Em termodinâmica, a lei de Hess, proposta pelo químico suíço Germain Henry Hess em 1840 estabelece que a energia não pode ser nem criada nem destruída; somente pode ser trocada de uma forma em outra. A lei de Hess é utilizada para prever a transferência de entalpia de uma reação ΔHr, quando a reação é lenta, incompleta, explosiva ou quando ocorrem outras reações simultaneamente.
A troca de entalpia de uma reação química que transforma os reagentes em produtos é independente do caminho escolhido para a reação. Isto é chamado função de estado. Em outras palavras, a troca de entalpia que vão desde os reagentes aos intermediários A e posteriormente aos produtos finais são as é a mesma que a troca quando se vai dos mesmo reagentes aos componentes intermediários B e posteriormente aos mesmos produtos finais, e assim pode–se considerar que as equações termoquímicas podem ser somadas como se fossem equações matemáticas (equações algébricas).
O estado padrão corresponde à substância pura em seu estado (físico, alotrópico) mais comum e estável a 25°C e 100 kPa.
Pode ser escrita como:
A variação de entalpia de uma reação química depende apenas dos estados inicial e final, não importando o caminho da reação.
A soma de equações químicas pode levar a mesma equação resultante. Se a energia se inclui para cada equação e é somada, o resultado será a energia para a equação resultante.
Em outras palavras o ΔH de uma reação é igual a soma dos ΔH das etapas em que a reação pode ser desmembrada, mesmo que esse desmembramento seja apenas teórico.
A lei de Hess diz que as trocas de entalpia são aditivas. ΔHneta = ΣΔHr.
Duas regras:
Se a equação química é invertida, o sinal de ΔH se inverte também.
Se os coeficientes são multiplicados, multiplicar ΔH pelo mesmo fator, ou em outras palavras, multiplicando-se os coeficientes dos reagentes e produtos da equação termoquímica, o valor da variação da entalpia também será multiplicado por esse número.
A lei de Hess permite determinar o DH de reações que não ocorrem ou que dificilmente ocorrem na prática, através dos DH de outras reações que ocorrem na prática. A maioria dos DH de formação são calculados indiretamente pela aplicação da lei de Hess.
Exemplo
Dados:
B2O3 (s) + 3 H2O (g) → 3 O2 (g) + B2H6 (g) (ΔH = 2035 kJ)
H2O (l) → H2O (g) (ΔH = 44 kJ)
H2 (g) + (1/2) O2 (g) → H2O (l) (ΔH = -286 kJ)
2 B (s) + 3 H2 (g) → B2H6 (g) (ΔH = 36 kJ)
Encontrando-se a ΔHf de:
2 B (s) + (3/2) O2 (g) → B2O3 (s)
Após a multiplicação e reversão das equações (e suas variações de entalpia), o resultado é:
B2H6 (g) + 3 O2 (g) → B2O3 (s) + 3 H2O (g) (ΔH = -2035 kJ)
3 H2O (g) → 3 H2O (l) (ΔH = -132 kJ)
3 H2O (l) → 3 H2 (g) + (3/2) O2 (g) (ΔH = 858 kJ)
2 B (s) + 3 H2 (g) → B2H6 (g) (ΔH = 36 kJ)
Adicionando essas equações e cancelando os termos em comum de ambos os lados, tem-se
2 B (s) + (3/2) O2 (g) → B2O3 (s) (ΔH = -1273 kJ)
Uso típico
Típica tabela para construção de um ciclo de Hess:
Composto ΔHfɵ /KJ.mol−1
CH4 (g) -75
O2 (g) 0
CO2 (g) -394
H2O (l) -286
Usando estes dados ΔHfɵ a ΔHcɵ para a reação abaixo pode ser encontrada:
CH4(g)+ 2O2(g) → CO2(g) + 2H2O(l)
ΔHcɵ + (-75) + 0= -394+2x-286
ΔHcɵ-75= -966
ΔHcɵ= -891KJ.mol-1
CIÊNCIA E VIDA!!
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
ARTE MODERNA
Introdução
Em oposição às formas clássicas, a arte moderna surgiu no final do século passado em forma de pintura e escultura.
Os impressionistas, primeiros pintores modernos, geralmente escolhiam cenas de exteriores como temas para suas obras: paisagens, pessoas humildes, etc.
Características da Arte Moderna
Objetivando romper com os padrões antigos, os artistas modernos buscam constantemente novas formas de expressão e, para isto, utilizam recursos como cores vivas, figuras deformadas, cubos e cenas sem lógica.O marco inicial do movimento modernista brasileiro foi a realização da Semana de Arte Moderna de 1922, onde diversos artistas plásticos e escritores apresentaram ao público uma nova forma de expressão. Este evento ocorreu no Teatro Municipal de São Paulo.
Não foi fácil para estes artistas serem aceitos pela crítica que já estava acostumada com padrões estéticos bem definidos, mas, aos poucos, suas exposições foram aumentando e o público passou a aceitar e entender as obras modernistas.
A arte moderna está exposta em muitos lugares, em São Paulo ela pode ser vista no Museu de Arte Moderna, nas Bienais e também em outras formas de exposições que buscam estimular esta forma de expressão.
Artistas
Destacam-se como artistas modernistas: Di Cavalcanti, Vicente do Rêgo, Anita Malfatti, Lasar Segall, Tarsilla do Amaral e Ismael Nery.
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