CIÊNCIA E VIDA!!

CIÊNCIA E VIDA!!

quinta-feira, 22 de março de 2012

Antígeno e Anticorpos

Antígenos

Antígenos e anticorpos

Na superfície das células de uma pessoa existem certas moléculas que funcionam como uma espécie de crachá para diferenciá-las das células de outras pessoas ou de organismos estranhos.
Essas moléculas são chamadas genericamente de antígenos.
É através desses antígenos que nosso organismo consegue distinguir o que é seu próprio e o que é estranho. Assim, a injeção de células de um indivíduo na circulação de outro, como é o caso nas transfusões sanguíneas, pode desencadear os mecanismos do sistema de defesa (sistema imunológico) se o sangue do doador não for compatível com o sangue do receptor.
Melhor explicando: certas células (linfócitos) do sistema imunológico são capazes de fabricar e liberar substâncias conhecidas por anticorpos cuja tarefa é tentar eliminar os antígenos invasores ligando-se a eles.
No caso do sangue, essas ligações provocam a aglutinação das células vermelhas e, por conseqüência, oclusão de vasos. Aglutinadas, as células vermelhas não conseguem se deslocar pelo corpo. Isso bloqueia a distribuição de oxigênio e a pessoa corre sério risco de vida.
A especificidade dos anticorpos pelos antígenos é similar àquela das enzimas pelos seus substratos e dos receptores pelos seus hormônios ou neurotransmissores.

O sistema ABO

Comparadas às outras células do corpo, as células vermelhas do sangue (hemácias ou eritrócitos) possuem poucos antígenos.
Porém, eles são de extrema importância do ponto de vista clínico.
Existem vários grupos de antígenos de hemácias, mas o mais conhecido é o "sistema ABO".
Em termos de antígenos presentes na superfície das hemácias, as pessoas podem ser do tipo A (que só apresentam o antígeno A), do tipo B (só apresentam antígeno B), tipo AB (apresentam antígenos A e B) e do tipo O (não apresentam o antígeno A nem o B).
Cada pessoa herda 2 genes (um da mãe e outro do pai) que controlam a produção dos antígenos do sistema ABO. Se ambos, mãe e pai, são A, (dizemos que ambos têm genótipo IAIA), o descendente, obrigatoriamente, apresentará antígenos A em suas hemácias pois herda 2 genes do tipo A, expressando seu genótipo também como IAIA. E, se um dos genitores for do tipo A, IAIA, como citado anteriormente, e o outro for do tipo O, ainda assim o descendente será do tipo A com genótipo IAi (esse "i" expressa a ausência de antígeno do sistema ABO). Da mesma forma, podemos ter dois tipos de genótipo B, o IBIB e o IBi.
Finalmente, se o descendente for filho de 2 pais do tipo O, necessariamente, terá tipo O com genótipo ii.
O sistema imunológico tolera os antígenos de suas próprias células vermelhas e assim, as pessoas do tipo A não produzem anticorpos anti A mas podem produzir anticorpos anti - B. E, vice-versa, as pessoas do tipo B produzem anticorpos anti A mas não produzem anti B. Já as pessoas do tipo AB não produzem anti A nem anti B e as pessoas do tipo O produzem ambos, anti A e anti B.
Para fazer a tipagem do sangue, utiliza-se de um teste simples. Mistura-se o sangue com anticorpos anti A e anticorpos anti B, separadamente.
O anticorpo anti A promoverá a aglutinação das hemácias de indivíduos do tipo A ou do tipo AB e o anticorpo anti B promoverá a aglutinação das hemácias dos indivíduos do tipo B ou AB. Nem o anticorpo anti A nem o anticorpo anti B aglutinará as hemácias dos indivíduos do tipo O.
Em outras palavras, os indivíduos do tipo AB, chamados de "receptores universais", são capazes de receber transfusões de sangue de indivíduos de todos os tipos do sistema ABO, pois não fabricam anticorpos anti A nem anti B.
Em contrapartida, os indivíduos do tipo O, chamados "doadores universais", podem doar sangue a indivíduos de todos os tipos do sistema ABO, pois suas hemácias não possuem nenhum dos antígenos do sistema ABO. Já os indivíduos do tipo A só podem receber sangue de indivíduos do tipo A ou O e os do tipo B somente devem receber sangue do tipo B ou O.
Essas denominações podem levar a crer que o sangue de um "doador universal" pode ser transferido para qualquer receptor mas isso nem sempre é verdade. Mesmo essas pessoas podem ter outros anticorpos em seus organismos capazes de provocar sérias reações nos receptores. Um teste de compatibilidade é sempre recomendável antes de qualquer transfusão.

O fator Rh

Além dos antígenos do sistema ABO outro tipo de antígeno também é encontrado nas hemácias: o fator Rh.
O termo Rh origina-se do nome de um macaco, Rhesus, onde originalmente esse antígeno foi encontrado.
As pessoas que possuem esse antígeno são classificadas como Rh positivas (Rh+). As pessoas que não possuem esse fator são denominadas Rh negativas (Rh-).
A grande maioria da população mundial é Rh+ porque esse genótipo é dominante em relação ao grupo Rh-.
O fator Rh tem grande importância clínica pois uma pessoa com Rh- recebendo sangue de um doador com Rh+ poderá desencadear a produção de anticorpos anti - Rh.
Isso também pode ocorrer em casos de mães Rh- e pais Rh+ que geram crianças Rh+. Principalmente na época do parto as mães podem ser expostas ao sangue do bebê. Isso pode acarretar a produção de anticorpos anti - Rh quando a presença do bebê estimula a produção de anticorpos da mãe.
Os anticorpos podem chegar até ao feto prejudicando sua saúde por desenvolver a eritroblastose fetal ou doença hemolítica do recém-nascido. Um médico pode contornar esse problema acompanhando a gravidez da mãe com Rh- e administrando adequadamente imunoglobulina anti-Rh.

Antígeno, Anticorpos e Vacinação


A especificidade antígeno e anticorpo.
O sistema imunitário se diferencia em mecanismos inespecíficos de defesa realizados por dois fatores básicos: a especificidade e a memória imunológica.

Ambos relacionados ao potencial do sistema de reconhecer e combater partículas, estimulando uma resposta imune contra elementos: partículas, substâncias ou micro-organismos estranhos ao corpo humano (antígenos). Já os anticorpos são proteínas produzidas pelos plasmócitos (imunoglobulinas), em resposta à presença de um antígeno.

Antígenos e anticorpos são específicos. Isto quer dizer que cada antígeno estimula a produção de anticorpos direcionáveis apenas à sua própria molécula. Assim, cada anticorpo pode inibir ou neutralizar apenas o antígeno contra o qual ele foi criado.

A vacinação é um método de provocar a imunidade adquirida contra doenças específicas. Consiste em uma solução de antígenos de um agente causador de doença (bactéria ou vírus), injetados no indivíduo para estimular a produção dos anticorpos que irão protegê-lo.

quinta-feira, 8 de março de 2012

SISTEMA ABO


Os grupos sanguíneos
Sistema proposto, em 1900, pelo austríaco Landsteiner, classificando o grupo sanguíneo segundo a polialelia do sistema ABO, considerando a relação entre os pares dos alelos: IA, IB e i, em quatro grupos: grupo A, grupo B, grupo AB e grupo O.

Por análise desse sistema, as hemácias humanas podem apresentar na membrana as substâncias aglutinógenos ou aglutinogênios, sintetizadas pelos alelos IA ou IB sendo: aglutinógeno A ou aglutinógeno B ou a coexistência dos dois tipos e também a substância química aglutinina contida no plasma das hemácias: Anti-A, Anti-B ou ausência dessas.

Na relação alélica existente, o alelo i é recessivo aos seus alelos IA e IB. Assim, quando em um indivíduo é encontrado homozigose do alelo recesivo i, esse pertencerá ao grupo O (genótipo ii).

Caso sejam encontrados em heterozigose os alelos IA e IB, ambos manifestam seu caráter dominante, e o indivíduo será do grupo sanguíneo AB (genótipo IA IB).

Um indivíduo pertencerá ao grupo sanguíneo A, se enquadrado em duas situações: quando em homozigose dominante IA IA, ou em heterozigose do alelo dominante IA com o recessivo i, apresentando genótipo IA i.

Da mesma forma para o grupo sanguíneo B: quando em homozigose dominante IB IB, ou em heterozigose do alelo dominante IB com o recessivo i, apresentando genótipo IB i.

O quadro abaixo, resumidamente, esquematiza as possibilidades entre os alelos para determinação do sistema ABO.

Tipo sanguíneo
Genótipo
Aglutinogêneo
(na membrana das hemácias)
Aglutinina
(no plasma das hemácias)
A
IA IA ou IA i
A
Anti-B
B
IB IB ou IB i
B
Anti-A
AB
IA IB
AB
Ausência
O
ii
Ausência
Anti-A e Anti-B

Polialelia e grupos sanguineos

 Alelos Múltiplos ou Polialelia - Genótipos dos Grupos Sanguíneos ABO
 
Polialelia é a ocorrência de diversos tipos de genes todos alelos entre si, já que ocupam o mesmo locus cromossômico, justificando diversas expressões fenotípicas de um mesmo caráter.
Foi constatado que os grupos sanguíneos, do sistema ABO, são condicionados não por um par de genes, mas por 3 genes que interagem dois a dois.
Gene IA, que determina a formação do grupo A;
Gene IB, que determina a formação do grupo B;
Gene i,  que determina a formação do grupo O.
O I ou i vem de ‘imunidade’.
O gene i é recessivo em relação aos outros dois e não ocorre dominância entre os genes IA e IB.
IA  = IB > i
O quadro abaixo mostra as diferentes possibilidades de tipos sanguíneos.
GRUPOS
GENÓTIPOS
HOMOZIGOTOS
HETEROZIGOTOS
A
IA IA
IA i
B
IB IB
IB i
AB
-
IA IB
O
i i
-

Caracterização dos Grupos Sanguíneos do Sistema ABO
GRUPOS
HEMÁCIAS
aglutinogênio
PLASMA
aglutinina
DOA PARA
RECEBE DE
A
A
anti-B
A – AB
A – O
B
B
anti-A
B – AB
B - O
AB
A e B
-
AB
A-B-AB-O
O
-
anti-A e anti-B
A-B-AB-O
O
As pessoas do grupo O são conhecidas como doadoras universais.
As do grupo AB são chamadas de receptoras universais.

Fator Rh ou D
Além do grupo sangüíneo, é necessário observar o fator Rh em uma transfusão sangüínea. Esse é um outro sistema, independente do ABO.
O nome se deve ao fato de ter sido descoberto inicialmente no sangue dos macacos do gênero Rhesus. Não é um caso de polialelia.
O fator Rh é uma proteína (aglutinogênio ou antígeno Rh) que pode ser encontrada nas hemácias de algumas pessoas (ditas Rh+).
O gene R condiciona a produção do fator Rh;
O gene r condiciona a não-produção do fator Rh.

FENÓTIPOS
GENÓTIPOS
Rh+
RR - Rr
Rh-
rr
Transfusões possíveis dentro do sistema Rh
Rh-   <-->   Rh-      -->      Rh+   <-->   Rh+
 
Um problema muito importante em relação ao sistema Rh é a incompatibilidade feto-materna.
Quando a mulher tem sangue Rh- e casa com um homem Rh+, existe a possibilidade de que nasçam filhos Rh+.
Durante o parto, quando do descolamento da placenta, ocorre uma passagem de hemácias fetais para a circulação materna. A partir dessa ocasião, passa a haver uma produção e acúmulo de aglutininas (anticorpos) anti-Rh no sangue materno.
Em gestações posteriores, de filhos Rh+, os anticorpos maternos atravessam a placenta, alcançando a circulação do feto. A reação entre os aglutinogênios fetais e as aglutininas maternas provoca a aglutinação e a destruição das hemácias (hemólise) do sangue fetal. A hemoglobina se acumula na pele, provocando a icterícia. A medula óssea lança no sangue células imaturas (eritroblastos).
O quadro apresentado pela criança ao nascer é chamado de eritroblastose fetal (EF) ou doença hemolítica do recém-nascido (DHRN).
Nos casos menos graves, a criança pode sobreviver se for submetida a uma substituição de grande parte do seu sangue Rh+, por outro Rh-, que lentamente será substituído por seu próprio sangue Rh+, pelo seu organismo.
Atualmente, o problema é controlado com a aplicação, na mulher Rh-, de uma dose única de aglutinina anti-Rh, obtida do sangue de mulheres já sensibilizadas.
Essa aplicação deve ocorrer nas primeiras 72 horas após cada parto de feto Rh+.
Como as aglutininas injetadas são heterólogas (não produzidas pela própria mulher) logo serão eliminadas do seu organismo.
Herança dos grupos sanguíneos
GRUPOS SANGUÍNEOS
DOS PAIS
GRUPOS SANGUÍNEOS
DOS FILHOS
A x A
A – O
A x B
A – B – AB – O
A x AB
A – B – AB
A x O
A – O
B x B
B – O
B x AB
A – B - AB
B x O
B – O
AB x AB
A – B – AB
AB x O
A – B
O x O
O
Observamos no quadro acima que casais AxB, se forem heterozigotos, podem gerar filhos com qualquer um dos tipos sanguíneos. Este fato torna o exame de sangue inconclusivo em casos de confirmação de paternidade/maternidade.

Briófitas e Pteridófitas

Musgo - Espécie de briófita
O musgo é uma espécie de briófita
As briófitas são características de ambientes terrestre úmido, embora algumas apresentem adaptações que permitem a ocupação dos mais variados tipos de ambientes, resistindo tanto à imersão, em ambientes totalmente aquáticos, como a desidratação quando atuam como sucessores primários na colonização, por exemplo, de rochas nuas ou mesmo ao congelamento em regiões polares. Apresenta-se, entretanto sempre dependentes da água, ao menos para o deslocamento do anterozóide flagelado até a oosfera. Esta Divisão não possui representante marinha.
As pteridofitas são normalmente usadas como plantas ornamentais, sendo o emaranhado das raízes dos fetos arborescentes utilizados como substrato para o cultivo de orquídeas. O tronco da samambaiaçu é utilizado para fazer xaxim. Algumas pteridófitas são usadas como vermífugos. Tradicionalmente usadas na culinária oriental, alguns brotos de samambaia têm ação comprovadamente cancerígena.

BRIÓFITAS

Essa Divisão compreende vegetais terrestres com morfologia bastante simples, conhecidos popularmente como "musgos" ou "hepáticas". São organismos eucariontes, pluricelulares, onde apenas os elementos reprodutivos são unicelulares, enquadrando-se no Reino Plantae, como todos os demais grupos de plantas terrestres.
OBS: bryon (grego)-musgo; e phyton (grego)-planta.
  • Possuem clorofila a e b;
  • Possuem amido como polissacarídeo de reserva;
  • As células possuem parede (composta por celulose);
  • Presença de cutícula;
  • Ciclo de vida diplobionte heteromórfico, esporófito parcial ou completamente dependente do gametófito;
  • Reprodução o orgânica;
  • Esporófito não ramificado, com um único esporângio terminal;
  • Gametângio e esporângios envolvidos por camada de células estéreis.
As briófitas são características de ambientes terrestre úmido, embora algumas apresentem adaptações que permitem a ocupação dos mais variados tipos de ambientes, resistindo tanto à imersão, em ambientes totalmente aquáticos, como a desidratação quando atuam como sucessores primários na colonização, por exemplo, de rochas nuas ou mesmo ao congelamento em regiões polares. Apresenta-se, entretanto sempre dependentes da água, ao menos para o deslocamento do anterozóide flagelado até a o osfera. Estas Divisões não possuem representantes marinhas.
As briófitas são diplobionte, apresentando alternância de gerações heteromórfica entre gametófito ramificado, fotossintetizante e independente e esporófito não ramificado e ao menos parcialmente dependente do gametófito.
A partir da meiose ocorrida em estruturas especiais do esporófito surgem os esporos que ao germinarem originam os gametófitos. Os esporos podem originar diretamente a planta que produzirá as estruturas reprodutivas, normalmente eretas ou originar primeiro uma fase filamentosa, com filamento unisseriado, ramificado, com paredes transversais oblíquas ao eixo longitudinal (protonema), que dará origem à parte ereta.
Os gametófitos podem ser divididos em rizóides, filídios e caulídios. Os mais simples não apresentam diferenciação entre filídio e caulídio e geralmente são prostrados, sendo denominados talosos, enquanto aqueles onde se distinguem essas estruturas, normalmente eretos, são denominados folhosos.
No ápice dos gametófitos surgem estruturas de reprodução características, denominados arquegônios, onde se diferencia o gameta feminino (oosfera) e anterídios, onde se diferenciam os gametas masculinos (anterozóides).
Nas briófitas o zigoto germina sobre a planta mãe e o esporófito resultante permanece ligado a ela durante toda a sua vida, apresentando dependência parcial ou total.
Os Esporófitos nunca são ramificados e apresenta diferentes graus de complexidade segundo o grupo a que pertencem, podendo ser divididos em pé, seta e cápsula. O pé apresenta-se imerso no tecido do gametófito e é responsável pela absorção de substâncias. Sustentado pela seta encontra-se o esporângio terminal, denominado cápsula, apresentando um envoltório de tecido externo com função de proteção, sendo os esporos diferenciados por meiose a partir de camadas internas (tecido esporógeno). Em certos casos, quando a cápsula apresenta deiscência transversal, observa-se um opérculo que se destaca para permitir a passagem dos esporos. A cápsula pode estar parcial ou totalmente coberta pela caliptra que é formada por restos do tecido do arquegônio transportados durante o desenvolvimento do esporófito, e fornece uma proteção adicional. O esporófito, embora sempre dependente do gametófito pode, em certas classes de Bryophyta (Anthocerotae e Musci), realizar fotossíntese, ao menos durante o início do seu desenvolvimento.


As briófitas podem apresentar três tipos de reprodução

1. Gamética: Em condições adequadas de umidade, os anterozóides pequenos e biflagelados são liberados pelo rompimento da parede do anterídio, enquanto as células do canal do arquegônio rompem-se, liberando um fluido que direciona os anterozóides até a oosfera, havendo então a fecundação;
2. Espórica: A liberação dos esporos ocorre através de movimentos higroscópicos dos dentes do peristômio. Esses movimentos são devidos a variação da umidade do ar;
3. Vegetativa - 4 formas de reprodução:
  • Fragmentação: desenvolvimento de fragmentos do talo em outro indivíduo.
  • Gemas (ou propágulos): estruturas especialmente diferenciadas, com forma definida, que darão origem a um novo indivíduo. As gemas são produzidas dentro de estrutas em forma de taça denominadas conceptáculos.
  • Aposporia: desenvolvimento do esporófito em gametófito sem que ocorra meiose. Normalmente ocorre a partir de um fragmento da seta cuja regeneração origina um gametófito. Pode resultar na formação de organismos poliplóides.
  • Apogamia: desenvolvimento do gametófito em esporófito sem que haja fecundação. Pode ocorrer não apenas a partir de gametas, mas também de filídios ou do própio protonema.
Na Antigüidade, o termo "muscus" era utilizado por estudiosos gregos e romanos englobando, além das briófitas propriamente ditas, os líquens e algumas algas, plantas vasculares e mesmo invertebrados.
Embora na Renascença alguns autores tenham estudado gêneros de interesse médico, Dillenius (1741) em sua obra "Historia Muscarum" foi o primeiro autor a estudar esses organismos de forma mais compreensiva. No entanto, o trabalho interpreta erroneamente a cápsula (esporângio) como antera e os esporos como grãos de pólen. Em função disso, Linnaeus (1753) em "Species Plantarum" classifica as briófitas como próximas a angiospermas.
A interpretação correta das estruturas encontradas nesses vegetais, não apenas referntes ao esporófito, mas também ao ciclo de vida, a função de anterídios e arqugônios foi dada por Hedwig (1801), permitindo o estabelecimento de bases mais corretas para sua classificação.
Atualmente briófitas são separadas pela maioria dos autores em 3 classes, Hepaticae, Anthoceotae e Musci (eg. Schofield, 1985). Outros autores tratam essas três classes como Divisões.
  • Classe Hepaticae: hepatos (grego)-fígado.
          É constituída por cerca de 300 gêneros e 10.000 espécies.
  • Classe Anthocerotae: anthos (grego)-flor.
          É constituída por apenas gêneros e 300 espécies.
  • Classe Musci: muscus (latim)-musgo.
          É constituída por cerca de 700 gêneros e 14.000 espécies.


PTERIDÓFITAS

Samambaia - Pteridófita
A samambaia é uma espécie de pteridófita
EVOLUÇÃO PARA PTERIDÓFITAS -- Um grupo vegetal com características peculiares surgiu a partir do Siluriano (400ma), ocupando a região de transição entre a água e a terra: as psilófitatas (Psilophytatae). Evoluíram a partir de algas semelhantes a clorofíceas com talos complexos, alternância de gerações e meristemas apicais. Foram as primeiras plantas terrestres a apresentarem vasos condutores de seiva e estômatos apesar de ainda não possuírem raízes verdadeiras. Para resolver o problema de sustentação em terra firme, cada célula desenvolveu um preenchimento com lignina em sua parede celular que lhe possibilitou maior resistência. A primeira planta, Rhynia, possuía meio metro de altura e era completamente desprovida de folhas. Seu caule era subterrâneo do tipo rizoma, apresentando rizóides. Era composta por talos cilíndricos em cuja extremidade se encontrava o esporófito. Estes talos possuíam cutícula e estômatos.
Com relação à origem das primeiras plantas vasculares encontramos explicações que diferem da simples evolução direta a partir das algas verdes. ATSATT (1988) sugere que esta origem pode estar em simbioses de algas verdes e fungos (liquens). A origem pode estar em um parasitismo por fungos que rapidamente se transformou em mutualismo e terminou por uma aquisição por parte da planta hospedeira do genoma fungal. Assim as plantas vasculares evoluíram com as várias contribuições do genoma fungal que levou a especialização de várias células. O corpo do vegetal seria, então, um mosaico onde seriam encontradas várias células de algas e fungos adicionados de várias formas intermediárias. WF Lamboy, desenvolveu um modelo onde afirma que algumas evoluções que ocorreram nas Angiospermas foram consequências da transferência de genes de fungos parasitas ou simbióticos para suas plantas hospedeiras.
As possibilidades de um ser parasita passar a fazer parte do organismo do hospedeiro já foi comprovada em laboratório por K.W. Jeon e M.S. Jeon em 1989. Trabalhando com Amoebae proteus, uma ameba e Tetrahymena, uma bactéria, eles verificaram que a endosimbiose que se iniciou como parasitismo, se transformou em um componente citoplasmático importante em um curto período de tempo (cinco anos). Se levarmos em consideração que a evolução pode ser um processo relativamente lento, as possibilidades de surgimento dessas relações e em conseqüência as variações delas decorrentes são realmente fantásticas.
Os primeiros representantes das pteridófitas se originaram já no Devoniano. São vegetais criptógamos vasculares e cormófitas. Traduzindo isto quer dizer: são vegetais que não apresentam flores, possuem vasos condutores de seiva e o aparelho vegetativo com raiz, caule e folhas bem desenvolvidas. Assim como as briófitas apresentam alternância de gerações, entretanto, a fase duradoura é representada pelo esporófito e a fase transitória é representada pelo gametófito que recebe o nome de protalo, haplóide.
A fecundação ocorre sempre com a participação da água. O protalo é uma estrutura, geralmente, pequena, verde e em forma de lâmina vivendo acima do solo. Em alguns casos ele pode ser saprófita e ser encontrado dentro do solo, sendo neste caso incolor. Não importando sua forma ele tem um período de vida curto não ultrapassando algumas semanas (em situações especiais caso não haja a fecundação o protalo pode viver durante anos).
São encontradas nos mais variados ambientes desde ambientes desérticos até ambientes aquáticos, podendo ser, também, epífitas. Seu tamanho pode variar bastante podendo ser pequenas como a aquática Salvinia até espécies arborescentes como a samambaiaçu, Cyathea com mais de 5m.
Algumas pteridófitas apresentam diferenciação em suas folhas. Assim um tipo de folha se encarrega das funções vegetativas, sendo neste caso chamada de trofófilo e um segundo tipo que se encarrega, além das funções vegetativas das funções reprodutivas, sendo chamada esporófilo. A esse fenômeno dá-se o nome de heterofilia.
A folha, o caule e a raiz são bem desenvolvidos sendo esta última protegida pela coifa. Todos com vasos condutores.
Seus representantes mais relevantes se encontram nas seguintes classes: Lycopsida (licopodium e selaginela), Equisetatae (composta apenas pelo gênero Equisetum), e Filicatae (fetos arborescentes, salvinia, samambaias).


CONCLUSÃO
As briófitas são organismos multicelulares autótrofos, de pequeno porte, a grande maioria não ultrapassa 30cm. Vivem em ambientes úmidos e sombreados; não possuem sistema de vasos condutores.
As características gerais são:
I. A grande maioria das espécies é terrestre de ambiente úmido e sobreado (musgos, hepáticos anthóceros).
II. São plantas avasculares (ausência de vasos condutores); os líquidos são conduzidos por difusão célula a célula.
III. Ocorrem ainda espécies com a Ricciocarpus natans que flutua em H2O doce e a Riccia flutuantes que vivem submersas em água doce.
IV. O musgo do gênero Shpagnum forma a turfa, que funciona como adubo na melhoria solo, quando seco e moído pode ser utilizado como combustível. 
As Pteridofitas são atuais, e as outras divisões existentes foram extintas no fim do devoniano e se caracteriza como:
  • grande diversidade de formas e habitat; caule, em geral, é um rizoma subterrâneo, exceto em espécies eretas;
  • Raízes se formam na porção inferior de um caule aéreo ou na superfície inferior do rizoma;
  • folhas ( megáfilos ) são chamadas de fronde e apresentam pecíolo e lâmina, que pode ser inteira ou pinada. A continuação do pecíolo na lâmina é chamada de raque; fixadas à raque e mais ou menos opostas umas às outras, estão pares de folhas chamadas pinas. As frondes jovens são chamadas de báculos e expandem se por desenrolamento;
  • na maioria das plantas, as folhas são tanto fotossintetizante quanto esporófilos
    esporófilos apresentam na face abaxial pequenos pontos escuros chamados soros , que são reuniões de esporângios. Estes podem ou não estar protegidos por uma película chamada indúsio;
  • esporângio eusporangiado: característico de ordens mais primitivas, seu desenvolvimento ocorre a partir de um grupo de células do esporófilo e, portanto, a parede do esporângio é pluriestratificada;
  • esporângio leptosporado: desenvolve - se a partir de uma única célula do esporófilo e, portanto, apresentam parede uniestratificada;
    maioria homosporada, com protalo monóico e exospórico ( aquáticas são heterosporadas, com protalo dióico e endospórico ).

FUNGOS

Noções sobre fungos e classificação taxonômica

Os fungos são organismos eucarióticos cujos núcleos são dispersos em um micélio (conjunto de hifas) contínuos ou septados. Não possuem plastos ou pigmentos fotossintéticos e sua nutrição é obtida por absorção. São saprofíticos, parasitos facultativos ou biotróficos.

São estudados na área da microbiologia, embora muitos de seus representantes possuam frutificações de grandes dimensões como é o caso dos cogumelos Agaricales, Polyporales e dos Gasteromycetos. São predominantemente filamentosos, mas algumas espécies são leveduriformes. Na área da micologia médica e veterinária, bem como na micologia industrial, são conhecidas inúmeras espécies de fungos leveduriformes.

Entretanto, na área da Patologia vegetal são raros os representantes que apresentam essas características. Portanto, a quase totalidade dos fungos fitopatogênicos apresentam o sistema vegetativo filamentoso (hifas) e ramificado (conjunto de hifas = micélio).

Os fungos fitopatogênicos podem apresentar frutificações de duas naturezas, ou seja, a da forma teleomórfica, antigamente denominada "forma perfeita" ou sexuada e frutificações assexuadas ou clonais, antigamente denominadas "forma imperfeita" e hoje, anamórfica. Na maioria das vezes, para cada espécie existe urna forma anamórfica e uma forma teleomórfica.

Exemplificando, o fungo Glomerella cingulatta, agente causal de doenças denominadas "antracnose", tem como forma anamórfica Colletotrichum gloeosporioides; o fungo Mycosphaerella melonis, agente causal do "gummy stem bligth" das cucurbitáceas, tem como forma anamórfica Ascochyta cucumis; o fungo Colletotrichum gossypii, agente causal da antracnose do algodoeiro, tem como forma teleomórfica Glomerella gossypii, e assim por diante.

Assim, conclui-se que os fungos, em geral, podem possuir, ao contrário do que ocorre em outras áreas da biologia, dois nomes científicos para uma mesma entidade biológica. Um da forma teleomórfica (Glomerella gossypii) e outro da forma anamórfica (Colletotrichum gossypii).

Nos países tropicais e sub-tropicais onde existem extremos de temperaturas menores, a grande maioria dos fungos fitopatogênicos se manifesta sob a forma assexuada ou anamórfica e apenas raramente algum desses fungos manifesta a forma sexuada ou teleomórfica.

No caso particular dos fungos causadores de ferrugem, uma mesma entidade pode ter mais de uma forma anamórfica, ou seja, três nomes científicos diferentes, um para a forma teleomórfica, um para a forma anamórfica clonal ou uredinial e outro para a forma anamórfica zigótica ou ecial.

Exemplificando, o fungo Uromyces asclepiadis, que causa ferrugem em Asclepias curassavica - "oficial de sala" ou "erva de rato" - tem Aecidium asclepiadis como nome da forma zigótica ou ecial e Uredo asclepiadis para a forma clonal ou uredinial. Nesses casos, o nome da entidade como um todo, ou seja, o holomorfo, é o nome da forma teleomórfica (U. asclepiadis), e os outros (A. asclepiadis e U. asclepiadis), são considerados sinonímia.


Como já referido anteriormente, nesses últimos anos, com a introdução de novas técnicas fora do contexto morfológico aplicadas na ciência taxonômica, como análise de proteínas, açúcares e muitas outras técnicas biotecnológicas, como sondas de DNA, caracterização molecular, análises genômicas, muitas modificações têm sido introduzidas no sistema de classificação dos fungos. Alterações que no passado eram lentas hoje aceleram-se trazendo vários problemas aos fitopatólogos.
Existe, portanto, um certo conflito entre os micólogos puros, que trabalham com todos os níveis de classificação, e os fitopatologistas, micólogos que se preocupam mais com os níveis genéricos, específicos e sub-específicos dos patógenos com que trabalham.
Apenas para dar uma idéia da aceleração das modificações recentes nos conceitos taxonômicos e hipóteses de classificação, apresentamos aqui uma relação das teorias de classificação dos fungos referidas na oitava e última edição da obra Ainsworth & Bisbys "Dictionary of Fungi" preparada pelo International Mycological Institute, Inglaterra, em 1995.Relação: Bessey (1950), Kriesel (1969), Ainsworth et al. (1973), V. Arx (1981), Dictionary of Fungi (1983), Kreisel (1988), Cavalier & Smith (1991), Kendrick (1992), Barr (1992), Margulis (1993), Moore (1994), Dictionary of Fungi (1995).


Entre as modificações mais significativas havidas recentemente, especialmente com a aplicação das técnicas biotecnológicas, está a transferência dos Oomycetos, que incluem importantes patógenos, como Pythium e Phytophthora, do reino dos fungos para o reino Chromista.

A nova edição do Dictionary of Fungi considera dentro do reino em que eram incluídos os fungos no sistema de classificação anteriormente aceito e sugerido por Moore, em 1994, três reinos: Protozoa (onde se incluem alguns patógenos como, por exemplo, espécies dos gêneros Plasmodiophora e Spongospora), Chromista (onde são incluídos os fungos Oomycota, como as Peronosporales) e reino Fungi (fungos verdadeiros, incluindo Ascomycota, Basidiomycota, Chytridiomycota e Zigomycota).

Segundo as várias considerações dos micólogos, os Oomycota, hoje incluídos no reino Chromista, diferem dos fungos verdadeiros em relação a várias características estruturais, bioquímicas, fisiológicas e moleculares. Esse reino engloba organismos aquáticos marinhos ou de água doce e terrestres, saprófitas, parasitos facultativos ou biotróficos.

Embora de longa data incluídos entre os fungos, já faz bastante tempo que se reconhece compreenderem organismos que diferem em muitos aspectos dos fungos verdadeiros. De forma bastante simplificada, enumeramos a seguir algumas dessas diferenças, hoje amplamente reconhecidas e referidas na obra acima citada, edição 1995.
 
 

Fungos Venenosos

Os fungos (Fungi) são um vasto grupo de organismos classificados como um reino denominado Fungi, pertencente ao Domínio Eukaryota. Estão incluídos neste grupo organismos de dimensões consideráveis, como os cogumelos, mas também muitas formas microscópicas, como bolores e leveduras. Foram já descritas umas 70.000 espécies, mas talvez existam até 1,5 milhões de espécies, sendo que a maioria ainda está a ser identificada e descrita pelos micologistas (Hawksworth, 1991; Hawksworth et al., 1995). O Reino Fungi sofreu mudanças substanciais no arranjo dos vários filos nas últimas décadas, especialmente a partir do momento em que técnicas para comparar características bioquímicas (tais como RNA ribossômico e DNA) se foram tornando mais sofisticadas. A filogenia apresentada aqui segue a de Bruns et al. (1991, 1993) para os Eumycota (fungos verdadeiros) e reconhece quatro divisões: os Chytridiomycota, Zygomycota, Ascomycota e Basidiomycota.

Os fungos ocorrem em todos os ambientes do planeta e incluem importantes decompositores e parasitas. Fungos parasitas infectam animais, incluindo humanos, outros mamíferos, pássaros e insectos, com resultados variando de uma suave comichão à morte. Outros fungos parasitas infectam plantas, causando doenças como o apodrecimento de troncos e aumentando o risco de queda das árvores. A grande maioria das plantas vasculares têm associações simbióticas com fungos, a nível da raiz, ao que se dá o nome de micorrizas. Esta associação ajuda as raízes na absorção de água e nutrientes.

Alguns fungos, tais como: Shiitake, Porto Bello, Champignon, shimeji, Maitake e Mexican Corn Smut, são utilizados como alimento; outros são extremamente venenosos.


Fungos venenosos
Há fungos tóxicos e venenosos, como por exemplo a espécie Amanita muscaria. Dependendo da quantidade que os cogumelos dessa espécie são ingeridos são capazes de causar alterações no sistema nervoso.De acordo com a espécie e quantidade ingeridos do fungo há possibilidades de causar até a morte.Há também os cogumelos alucinógenos ou seja,que causam alucinações,delírios.

FUNGOS

Introdução 

De uma forma geral, podemos dizer que há tipos diferentes de fungos e também que eles são uma forma de vida bastante simples. Entre suas diferenças, há aqueles que são extremamente prejudicais para a saúde do homem, provocando inúmeras doenças. Há ainda os que parasitam vegetais e animais mortos. Os que servem para alimento e até aqueles dos quais se pode extrair medicamentos importantes para o homem, como a penicilina.
Características e tipos de fungos 
Os fungos não possuem flores e se multiplicam por células muito pequenas. Estas células são chamadas espórios e se desenvolvem ao caírem em solo úmido, ambiente ideal para o crescimento de um novo fungo. Por não possuir clorofila, que é essencial para garantir a alimentação das plantas, esta forma de vida age como parasita, se alimentando da comida de outras formas de vida. Alguns tipos agem em seres humanos provocando várias doenças
O mofo é outro tipo de fungo que surge através dos espórios, células quase microscópicas que estão sempre flutuando no ar, este escolhe lugares escuros e úmidos para se reproduzir. Por isso, nota-se um maior numero de mofo em ambientes úmidos, como paredes, armários, gavetas, etc. Estas mesmas células minúsculas também se agrupam em alimentos como pães, frutas e vegetais, uma vez que buscam alimentos em ambientes propícios para o seu crescimento. 
As micoses, em seus mais variados tipos, são originadas por microfungos, atingindo os seres humanos com maior freqüência nos países tropicais, como no Brasil, por exemplo. Na maior parte das vezes, o tratamento para este mal é difícil por tratar-se de uma forma de vida daninha e oportunista. Mas há estudos avançados e trabalhos importantes a respeito deste assunto. Muitos medicamentos estão sendo desenvolvidos com o objetivo de livrar o homem desta companhia desagradável e prejudicial.


FUNGOS DE UNHA:

A onicomicose (micose de unha) é uma doença provocada por fungos que se "alimentam" de queratina, material do qual as unhas são formadas. A doença pode se manifestar de várias formas, como: descolamento (a unha fica oca), espessamento, formação de manchas e, até mesmo, a deformação e destruição da unha. As fontes de infecção podem ser o solo, animais, outras pessoas ou tesouras contaminadas. As unhas mais comumente afetadas por micose de unha são as unhas dos pés, pois o ambiente úmido, escuro e aquecido, encontrado dentro dos sapatos e tênis, favorece o seu crescimento.

Para se obter sucesso no tratamento da micose de unha o fungo deve ser totalmente eliminado da unha. Para que isto ocorra, a unha doente deve ser totalmente substituída pela uma saudável, livre do fungo. Como o crescimento da unha se faz de forma muito lenta, este processo demanda tempo. Estas características fazem da micose de unha uma doença de tratamento complicado, pois exige paciência e perseverança no uso da medicação.
 
Micose de Unha Onicomicose Onicomicose Micose de unha 
 
Quando você anda à procura de um remédio para micose de unha ajuda conhecer algumas coisas para poder escolher o remédio para micose de unha que satisfaça melhor as suas necessidades. No fim, você deve decidir por você mesmo em quem confiar, embora o nosso objetivo seja apenas apresentar-lhe os melhores remédios para micose de unha. E, se você realmente quer começar a ver resultados, então precisa ter em conta as nossas sugestões antes de tomar qualquer decisão.  

GLICÍDIOS E LIPÍDIOS

Os glicídios são moléculas orgânicas constituídas fundamentalmente por átomos de carbono, hidrogênio e oxigênio. são também conhecidos como açúcares, samarídeos (do grego sakharon, açúcar), carboidratos ou hidratos de carbono.

Classificação dos glicídios

Monossacarídeos

Os glicídios mais simples são os monossacarídeos, que apresentam fórmula geral (cH2O). O valor de n pode variar de 3 a 7, e, de acordo com ele, os monossacarídeos são chamados respectivamente de trioses, tetroses, pentoses, hexoses e heptoses. Exemplos de monossacarídeos são glicose, frutose, galactose, ribose e desoxirribose.

Ex:




Dissacarídeos


Dissacarídeos são moléculas formadas pela união de dois monossacarídeos. A reação de formação de um dissacarídeo é uma síntese por desidratação: um dos monossacarídeos perde um hidrogênio (- H) e o outro perde uma hidroxila (-OH); os dois monossacarídeos se unem, e o hidrogênio e a hidroxila liberados formam uma molécula de água.A sacarose - o açúcar de cana - é um dissacarídeo formado pela união de uma molécula de glicose e urna de frutose. Outro exemplo de dissacarídeo é a lactose - o açúcar do leite -, constituído por uma glicose ligada a uma galactose.

Ex:


Polissacarídeos


Polissacarídeos são moléculas grandes, formadas de centenas ou milhares de motiossacarídeos. Exemplos de polissacarídeos são amido, glicogênio, celulose, quitina, entre outros.

Ex:



As moléculas de glicose fabricadas na fotossíntese e unidas de uma determinada maneira transformam-se em am.ido, que é armazenado.nas células das plantas Quando a célula necessita de energia, o amido é quebrado por hidrólise, transformando-se novamente em moléculas de glicose. O amido constitui sim, a principal substância de reserva das plantas e de muitas algas.

Em nosso organismo também ocorre armazenamento de polissacarídeos. Depois de uma refeição, as células do fígado absorvem moléculas de glicose do sangue, unindo-as de maneira a formar o polissacarídeo e glicose.

LIPÍDIOS:

Lípidios: insolúveis em solventes polares e solúveis em solventes orgânicos.
Os lipídios são compostos com estrutura molecular variada, apresentando diversas funções orgânicas: reserva energética (fonte de energia para os animais hibernantes), isolante térmico (mamíferos), além de colaborar na composição da membrana plasmática das células (os fosfolipídios).
São substâncias cuja característica principal é a insolubilidade em solventes polares e a solubilidade em solventes orgânicos (apolares), apresentando natureza hidrofóbica, ou seja, aversão à molécula de água.
Essa característica é de fundamental importância, mesmo o organismo possuindo considerável concentração hídrica. Isso porque a insolubilidade permite uma interface mantida entre o meio intra e extracelular.
Os lipídios podem ser classificados em óleos (substâncias insaturadas) e gorduras (substâncias saturadas), encontrados nos alimentos, tanto de origem vegetal quanto animal, por exemplo: nas frutas (abacate e coco), na soja, na carne, no leite e seus derivados e também na gema de ovo.
Em geral, todos os seres vivos são capazes de sintetizar lipídios, no entanto algumas classes só podem ser sintetizadas por vegetais, como é o caso das vitaminas lipossolúveis e dos ácidos graxos essenciais.
A formação molecular mais comum dos lipídeos, constituindo os alimentos, é estabelecida através do arranjo pela união de um glicerol (álcool) ligado a três cadeias carbônicas longas de ácido graxo.
Dentre os lipídeos, recebem destaque os fosfolipídios, os glicerídeos, os esteroides e os cerídeos.
Cerídeos → classificados como lipídios simples, são encontrados na cera produzida pelas abelhas (construção da colmeia), na superfície das folhas (cera de carnaúba) e dos frutos (a manga). Exerce função de impermeabilização e proteção.
Fosfolipídios → moléculas anfipáticas, isto é, possui uma região polar (cabeça hidrofílica), tendo afinidade por água, e outra região apolar (calda hidrofóbica), que repele a água.
Glicerídeos → podem ser sólidos (gorduras) ou líquidos (óleos) à temperatura ambiente.
Esteroides → formados por longas cadeias carbônicas dispostas em quatro anéis ligados entre si. São amplamente distribuídos nos organismos vivos constituindo os hormônios sexuais, a vitamina D e os esteróis (colesterol).

PROTEÍNAS E VITAMINAS

Proteínas (do grego "protos" = primeiro) são macromoléculas resultantes da condensação de moléculas de aminoácido, através da ligação peptídica.
Juntamente com os glicídios e lipídios, as proteínas constituem a alimentação básica dos animais.

No entanto, podemos dizer que as proteínas são ainda mais importantes, pois elas são fundamentais na estrutura, funcionamento e reprodução de todas as células vivas.

As proteínas são essenciais ao organismo. Elas desempenham funções de extrema importância para o corpo, como: 

Componente estrutural dos tecidos corporais (especialmente músculos, cartilagem e ossos), enzimas, hormônios, componentes do sistema imune entre outras. Proteínas são uma fonte de aminoácidos e nitrogênio, necessários para a síntese de proteínas corporais.

O papel primário da proteína é suprir aminoácidos para a biossíntese, mas ela pode ser usada também como fonte de energia.

As melhores fontes de proteínas são encontradas em alimentos de origem animal, como: carnes, leite e seus derivados, ovo (principalmente a clara).

A quantidade diária de proteína a ser ingerida por pessoas sedentárias é em torno de 0,8 g prot./kg/dia.

Porém é largamente reconhecido que durante períodos de treinamento intenso atletas podem precisar de mais proteína. Para pessoas bastante ativas na faixa dos 18 aos 34 anos é recomendado 1,2 g/kg de peso corporal por dia para homens e 1,0 g/kg para mulheres. Pesquisas sugerem que em atletas que estão treinando intensivamente, a ingestão de proteínas deve ser em torno de 1,5 a 1,8 g/kg de peso por dia. Outros estudos concluíram que o alto consumo protéico (2g/kg/dia) ajudou no acréscimo de força e massa muscular, induzidos por um treinamento pesado. Juntos esses estudos sugerem que o alto consumo protéico (em torno de 2,4 g/kg/dia) pode facilitar uma hipertrofia muscular durante exercícios de força.

A Verdade Sobre Suplementos de Proteina

Em suma, o benefício dos suplementos de proteina é a conveniência. É muito mais fácil beber um shake ou comer uma barra de proteína do que prepara comida o dia todo. O que eu quero dizer com “preparar comida o dia todo”? Todas as pessoas, atletas ou não, devem fazer refeições pequenas e freqüentes durante o dia (de 3 em 3 horas) para manter o seu corpo com equilíbrio positivo de nitrogênio constantemente.No entanto, comer com essa freqüência pode ser quase impossível! Por exemplo, fisiculturistas devem Suplemento Proteinaconsumir no mínimo de 2 a 4 gramas de proteína para cada Kg de massa magra. Digamos que o você têm 60Kg de massa magra. Portanto, você precisaria comer no mínimo 120g de proteína por dia.Isso quer dizer 21 ovos ou 7 filés de peito apenas para chegar a essa quantidade de proteina. Sem mencionar os efeitos negativos de gorduras e colesterol que vocês está colocando em seu corpo. É por isso que o suplemento proteina de alta qualidade é o mais benéfico.

Muitas pessoas têm problemas em seus sistemas digestivos que tornam difícil a quebra de comidas e absorção de nutrientes. Esse é um problema comum e é geralmente causado por baixos níveis de acidez no estômago ou uma deficiência na produção de enzimas que auxiliam na processo da quebra. Existem outras causa também, porém essas são as mais comuns.
Problemas do trato digestivo podem ser tratados de forma natural se você aumentar de forma vagarosa os nutrientes que consome. Uma dieta rica em produtos orgânicos é a forma ideal de melhorar a digestão, mas suplementos também podem ser úteis.

A Melhor Hora de Tomar SuplementosTomar Suplementos

A melhor hora de tomar suplementos é junto com suas refeições. Durante esses horários, o seu corpo absorve os nutrientes de forma mais eficaz, pois o seu sistema digestivo está sendo estimulado com comida. Dessa forma você garante que os suplementos se movam pelo seu corpo no ritmo certo e liberem a quantidade apropriada de nutrientes e vitaminas que o seu corpo precisa na hora certa.

Suplementos Proteicos, Tudo Sobre

Suplementos proteicos são compostos de aminoácidos que são elementos fundamentais da construção muscular. Apesar do seu corpo necessitar de gordura e carbohidratos para funcionar, é simplesmente impossível construir musculos sem proteína. É por isso que uma fonte de alta qualidade deve ser incluida em sua dieta e rotina de musculação.
Atletas precisam de mais proteina do que pessoas comuns porque seus treinos são mais exigentes em termos metabólicos. Durante o seu treino, o seu corpo aumenta o uso de aminoácidos que são vitais para a produção de energia oxidativa.

Por que Suplementar?Suplementos Proteicos

Se altas quantidades de proteína são quebradas não são substituídas, você irá ter um amino equilíbrio negativo e será incapaz de repor o nitrogênio que o seu corpo perde durante os treinos. Isso pode ter um efeito negativo. Portanto, para compensar os efeitos negativos você irá precisar de cerca de 2-4 gramas de proteína por quilo do peso do seu corpo em forma de suplementos protéicos e comida.

Tipos de Suplementos proteicos

Suplementos como whey, de soja, de ovo e caseína são os mais populares entre os atletas e fisiculturistas. Mas qual deles é o melhor? Depende de como você quer usá-los.

Suplementos Naturais, O Que São

O que são suplementos naturais? São produtos que fornecem ao seu corpo diversos nutrientes necessários para a sua saúde e que são baseados em ervas e produtos naturais. Existe uma quantidade enorme de diferentes tipos de suplementos naturais disponíveis no mercado hoje em dia.
A palavra “naturais” refere-se a todas as plantas que podem ser utilizadas para fins medicinais e cosméticos, como cogumelos, árvores, frutas e vegetais.Suplementos Naturais
Os suplementos naturais podem ser utilizados externamente ou internamente, e muitas pessoas usam uma combinação de ervas que trabalham sinergeticamente. No entanto, esses produtos não foram feitos para curar doenças, mas para ser utilizados de forma preventiva.

Os 5 Melhores Suplementos Alimentares

É opinião unânime entre pesquisadores e especialistas que a suplementação de atletas que praticam atividades físicas é fundamental. Não por substituirem os treinos na academia, mas sim por nossos estilos de vida irregulares nesses tempos modernos. Afinal, eles não são chamados “suplementos” por nada.
Suplemento quer dizer “mais” ou “em adição à”. Suplementos alimentares para atletas que praticam atividades como a musculação não foram feitos para substituir refeições, mas sim para complementar uma deficiência em nossa alimentação. Considere uma pessoa que consome somente 1500 calorias porSuplementos Alimentares dia e quer praticar musculação. Sabendo que uma pessoa deve consumir ao menos 35 vezes seu peso em calorias (70Kg x 35 = 2245 calorias), não seria possível atingi-lo sem suplementos nutricionais.
Além disso, fica muito mais fácil dividir essas 2500 calorias em intervalos de 2-3 horas ou 6 refeições por dia (uma batida de proteina whey têm cerca de 432 calorias).

6 Vitaminas Que Vão Multiplicar Sua Energia

O cansaço e o estresse é um problema com o qual quase todo mundo têm de lidar hoje em dia. Uma causa para o problema é obviamente pouco sono. Com a vida corrida dos tempos modernos parece que nunca teremos tempo para fazer tudo. Mas e se você está dormindo o suficiente mas ainda se sente cansado?A causa pode ser deficiência em algumas vitaminas energéticas em sua dieta.
Apesar de todas as vitaminas possuírem o potencial de melhorar a sua qualidade de vida, existem algumas vitaminas que podem ser usadas especificamente para aumentar os níveis de energia eVitaminas Energéticas revigorar o seu corpo.
Já que dezenas de suplementos vitamínicos aparecem no mercado todos os dias, você têm que estar sempre alerta. Sempre confira os rótulos. Fique atento especialmente para aqueles que prometem aumentar a sua energia magicamente. Estes podem ter altas concentrações de cafeína, o que vai deixá-lo mais fatigado e estressado ainda quando os efeitos acabarem.
Portanto aqui vai uma lista com os melhores vitaminas para energizar o seu dia:

Como Melhorar a Absorção da Vitamina C

A vitamina C é uma vitamina antioxidante solúvel na água. Além de melhorar bastante o sistema imunológico, é essencial para ossos, pele e dentes saudáveis, além de ser um cofator na produção do colágeno. Também é necessária para a cicatrização e para regular o colesterol no sangue.

Divida as Doses

Doses mais frequentes irão fornecer uma quantidade contínua de vitamina C para seu corpo. Doses muito altas podem causar diarréia e irritar o sistema digestivo; dividir as doses ajuda a evitar esses problemas.

Bioflavonóides e Complexos

Tome vitamina C em conjunto com um complexo bioflavonóide. Isso vai auxiliar na absorção da vitamina C. També, ajuda tomar junto com as vitaminas E e A. Elas funcionam sinergeticamente: são mais efetivas quando tomadas juntas do que quando tomadas separadamente.

VitaminaCigarro e Medicamentos

Pare de fumar ou diminua. O fumo diminui a quantidade de vitamina C em seu corpo. Também consulte o seu médico com relação aos remédios que você toma; muitos reduzem os níveis de vitamina C no seu corpo. Se você toma anticoncepcionais, esteróides, analgésicos ou anti-depressivos, você pode ter que tomar mais vitamina C. O álcool tabém reduz a quantidade de vitamina C.

Os Efeitos Colaterais da Creatina

Quando três adolescentes que praticam artes marciais morreram alguns anos atrás, foi noticiado que, além de não comer por muitos dias, eles estariam usando roupas de borracha e uma bicicleta ergonômica em uma sauna para perder peso.
Surpreendentemente, a mídia conectou essas mortes à creatina, ao invés da desidratação. No entanto, foi mais tarde revelado que dois desses jovens nem mesmo tomavam creatina.

Creatina e a Mídia

Enquanto que a mídia e estabelecimentos médicos conservadores têm tentado mostrar a creatina como um suplemento não seguro e até mesmo perigoso, o fato é que a creatina é um dosCreatina Monohidratada suplementos mais extensivamente pesquisados de todos os tempos. Porém, apesar de todos esses estudos e o histórico seguro da creatina, muitas pessoas ainda ignoram esses dados e ainda mesmo fabricam preocupações falsas que nem mesmo existem.
Apesar de caibras, desidratação e outros problemas atléticos t sido colocados como culpa da creatina, nem mesmo um único estudo suporta esses argumentos. De fato, muitas pesquisas com grupos para fins médicos não apontam nem mesmo um único efeito adverso, apesar de cinco anos de suplementação contínua.

Tudo o Que Você Queria Saber Sobre a Vitamina C

A vitamina C é um nutriente essencial para o ser humano e algumas outras espécies. A vitamina C é utilizada em muitas reações metabólicas essenciais em todos os animais e plantas. Praticamente todos os seres vivos podem produzir vitamina C internamente, porém nós seres humanos somos uma das poucas excessões.
A vitamina C é muito conhecida como a vitamina da qual a deficiência causa o escorbuto em humanos, um problema que exploradores tinha em suas longas viagens pelos mares sem acesso a frutas frescas e vegetais.Vitamina C
Em humanos, a vitamina c é um anti-oxidante altamente efetivo, que reduz o estresse oxidativo, e é também o substrato para o ascorbato peroxidase (são as enzimas que destoxificam peroxidos), assim como uma enzima cofator para a biosíntese de muitos bioquimicos necessários para o funcionamento correto dos nossos corpos. A vitamina c age como um doador de elétrons para muitas enzimas.