios.
Para Ellen, a extinção de pequenos animais que normalmente são esquecidos, como rãs e sapos, afeta de forma drástica a vida de todos. "Eles são de imensa importância para todo o ecossistema, mas geralmente a população associa animais em extinção com espécies emblemáticas, como a onça e a baleia. Mas estes animais estão em risco devido a poluição e extinção de muitos banhados. O fim de áreas úmidas traz prejuízo ao clima, à qualidade da água e a toda uma gama de animais, sejam eles humanos ou não", alertou.

SAIS E ÓXIDO...ÁCIDO E BASES

Sal é importante pra nossa saúde, mas consumir sal em demasia prejudica a saúde. E aí, como se faz pra ter uma dieta equilibrada em sal? Hoje todos os alimentos pré-processados, biscoitos, pães, macarrão, ... salgadinhos, já trazem um quantidade de sal bastante considerável. E se exageramos nestes alimentos, estaremos sobrecarregando o nosso organismo, o sal é bom mas em


Que o óxido nitroso foi descoberto em 1772 pelo clérigo inglês Joseph Priestley, e foi utilizado juntamente com outros gases inalatórios na tentativa de cura de doenças, pois naquela época já se percebia sua capacidade de analgesia e sedação? Estudos recentes demonstram a ampla utilização do  N2O aliado a outros agentes inalatórios provando sua eficácia analgésica e sedatória nas condutas médicas e odontológicas.
Ele também já era conhecido como gás hilariante ou gás do riso, pela capacidade que possui de provocar contrações musculares involuntárias na face das pessoas, dando a impressão de que elas estão rindo.
O óxido nitroso é um gás incolor, composto de duas partes de nitrogênio e uma de oxigênio, cuja fórmula química é N2O.
Mas uma nova notícia sobre esse gás está longe de provocar bom humor. Em pesquisa recente feita por cientistas americanos, o óxido nitroso se tornou, entre todas as substâncias emitidas por atividades humanas, a que mais danos provoca na camada de ozônio. Ele também provoca o efeito estufa.
O Óxido Nitroso é sempre usado na forma gasosa e normalmente manuseado na forma líquida em cilindros de alta pressão ou tanques criogênicos, porém vaporiza facilmente a baixas pressões.

CHUVA ÁCIDA

A denominação "chuva ácida" foi usada pela 1° vez para descrever a precipitação ácida que ocorreu sobre a cidade de Manchester, no início da Revolução Industrial.

3 TIPOS:

1- EM AMBIENTES NÃO POLUÍDOS

A chuva é naturalmente ácida e não causa problemas

CO2 + H2O --> H2CO3 
CO2 em solução aquosa ou chuva com presença de H2CO3
2- EM AMBIENTES COM RELÂMPAGOS OU METRÓPOLES COM VEÍCULOS COM MOTOR À EXPLOSÃO
Nessas condições, o nitrogênio reage com o oxigênio, formando os óxidos de nitrogênio (NOx), principalmente o NO2:

N2 + 2O2 --> 2NO2 Esta reação só ocorre com grande quantidade de energia.
Os óxidos de nitrogênio (NOx) reagem com a água da chuva e dão origem a um tipo de chuva ácida capaz de provocar grande impacto ambiental.

2NO2 + H2O --> HNO3 +  HNO2

3- EM AMBIENTES POLUÍDOS COM S PRODUZIDO NA QUEIMA DE COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS

Gasolina e óleo diesel com S como impureza.
S  +  O2 --> SO2

SO2 + H2O --> H2SO3

SO2 + 1/2O--> SO3

SO3 + H2O --> H2SO4

H2SO3 e   H2SO4
 
são poluentes
Essas chuvas podem cair em áreas afastadas dos centros urbanos, que não suportam acidez elevada, provocando sérios problemas ao meio ambiente.

EFEITOS:

Mortandade de peixes (em lagos e rios)

* Árvores "queimadas" pela ação corrosiva do H2SO4 (florestas)

* Destruição de monumentos históricos e estruturas metálicas

CaCO3 +  H2SO--> CaSO4 +  H2CO3 (H2O + CO2)

Corroem mármore e gesso.