CIÊNCIA E VIDA!!

CIÊNCIA E VIDA!!

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Turma 2º5

AVALIAÇÃO DE QUÍMICA-1º ANO ENSINO MÉDIO

ALUNO: DATA:


01. (ACAFE) Considerando-se um elemento M genérico qualquer, que apresenta configuração eletrônica
1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d5, pode-se afirmar que
I. seu número atômico é 25;
II. possui 7 elétrons na última camada;
III. apresenta 5 elétrons desemparelhados;
IV. pertence a família 7A.
Estão corretas as afirmações:
a) I, II e III somente
b) I e III somente
c) II e IV somente
d) I e IV somente
e) II, III e IV somente

02. (UFSC) O número de elétrons em cada subnível do átomo estrôncio (38Sr) em ordem crescente de energia é:
a) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d10 4p6 5s2
b) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 4p6 3d10 5s2
c) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d10 4s2 4p6 5s2
d) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4p6 4s2 3d10 5s2
e) 1s2 2s2 2p6 3p6 3s2 4s2 4p6 3d10 5s2

03.Numere a segunda coluna de acordo com a primeira, relacionando os nomes dos cientistas com os modelos atômicos.
1. Dalton ( ) descoberta do núcleo do átomo e de seu tamanho relativo.
2. Rutherford ( ) átomos esféricos, maciços e indivisíveis.
3. Bohr ( ) modelo com cargas positivas e negativas em igual número.
4. Thomson ( ) os átomos giram em torno do núcleo em determinadas órbitas.

Assinale a seqüência CORRETA encontrada:

a) 1 – 2 – 4 – 3
b)1 – 4 – 3 – 2
c) 2 – 1 – 4 – 3
d) 3 – 4 – 2 – 1
e) 4 – 1 – 2 – 3


04. (FUVEST) O átomo constituído de 17 prótons, 18 nêutrons e 17 elétrons, possui número atômico e número de massa igual a:
a) 17 e 17 b) 17 e 18 c) 18 e 17 d) 17 e 35 e) 35 e 17
5. (MACK-SP adaptado) Considere um elemento R, cujo subnível mais energético é o 4p3 . Qual o período e coluna da tabela periódica esse elemento está localizado?
a) 4º, coluna 3A
b) 4º, coluna 4A
c) 4º, coluna 5A
d)5º, coluna 6A
e) 5º, coluna 5A
6. (Acafe-SC) A força de atração entre íons positivos e negativos caracteriza a ligação:
a)coordenada
b)covalente
c)metálica
d)dativa
e) iônica
7. Considere as configurações eletrônicas de quatro elementos químicos:
I. 1s2 2s2 II. 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d10 4s2
III. 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d10 4s24p5 IV. 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d10 4s2 4p6 5s2
Qual deles apresenta tendência a formar um ânion?
a) I b) II c) III d) IV e) nenhum

8. As ligações químicas predominantes entre os átomos dos compostos H2S, PH3 e AgBr são, respectivamente:
a) iônica, covalente e iônica
b) covalente, iônica e iônica
c) iônica, covalente e covalente
d) covalente, covalente e iônica
e) iônica, iônica e covalente

9. (UFPel-RS)Elementos alcalinos e alcalino-terrosos tem em comum o fato de:
a) existirem livres na natureza;
b) formarem cátions;
c) ocuparem a região central na tabela periódica;
d) serem não-metálicos;
e) serem pouco reativos;
10. Qual a fórmula do composto formado entre os elementos 13A e 8B ?
a) AB
b) A2B3
c) A3B2
d) A2B
e) AB3
AVALIAÇÃO DE QUÍMICA 2º ANO-ENSINO MÉDIO
DEPENDÊNCIA

ALUNO: DATA:


1. Quais dos métodos abaixo, não pode ser empregado numa separação de sólido-líquido?

a) decantação
b) peneiração
c) filtração
d) centrifugação
e) nenhuma das alternativas
2. A separação dos componentes de uma solução aquosa de sal de cozinha pode ser feita por:
a) decantação b) adição de mais água
c) adição de mais cloreto de sódio d) filtração e) destilação
3.Aponte as misturas homogêneas e as heterogêneas:

a) água e óleo de cozinha –
b) água e areia –
c) água e açúcar –
d) água e álcool –
e) álcool e sal –
f) açúcar e sal –


4. Calcule a concentração em g/L de uma solução preparada com 50g de NaCl dissolvidos em água suficiente para produzir 200 mL de solução.
a)560g/L b)125g/L c)250g/L d)430g/L

5- A concentração comum de uma solução é de 20 g/L. Determine o volume dessa solução, sabendo que ela contém 75 g de soluto.
a)3,75 Litros b)2,35 Litros c)3,25 Litros d)2,15 Litros

6- Calcule a molaridade de uma solução aquosa de iodeto e sódio (INa)com 45g de sal em 400 ml de solução?
a)1,05 mol/L b)2,0 mol/L c)0,75 mol/L d)3,5 mol/L

7-Uma solução tem 42g de nitrato de potássio em 230g de água.Calcule o título em massa da solução.
a)10% b)5% c)15% d)20%

8-A densidade do leite é de 2,142g/ml em 3 L,qual a massa do leite?
a)6426g/ml b)6,426g/ml c)5246g/ml d)3256g/ml

9-Calcule a molalidade de uma solução que contém 150g de KCl,cloreto de potássio em 300g de água.
a)5,6 molal b)6,7 molal c)5,2 molal d) 4,5 molal

10.(PUC-RS) Para responder à questão abaixo, relacione os fenômenos descritos na coluna I com os
fatores que influenciam a velocidade dos mesmos, mencionados na coluna II.
Coluna I
1. Queimadas se alastrando rapidamente quando está ventando.
2. Conservação dos alimentos no refrigerador.
3. Efervescência da água oxigenada na higiene de ferimentos.
4. Lascas de madeira queimando mais rapidamente que uma tora de madeira.
Coluna II
a. superfície de contato.
b. catalisador.
c. concentração.
d. temperatura.
A alternativa que contém a associação correta entre as duas colunas é:
a) 1 – c; 2 – d; 3 – b; 4 – a.
b) 1 – d; 2 – c; 3 – b; 4 – a.
c) 1 – a; 2 – b; 3 – c; 4 – d.
d) 1 – b; 2 – c; 3 – d; 4 – a.
e) 1 – c; 2 – d; 3 – a; 4 – b.

AVALIAÇÕES DE DEPENDENCIA

AVALIAÇÃO DE QUÍMICA 3º ANO-ENSINO MÉDIO
DEPENDÊNCIA

ALUNO: DATA:

1.(RGC) - A classificação correta da cadeia carbônica
é:
01. alifática
02. ramificada
04. heterogênea
08. insaturada
16. homogênea
32. normal
64. alicíclica
Somatório:
2.(RGC) - Quantos carbonos primários, secundário(s), terciário(s) e quaternário(s) tem a substância orgânica abaixo ?



Respostas: primários ____ , secundário(s) ____ , terciário(s) ____ e quaternário(s) _____
3.Identifique o(s) alcino(s) falso(s):






4.(RGC) - Todo éter possui heteroátomo. Logo, são éteres os compostos:
01. CH3 - CH2 - O - CH2 – C 02. HO - CH2 - CH3
04. CH2 = CH - OH 08. CH3 - CH2 - CO - CH2 - CH3
16. C2H5 - O - CH3 32. CH3 - CH2 - CHO
5.(RGC) - São cetonas as seguintes substâncias:
01. CH3 - CH2 - CO - CH2 - CH3 02. CH3 - CH2 - CH2 - CHO
04. CH3 - CH2 - O - CH2 - CH3 08. CH3 - CO - CH2 - CH3
16. OHC - CH2 - CH2 – CHO 32. HO - CH2 - CH2 - CH3
64. CH3 - CO - CH2 - CO - CH3
6) (Vunesp) O octano é um dos principais constituintes da gasolina, que é uma
mistura de hidrocarbonetos. A fórmula molecular do octano é:
a) C8H18
b) C8H16
c) C8H14
d) C12H24
e) C18H38
7-De acordo com a nomenclatura IUPAC, esse hidrocarboneto é o:

a) iso - propil - pentano. b) n - propil - pentano.
c) 2,4,4 - trimetil - pentano. d) 2,2,4 - trimetil - pentano. e) trimetil - isopentano.
8) (Uel) Quantos átomos de hidrogênio há molécula do ciclobuteno?
a) 4
b) 5
c) 6
d) 7
e) 8

9.O composto aromático de fórmula molecular C6H6 corresponde a:

a) benzeno.
b) hexano.
c) ciclohexano.
d) ácido benzóico.
e) fenilamina

10.(PUCPR-2000) Correlacione a 1a. coluna com a 2a.:

( ) C6H5OCH3 ( ) C6H5CH3 ( ) C6H5CHO ( ) C6H5COCH3 ( ) C6H5OH
( ) C6H13OH

1 – Fenol 2 – Aldeído 3 – Álcool 4 – Éter 5 – Cetona 6-Hidrocarboneto

Assinale a seqüência correta:

a)4, 6, 2, 5, 3, 1 b)1, 4, 5, 6, 3, 2 c)4, 6, 2, 5, 1, 3 d)2, 6, 4, 5, 1, 3 e)5, 4, 6, 2, 3, 1

segunda-feira, 7 de junho de 2010

ARTIGO

A IMPORTÂNCIA E A POSSIBILIDADE DE MANUTENÇÃO DA BIODIVERSIDADE NA TERRA

Michelle Gomes Ferreira
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Ciências Biológicas (BID 1581) – Evolução
09/02/10


RESUMO

Educação ambiental é um processo de aprendizado, é a comunicação de questões relacionadas à interação do homem com seu ambiente natural. É o instrumento de formação de uma consciência pelo conhecimento e reflexão sobre a realidade ambiental. Busca desenvolver a consciência e a sensibilização ambiental para o desenvolvimento de atitudes e condutas que favoreçam o exercício da cidadania, a preservação do ambiente e a promoção da saúde e do bem-estar. A Educação Ambiental é fundamental no processo de ensino e aprendizagem, pois permite à população o conhecimento dos benefícios trazidos por este, além de conscientizá-la sobre a importância da preservação do meio ambiente para a qualidade de vida.


Palavras-chave: Biodiversidade; Biosfera; Ecossistema.


1 INTRODUÇÃO


“Biodiversidade” pode definir-se como o conjunto das diferentes formas de vida que existem no Planeta como um todo, ou numa região em particular. A grande preocupação que existe hoje é a de que o ser humano esteja a provocar o desaparecimento de muitas espécies num curto espaço de tempo, o que poderá conduzir à redução drástica dessa biodiversidade. Esse desaparecimento deve-se à prática intensiva da agricultura, à construção de barragens, à crescente urbanização, à destruição das florestas, à poluição e a outros fatores humanos.

2 O QUE É BIODIVERSIDADE?

A palavra biodiversidade pode ser entendida, de uma maneira simples, como sendo a diversidade de organismos vivos, existentes na biosfera. (Wilson, 1997) definiu biodiversidade da seguinte maneira, “a totalidade da variação hereditária em formas de vida, em todos os níveis de organização biológica, desde os genes e cromossomos dentro de cada espécie isolada até o próprio aspecto de espécies e afinal, no nível, as comunidades que vivem em ecossistemas como florestas e lagos”.
A destruição dos habitats naturais pelo homem é, sem dúvida, o maior fator de perda da biodiversidade. Talvez tenha sido por isso, para a preservação dos chamados bancos genéticos, que os países do mundo resolveram fazer, na conferência das nações unidas sobre meio ambiente e desenvolvimento, no Rio de Janeiro, em 1992 (ECO/92), uma “Convenção sobre a Biodiversidade”. (Wilson, 1997).

A Agricultura, a Medicina, a Indústria, a Psicologia e na Filosofia. Talvez, por isso, no século XXI, que está logo aí na frente, já está sendo chamado de “Era da Biologia”. Mas, é preciso conhecer bem a Biodiversidade do planeta para poder trabalhá-la a contendo.


3 PRINCIPAIS CAUSAS DA PERDA DA BIODIVERSIDADE

Considerando a necessidade e a importância da Biodiversidade, deve-se questionar que fatores produzem a sua diminuição progressiva, para tentar minimizar ou eliminar esse efeito maléfico á vida do planeta e do homem.

O primeiro e mais significativo desses fatores, é a destruição ambiental naturais pela espécie humana. Mas há de se perguntar: por que nós destruímos os ambientes naturais? Essa é uma pergunta que permite várias respostas, pois vário é o mecanismo que levam á destruição dos diversos ecossistemas pelo homem. ( Wilson 1997).

O crescimento populacional aumenta a demanda de todas as coisas que o homem precisa, as quais são recursos obtidos principalmente de organismo vivos. O uso progressivo desses recursos leva ao seu desaparecimento e, em contrapartida, a pobreza e a miséria também aumentam.

“Não temos o direito de exterminar o que não criamos. Um humilde vegetal, um inseto minúsculo contém mais esplendores e mais mistérios do que a mais maravilhosa das nossas construções. Antes que a natureza morra”. (Wilson 1997).


O mecanismo de recuperação, de reflorestamento e os métodos sustentáveis de agricultura são falhos e a demanda sempre é maior que a produção. Com isso, há necessidade, cada vez maior, de degradar novas áreas para obter carvão, para fazer novos cultivos agrícolas. A degradação dessas áreas certamente produz diminuição da Biodiversidade, pois causa e extinção de várias espécies, muitas das quais totalmente desconhecidas da ciência. (Wilson 1997).



4 A PRESERVAÇÃO E CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES

Para se diminuir ou evitar a perda da Biodiversidade há necessidade de preservar umas e de conservar outras espécies. Para tanto é preciso que sejam desenvolvidos mecanismos de proteção às espécies de valor conhecido e aquelas em risco de extinção. Esses mecanismos vão desde o armazenamento de sementes ou de embriões, passando pela manutenção de indivíduos em zoológicos, terrários, aquários e viveiros de mudas, e indo até a criação de áreas protegidas e de preservação permanentes, que conservam não apenas as espécies, mas também e principalmente os ecossistemas em questão inseridos.

O mecanismo de criação de áreas protegidas e de Reservas Biológicas parece ser a melhor forma de preservar os ecossistemas da degradação e as espécies da extinção. Segundo Wilson (1997, p.368):
Até 1950, existiam cerca de 600 áreas protegidas em todo o mundo. Esse número cresceu muito ultimamente e hoje existem pelo menos 3500 áreas, cobrindo cerca de 425 milhões de hectares. Apesar do crescimento, esse número ainda é muito pequeno perto daquilo que realmente se precisa e ainda é muito pouco representativo nas regiões de maior Biodiversidade (florestas tropicais, recifes de corais, ilhas oceânicas). O estabelecimento de parques e reservas livres da interferência humana, visando à regeneração gradativa de florestas, a recomposição da vegetação em áreas desmatadas e a recuperação de áreas degradadas são mecanismos ulteriores que podem auxiliar na manutenção da Biodiversidade.

Em algumas situações, certamente, as populações humanas das áreas a serem protegidas poderão ser fontes fundamentais para a orientação no entendimento da Biodiversidade local e por conseqüência do tratamento a ser efetuado na sua preservação ou nas técnicas de conservação e nas pesquisas científicas a serem desenvolvidas.


4 CONCLUSÃO

É possível afirmar que a Biodiversidade é o mais importante aspecto para a vida sobre o planeta terra, por isso mesmo é fundamental a sua preservação para a preservação da vida como fonte de medicamentos, como matérias primas para as mais diversas atividades.

Dessa maneira, somos os únicos que podemos destruir todos os habitats naturais e por conseqüência toda a Biodiversidade. Por outro lado também somos os únicos que podemos trabalhar no sentido de manter o equilíbrio da vida e a Biodiversidade da Terra. Só depende de nós, humanos, a manutenção da biodiversidade do planeta e paralelamente a manutenção e continuidade de nossa existência.


5 REFERÊNCIAS


WILSON, Biodiversidade, da troca simbólica á Inovação,4.ed.São Paulo: Scipione,1997


WILSON, E. O.Naturalista,Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira,1997.

O Atomo A MUSICA........

domingo, 6 de junho de 2010

MEIO AMBIENTE





No dia 05 de junho comemora-se o dia do meio ambiente.

A criação da data foi em 1972, em virtude de um encontro promovido pela ONU (Organização das Nações Unidas), a fim de tratar assuntos ambientais, que englobam o planeta, mais conhecido como conferência das Nações Unidas.

A conferência reuniu 113 países, além de 250 organizações não governamentais, onde a pauta principal abordava a degradação que o homem tem causado ao meio ambiente e os riscos para sua sobrevivência, onde a diversidade biológica deveria ser preservada acima de qualquer possibilidade.

Nessa reunião, criaram-se vários documentos relacionados às questões ambientais, bem como um plano para traçar as ações da humanidade e dos governantes diante do problema.

A importância da data é devido às discussões que se abrem sobre a poluição do ar, do solo e da água; desmatamento; diminuição da biodiversidade e da água potável ao consumo humano, destruição da camada de ozônio, destruição das espécies vegetais e das florestas, extinção de animais, dentre outros.

A partir de 1974, o Brasil iniciou um trabalho de preservação ambiental, através da secretaria especial do meio ambiente, para levar à população informações acerca das responsabilidades de cada um diante da natureza.

Mas em face da vida moderna, os prejuízos ainda estão maiores. Uma enorme quantidade de lixos é descartada todos os dias, como sacos, copos e garrafas de plástico, latas de alumínio, vidros em geral, papéis e papelões, causando a destruição da natureza e a morte de várias espécies animais.

A política de reaproveitamento do lixo ainda é muito fraca, em várias localidades ainda não há coleta seletiva; o que aumenta a poluição, pois vários tipos de lixos tóxicos, como pilhas e baterias são descartados de qualquer forma, levando a absorção dos mesmos pelo solo e a contaminação dos lençóis subterrâneos de água.

É importante que a população seja conscientizada dos males causados pela poluição do meio ambiente, assim como de políticas que revertam tal situação.

E cada um pode cumprir com o seu papel de cidadão, não jogando lixo nas ruas, usando menos produtos descartáveis e evitando sair de carro todos os dias. Se cada um fizer a sua parte o mundo será transformado e as gerações futuras viverão sem riscos.

A produção, o transporte e o consumo de energia elétrica afetam vários aspectos do meio ambiente, tais como a qualidade do ar, a qualidade e disponibilidade de água, as populações e o habitat da fauna e flora aquática e terrestre, a utilização de material perigoso e de resíduos tóxicos, o impacto dos efeitos eletromagnéticos sobre a saúde e o meio-ambiente. As atividades de P&D nesta área podem ser direcionadas para melhorar o entendimento dos impactos ambientais provocados pela exploração de energia elétrica e as medidas mitigadoras dos mesmos.

Os aspectos relativos ao meio ambiente têm sido abordados em estudos de viabilidade, por meio do cômputo de externalidades, dando origem a diferentes métodos e metodologias. A incorporação de externalidades na análise da viabilidade técnico-econômica de um empreendimento está diretamente relacionada ao fato de que os custos sociais e privados são diferentes. A consideração das externalidades de forma adequada é da maior importância para a avaliação de um projeto, principalmente quando se visualiza uma correta inserção ambiental, uma justa integração social e, em muitos casos, ajustamentos para evitar multas sobre limites não atendidos.

Não existe um consenso a respeito da melhor forma de mensuração monetária dos danos ambientais ou externalidades. Assim, o desenvolvimento de métodos aceitáveis de mensuração monetária tem sido objeto de investigação de universidades, centros de pesquisa e empresas de todo o mundo, muitos deles relacionados à geração de eletricidade.

sábado, 5 de junho de 2010

RESENHA

A IMPORTÂNCIA DA AUTOESTIMA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM


Wagner R. do Amaral


Saber desenvolver sua auto-estima, à medida que é reconhecida como tal, são necessidades educacionais específicas. Nessa perspectiva, o autor relata que ajudar cada aprendiz a descobrir-se, a aceitar-se, a compreender-se é instrumentalizá-lo a se sentir confiante e apto a enfrentar as dificuldades e as complexidades do aprender, deve se constituir num dos principais objetivos da EJA. O sentimento de menos-valia impede uma pessoa de aventurar-se no processo da aprendizagem, além de trazer conseqüências indesejáveis para o universo relacional.
A valorização da auto-estima passou a ter uma relevância maior, tendo em vista que a fragilidade é a principal causado fracasso escolar. O papel do (a) professor (a) de EJA é determinante para evitar situações de novo fracasso escolar. Um caminho seguro para diminuir esses sentimentos de insegurança é valorizar os saberes que os alunos e alunas trazem para a sala de aula. O reconhecimento da existência de uma sabedoria no sujeito, proveniente de sua experiência de vida, de sua bagagem cultural, de suas habilidades profissionais, certamente, contribui para que ele resgate uma auto-imagem positiva, ampliando sua auto-estima e fortalecendo sua autoconfiança.
O bom acolhimento e a valorização do aluno, pelo (a) professor (a) de jovens e adultos possibilitam a abertura de um canal de aprendizagem com maiores garantias de êxito, porque parte dos conhecimentos prévios dos educando para promover conhecimentos novos, porque fomenta o encontro dos saberes da vida vivida com os saberes escolares.
Procurar apresentar as marcas comuns e os traços diferenciados dos alunos da educação de jovens e adultos é também o objetivo do autor deste módulo, percorrer aspectos sociais, econômicos, culturais e cognitivos para assim poder analisar com clareza quem são os alunos que procuram a escola mesmo tendo uma vida restrita com o trabalho, vida pessoal e social. Por muito tempo o ato de aprender vinha ligado a repasses de maior numero de informações possíveis, mas a visão do aluno jovem e adulto em relação à escola é bem diferente, pois já tiveram experiências e cada um com sua personalidade e variação de pensamentos com isso podendo julgar melhor as situações e com criatividade. E tudo isso leva saberes diferenciados das escolas regulares, conseguem somar sabres sensíveis e também do cotidiano, sendo assim alunos reflexivos e abertos a facilidade na expressão de poesias, interpretações e dramatizações.
Para estes alunos já adultos procurarem a escola não é uma decisão simples, pois envolve família, trabalho e muitas vezes com ingressos e desistências continuas. E muitos que chegam à escola, têm em mente a escola tradicional e quando se deparam com a nova realidade de terem que participar e a pensar juntos apresentam grande resistência, mas o professor precisa saber acolher e encorajar este aluno que está repleto de curiosidade e desejoso de novas experiências. O autor verifica a existência de grande diversidade cultural, pois o grande movimento migratório desde os anos de 1960 e 1970 continua até hoje, o conjunto cultural formado por pessoas em uma mesma série é bastante rico e com isso abordagem do conhecimento pode ser bem amplo, mas todos têm o mesmo objetivo novas oportunidades e melhores condições de vida, já que todos fazem parte de uma classe com baixo poder aquisitivo.
A maioria são trabalhadores que começaram a trabalhar muito cedo e deixaram a educação em segundo plano, mas é pelo trabalho que acabam voltando para a escola, pois juntando aprendizagem com o conhecimento do seu trabalho podem construir novos saberes. O autor menciona Paulo Freire como responsável pela unificação da educação e com isso passa a ser necessidade para conscientização dos homens e mulheres como sujeitos capazes de transformar a realidade social,desde então a educação de jovens e adultos vem caminhando na direção de uma educação comprometida com a realidade dos mais pobres.A escola passa a ser vista como um espaço de isenção social e cultural,onde estes alunos são privilegiadas com a cultura local,regional,nacional de diferentes povos em diferentes épocas, o conhecimento especialmente da alfabetização ocupa parte considerável do trabalho que a escola realiza.O conhecimento é vivo, mutável,compartilhado e transformante.O perfil dos alunos do EJA revela que já tiveram contato com a escrita e leitura, pois passaram por uma sociedade letrada e possuem muitos conhecimentos relativos a função da escrita conseguem identificar cartazes, letreiros, fazem cálculos mentais,e com isso o autor percebe que mesmo desconhecendo o sistema da escrita os analfabetos fazem idéias dos efeitos da escuta sobre a linguagem.
Concluindo, depois dos relatos dados pelo autor vejo a necessidade de conhecer a cada dia cada aluno e dar valor para sua individualidade, sua cultura e suas limitações como pessoa, descobrir com isso o que se pode construir junto com os alunos unindo os conhecimentos e com isso podendo realmente saber quem são estes alunos jovens e adultos que ficaram por tanto tempo afastados da escola e que resolvem procurar as escolas e quais são seus objetivos. E me fez refletir de como eu como professor posso preencher com conhecimentos e aprendizagem o que o tempo longe da escola o deixou de fazê-lo.

ARTIGO

O EXAME DE DNA NA PRÁTICA FORENSE


Michelle Gomes Ferreira
Profº:Leônidas João de Mello Júnior
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Ciências Biológica (BID 1581) – Genética
04/06/10


RESUMO


As evidências que um criminalista encontra às vezes não podem ser vistas a olho nu - algumas são até menores. Prática forense é a aplicação de técnicas científicas dentro de um processo legal. Essas práticas envolvem pesquisadores altamente especializados – ou criminalistas – que localizam vestígios. Mas esses vestígios só podem proporcionar provas conclusivas quando são testados em laboratório. Hoje em dia, a ciência forense usa o teste de DNA nos julgamentos de acusações complexas e sérias – solucionando assassinatos através dos blocos da vida. O exame de DNA para fins de identificação pessoal e determinação de paternidade é considerado o maior avanço do século na área forense. Com o exame de DNA, a determinação de paternidade passou a atingir níveis de certeza absoluta. Em meio à possibilidade de um banco de ADN aqui no Brasil, devemos ponderar sobre a seguinte questão: quem pode garantir que esta ferramenta não será utilizada de uma maneira diferente do propósito da justiça, já que seria muito difícil que alguém não quisesse tirar algum proveito destas informações.

Palavras-chave: Forense; Paternidade; Criminal.


1 INTRODUÇÃO

Como os criminosos desenvolveram vias cada vez mais criativas de driblar a lei, nossa força policial foi obrigada a descobrir maneiras mais eficientes de levar esses delinqüentes a julgamento. Mesmo que aparentemente eles não deixem pistas, os detetives descobriram a algum tempo que isto não é verdade. A presença física sempre estará presente em um objeto, local ou até mesmo em outra pessoa. Todos nós sabemos que os criminosos podem ser capturados pelas pegadas e balas de revólver. Mas o que nem todos sabiam era que as fibras, amostras de cabelo e até sujeira de sapato podem ser usados na investigação. De fato, quase qualquer coisa encontrada na cena do crime pode ser testada e usada como prova, confirmando ou não a presença de um suspeito no local.

Um dos princípios da justiça é que as pessoas devem pagar pelos seus atos, e tão somente por aquilo que cometeram. Julgar uma pessoa pelos seus antecedentes é humanamente justificável. Isto é tão verdade que duvido que haja quem não se revolta com o caso do menino João Hélio, no Rio de janeiro, que foi arrastado por centenas de metros por ladrões que fugiam com o carro roubado. Igualmente não tenho dúvidas que muitas pessoas gostariam de fazer o mesmo com os acusados do crime. E por que não citar os assassinatos, muitas vezes por motivos torpes, que acontecem todos os dias e ficamos sabendo por meio do noticiário. E o familiar da vítima de um assassinato,mas a justiça atual não permite que se faça como a expressão popular diz justiça com as próprias mãos, sem ficarmos impunes. Ela coíbe este tipo de ação e se atém aos fatos e provas, a fim de aplicar as eventuais punições previstas em lei. Se certo ou não, as coisas funcionam assim. É na aquisição e análise de provas que a ciência forense entra na história. Um dos princípios básicos do método científico é a reprodutibilidade.

Tanto aqui no Brasil como em qualquer lugar deste planeta, deve ser possível realizar-se um experimento e se obter os mesmos resultados. Desta forma, a ciência passa a ser uma importante aliada da justiça, para esclarecimentos na área criminal e na descoberta da paternidade, pois fornece respostas com aceitáveis níveis de precisão. Não obstante, mesmo que a ciência possua esta capacidade, ela é feita por seres humanos, estes falhos e de caráter duvidoso, que podem perfeitamente tendência determinados resultados, de forma consciente ou não, prejudicando ou beneficiando outras pessoas.


2 A PRÁTICA FORENSE

A Prática forense consiste na aplicação de técnicas científicas dentro de um processo legal. Essas práticas envolvem pesquisadores altamente especializados – ou criminalistas – que localizam vestígios que proporcionam provas conclusivas quando são testados em laboratório. O DNA de cada ser humano é único e diferente dos demais, com exceção de gêmeos univitelinos. Todo ser humano possui duas formas de cada gene, uma forma recebida de sua mãe e a outra de seu pai. Embora a maioria dos genes seja essencialmente igual entre as pessoas, algumas seqüências específicas do DNA são extremamente variáveis entre indivíduos. O local onde uma destas seqüências hipervariáveis é encontrada no cromossomo é denominado loco. Cada um destes locos pode, portanto, ter várias formas diferentes denominadas alelos. Estas seqüências de DNA contêm várias cópias consecutivas de uma unidade de seqüência, uma atrás da outra, como vagões de trem. Em uma população, podemos encontrar alelos diferentes desta mesma seqüência entre os indivíduos onde a diferença entre eles está apenas no número de vezes em que a unidade se repete. Assim, estas seqüências são ditas altamente polimórficas. Segundo Tochetto (1999, p.129):

Para facilitar a compreensão, tome como exemplo a seqüência ATCG como uma unidade de seqüência de um microssatélite: Se um alelo possuir esta unidade repetindo-se de modo consecutivo 3 vezes, teremos a seguinte seqüência: ATCGATCGATCG (alelo 1) gerando um fragmento de 12 pares de bases. Agora tome como exemplo um outro alelo onde esta mesma unidade se repete por 4 vezes. Deste modo, o fragmento gerado será: ATCGATCGATCGATCG (alelo 2) com 15 pares de bases. Estes dois alelos poderão ser diferenciados de acordo com seus respectivos tamanhos. São justamente estas diferenças no número de repetições destas seqüências que resultam na detecção de diferentes alelos, ou seja, fragmentos de tamanhos diferentes, no genoma humano de diferentes indivíduos. Em genomas de eucariotos, estas seqüências estão distribuídas ao acaso e constituem a classe mais polimórfica de marcadores moleculares disponível. Estas repetições podem estar localizadas dentro de genes ou podem se localizar em regiões que não contêm genes. Estas regiões ainda são de função desconhecida. Estas seqüências repetitivas são utilizadas em testes de paternidade por DNA por serem altamente polimórficas, o que diminui muito a possibilidade de que dois indivíduos não relacionados tenham o mesmo genótipo, isto é, os mesmos alelos.

Várias regiões diferentes do genoma são utilizadas, isto é, fragmentos de DNA repetitivo espalhados pelo genoma. Para se chegar a um número que reflita a possibilidade de que um indivíduo seja de fato o pai em questão, todos os resultados são multiplicados e avaliados. O compartilhamento de alelos entre a criança e o suposto pai permite estabelecer paternidade com uma probabilidade maior, menor ou igual a 99,9999%. Segundo Roberts(1993, p.78)” quando os alelos não são compartilhadas entre a criança e o suposto pai, este é excluído categoricamente (100%) da possibilidade de ser o pai biológico da criança. Os alelos presentes no filho (a) que não estão presentes na mãe, obrigatoriamente devem estar presentes no pai biológico.” O exame de paternidade pela análise de DNA é, portanto, extremamente poderoso para a determinação de paternidade biológica. Da mesma forma, o exame é um subsídio técnico definitivo para identificar com absoluta precisão uma pessoa erroneamente apontada como pai biológico de uma criança.No processo de extração do DNA são utilizados soluções detergentes para desestruturar as moléculas de lipídios presentes nas membranas celulares e ciclos de centrifugação para separar os constituintes de maior densidade. Diferentes métodos de extração são utilizados de acordo com o tipo de amostra. No caso de amostras de sangue, a extração do DNA é feita a partir dos leucócitos e não das hemáceas que são anucleadas.


3 PERÍCIA DE PATERNIDADE E CRIMINAL

O nosso DNA é o mesmo em qualquer tecido do corpo. Assim o teste em DNA pode ser feito em qualquer célula e tecido, inclusive antes do nascimento do bebê. Para o teste pré-natal o tecido fetal é obtido durante a gravidez com uma coleta de vilo corial (tecido placentário) ou do líquido amniótico que banha o bebê. De acordo com Zatz (2000, p.32):

A coleta de vilo corial é uma aspiração de células da placenta (geneticamente iguais ao feto) e pode ser feita a partir da 10ª semana de gestação. A amniocentese é a coleta líquido amniótico contendo células fetais, que pode ser realizada a partir da 14ª semana de gravidez. Ambos os procedimentos para obtenção de células fetais para determinação de paternidade pelo DNA antes do nascimento da criança são simples e confiáveis quando realizados por profissionais experientes em ultrassonografia e coletas obstétricas. Além dos tecidos do bebê são necessárias amostras de sangue periférico e/ou células bucais da gestante e do(s) suposto(s) pai(s).


A Determinação da Paternidade Pré-Natal deve ser feita apenas em casos em que ela será realmente esclarecedora. Normalmente a maior indicação é quando há dúvida entre mais de um suposto pai e há necessidade de resolver o dilema antes do nascimento da criança. Por motivos éticos,não realiza exames em situações em que é contemplada uma interrupção da gravidez, exceto em caso de estupro.

Ciência Forense é uma área interdisciplinar que aplica um amplo espectro de ciências com o objetivo de dar suporte - respondendo perguntas - às investigações relativas ao sistema legal, mais precisamente ligadas à justiça civil e criminal. Entre seus desafios está a identificação do crime, o rastreamento das etapas que o precederam, a localização e preservação de evidências e a geração de documento de suporte legal.De acordo com Tochetto(2000,p.165):

Dentro do contexto eletrônico, também chamado de Forense Digital ou Computer Forensics, podemos descrevê-la como a ciência que realiza inspeções sistemáticas em sistemas de computador e suas informações para evidenciar ou suportar a evidência de crime. Forense Digital requer conhecimento especializado passando pela simples coleta de dados e a preservação de provas. Estamos necessariamente falando de ambientes eletrônicos, redes de computadores, sistemas operacionais e aplicações que exigem do perito, além de conhecimento especializado, ferramentas que o auxilie nas diferentes etapas da investigação, assim como o que ocorre com a perícia criminal tradicional, que lança mão de luvas, lupas, microscópios e demais aparatos para identificar trajetórias, digitais e outros elementos de investigação.


4 CONCLUSÃO


Até o momento, as autoridades coletavam estas amostras apenas de indivíduos condenados. Isto causou furor de alguns defensores da privacidade, além da possibilidade destes dados serem utilizados para outros fins. Em meio à possibilidade de um banco de ADN aqui no Brasil, devemos ponderar sobre a seguinte questão: quem pode garantir que esta ferramenta não será utilizada de uma maneira diferente do propósito da justiça. A recente divulgação do seqüenciamento do genoma humano trouxe um importante questionamento com relação às conseqüências disto.

Os debates sobre este tema, em outros países, são um forte indicativo de que não há consenso. Ao mesmo tempo em que o seqüenciamento gera a esperança de cura de muitas doenças de origem genética e é uma forma de associar evidências deixadas na cena do crime a suspeitos em potencial, ele também provoca muitas especulações sobre a possibilidade do uso indesejável destes dados. Sabe-se que informações genéticas que indiquem a pré-disposição de um indivíduo a uma doença, como o câncer, seriam valiosas para as companhias de seguros e planos de saúde, podendo causar discriminações.


6 REFERÊNCIAS

TOCHETTO, D. Identificação Humana – Porto Alegre: Editora Sagra Luzzatto,
1999.

ZATZ, M. Projeto Genoma Humano e Ética. São Paulo Perspec. v.14 n.3 São Paulo
jul./set. 2000

ROBERTS, R. Descobertas Acidentais em Ciências – Campinas: Papirus, 1993.

PAPER:FÍSICA GERAL

A ENERGIA IRRADIADA PELO SOL, AS FONTES DE ENERGIA RENOVÁVEIS E SEUS PRINCIPAIS BENEFÍCIOS PARA A HUMANIDADE.


Michelle Gomes Ferreira
Prof.ª Margaret Luzia Froehlich
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Ciências Biológicas (BID 1581) – Física Geral
05/06/10

RESUMO

A energia irradiada pelo sol se encaixa dentro das alternativas de fontes renováveis. O aumento das populações urbanas e a industrialização exigiram necessidades crescentes de energia. Aprimorar a eficiência dos aparelhos e a das técnicas para a obtenção de energia é o plano mais essencial para a criação de um sistema de energia seguro para o clima. É importante também mudar para combustíveis que poluam menos o meio ambiente, como é o caso da energia solar e eólica, ou ainda a combinação de produção de calor e energia, tudo isto tem um papel importante. A nossa vida está intimamente ligada a uma forma de energia denominada calor. O sol aquece a terra na medida certa para que as várias formas de vida sejam preservadas. Estivesse o nosso planeta mais perto ou mais longe do Sol, e provavelmente a história seria outra. Manipulando o calor, produzindo aquecimento, resfriamento e mudanças no estado físico dos corpos.

Palavras-chave:


1 INTRODUÇÃO

No mundo moderno, um dos conceitos físicos mais importantes é o de energia. Sua presença é constante em todas as nossas atividades diárias. Desde que acordamos pela manhã, tomamos nosso banho quente, tomamos café, e utilizamos algum meio de transporte para chegar á escola ou ao trabalho, estamos utilizando energia. Mesmo em repouso, o corpo humano necessita de energia para manter em funcionamento os seus órgãos.

A maior parte de energia que existe na terra vem do sol, e a energia emitida pelo sol que provem das reações nucleares que ocorrem no interior das estrelas. Ao chegar a terra a energia solar é utilizada das mais variadas formas.

2 FONTES DE ENERGIA

Historicamente, podemos dizer que a Revolução Industrial marca, de forma muito clara, o início de um processo de transformações progressivas que vêm ocorrendo em diversas áreas da humanidade, sobretudo na economia, na sociedade, na tecnologia e no meio ambiente. As causas e conseqüências da mudança global do clima estão fortemente ligadas a estes quatro aspectos.

Com o advento das máquinas a vapor, que marca o começo da Revolução Industrial, representa também o início de um aumento acelerado do consumo de combustíveis fósseis. O carvão mineral tornava-se então o principal combustível das novas máquinas, cuja utilização cresceria de forma vertiginosa ao longo do século XIX. ()

Posteriormente, a utilização, cada vez maior, de derivados do petróleo como fonte energética para iluminação e em motores de combustão, cujas finalidades foram se diversificando na medida em que o processo de industrialização seguia seu curso, explicam a explosão no consumo de combustíveis fósseis desencadeada pela Revolução Industrial.

Vemos que no passado, o homem preocupava-se com a posse de minerais, de carvão e de borracha. Alguns países chegaram a envolver-se em guerras para poderem controlar a disponibilidade destes produtos.

Hoje as coisas são um pouco diferentes. Atualmente, vemos um “vilão” diferente: o aquecimento global. Com ele surge a preocupação com o uso de combustíveis que causem um menor impacto no meio ambiente as fontes de energia não-renováveis e renováveis As fontes de energia podem ser divididas em dois grupos principais: não-renováveis e renováveis. (ARRUDA MIGUEL; 1999 pg. 55).


3 A QUANTIDADE DE ENERGIA

A energia irradiada pelo Sol, para a atmosfera terrestre é praticamente constante. Para Miguel Arruda, (2000, p. 54) “a energia irradiada ou intensidade de radiação é descrita como a constante solar relativa a uma área de 1 m2.” Esta constante está sujeita a pequenas alterações, provocadas pela variação da atividade solar (suposto) e com a excentricidade da órbita da terra. Estas variações, que se detectam para a gama dos raios UV são menores que 5%, e não são significativas para as explicações de tecnologia solar.

Segundo Miguel Arruda (2000, p. 55), “valor médio da constante solar é E0=1,367 W/m2. De toda a radiação solar que chega às camadas superiores da atmosfera, apenas uma fração atinge a superfície terrestre 47%, devido à reflexão e absorção dos raios solares pela atmosfera”. Esta fração que atinge o solo é constituída por um componente direta (ou de feixe) e por uma componente difusa.

Notadamente, se a superfície receptora estiver inclinada com relação à horizontal, haverá uma terceira componente refletida pelo ambiente do entorno (solo, vegetação, obstáculos, terrenos rochosos, etc.).

Esta radiação disponível à superfície terrestre divide-se em três componentes: Direta: a que vem "diretamente" desde o disco solar; Difusa: a proveniente de todo o céu exceto do disco solar, das nuvens, gotas de água, etc.; Refletida: proveniente da reflexão no chão e dos objetos circundantes. A radiação solar tem diversas componentes: a radiação solar direta Edir proveniente do sol, que atinge a terra sem qualquer mudança de direção e a radiação difusa Edif., que chega aos olhos do observador através da difusão de moléculas de ar e partículas de pó. A radiação difusa inclui também a radiação refletida pela superfície terrestre. A soma da radiação difusa e directa equivalem à radiação solar global EG.

Antes de atingir o solo, as características da radiação solar (intensidade, distribuição espectral e angular) são afetadas por interações com a atmosfera devido aos efeitos de absorção e espalhamento. Estas modificações são dependentes da espessura da camada atmosférica, também identificada por um coeficiente denominado "Massa de Ar" (AM), e, portanto, do ângulo Zenital do Sol, da distância Terra-Sol e das condições atmosféricas e meteorológicas.


Observa-se que somente a componente direta da radiação solar pode ser submetida a um processo de concentração dos raios através de espelhos parabólicos, lentes, etc. Consegue-se através da concentração, uma redução substancial da superfície absorvedora solar e um aumento considerável de sua temperatura. (ARRUDA MIGUEL, 1999, p. 141).


Devido à alternância de dias e noites, das estações do ano e períodos de passagem de nuvens e chuvosos, o recurso energético solar apresenta grande variabilidade, induzindo, conforme o caso, à seleção de um sistema apropriado.

4 ENERGIA SOLAR

A energia solar é aquela energia obtida pela luz do Sol, pode ser captada com painéis solares. A cada ano a radiação solar trazida para a terra leva energia equivalente a vários milhares de vezes a quantidade de energia consumida pela humanidade.

Através de coletores solares, a energia solar pode ser transformada em energia térmica, e usando painéis fotovoltaicos a energia luminosa pode ser convertida em energia elétrica.

Há dois componentes na radiação solar: radiação direta e radiação difusa. A radiação direta é a que vem diretamente do sol, sem reflexões ou refrações intermediárias. A radiação difusa é emitida pelo céu durante o dia, graças aos muitos fenômenos de reflexão e refração da atmosfera solar, nas nuvens, e os restantes elementos do atmosférico e terrestre. A radiação refletida direta pode ser concentrada e de utilização, embora não seja possível concentrar dispersa a luz que vem de todas as direções. No entanto, tanto a radiação direta quanto a radiação difusa são utilizáveis.

Existem vantagens e desvantagens da energia solar, segundo PALZ, (2002,p.85), “a energia solar recebida pela terra a cada ano é dez vezes superior a contida em toda a reserva de combustíveis fósseis. Mas, atualmente a maior parte da energia utilizada pela humanidade provém de combustíveis fósseis.”A Energia Solar apresenta inúmeras vantagens, principalmente em países como o Brasil, onde o Sol é soberano na maioria das regiões o ano todo. Entre os benefícios podemos citar: é uma energia limpa, não polui, não consome combustível, a instalação é simples e sua manutenção mínima, a vida útil dos painéis é comprovadamente de 25 anos, permite a sua auto-suficiência energética.

A Energia Solar é a solução para levar a eletricidade aos locais aonde a rede convencional não chegou ou é fornecida de maneira precária. É cada vez mais utilizada, principalmente no meio rural, para iluminação, TV, telecomunicações, bombeamento de água e eletrificação em geral.

Este tipo de energia também possui algumas desvantagens, entre elas: existe variação da energia produzida, de acordo com a situação climática do local (por exemplo, locais chuvosos), durante a noite não existe produção de energia, fazendo-se necessários meios de armazenamento, que por vez se tornam caros é deficientes comparados com os outros meios de produção de energia.

5 ENERGIAS RENOVÁVEIS

Energias renováveis são todas aquelas formas de energia cuja taxa de utilização é inferior à sua taxa de renovação. As suas fontes podem ter origem terrestre (energia geotérmica) gravitacional (energia das marés) e solar (energia armazenada na biomassa, energia de radiação solar, energia hidráulica, energia térmica oceânica e energia cinética do vento e das ondas). Também são consideradas fontes de energia renovável os resíduos agrícolas, urbanos e industriais


Segundo Wilson Carron,(1999, p. 247).”atualmente, vemos um “vilão” diferente: o aquecimento global”. E com ele, a preocupação com o uso de combustíveis que causem um menor impacto no ambiente. Desta forma, surgiu um novo “manual” para o bom combustível: Deve se tratar de uma fonte renovável a fim de garantir que o mesmo sempre poderá ser utilizado; Deve se tratar de uma fonte “limpa”, ou seja, com baixo impacto ambiental, por exemplo, emitir menores concentrações de gás carbônico; Deve possuir um bom custo benefício, a fim de que o mesmo seja acessível economicamente às indústrias, bem como à população.


6 TERMELÉTRICAS E HIDRELÉTRICAS



As termelétricas convencionais produzem energia a partir da queima em caldeira de carvão, óleo combustível ou gás natural. As usinas nucleares são consideradas termelétricas, porém usam materiais radioativos, que por fissão geram energia elétrica. Numa termelétrica convencional, o calor, produzido pela queima dos combustíveis em caldeira, aquece a água que circula numa rede de tubos, e produz vapor. Este vapor movimenta as pás de uma turbina, que ligada a um gerador produz energia elétrica. O vapor é resfriado por um condensador e volta à rede de tubos da caldeira, reiniciando o ciclo. Em geral, as termelétricas são instaladas próximas a leitos de rios ou mar, pois a água é utilizada no processo de condensação do vapor. Isto acarreta na elevação da temperatura da água onde termelétricas são instaladas, pois esta é devolvida mais quente, o que pode comprometer a fauna e a flora da região, além de aumentar também a temperatura média local. As usinas termelétricas geram energia a partir da queima de combustíveis, e são “vorazes consumidoras de diesel ou carvão, e importantes fontes de gás carbônico e óxidos de nitrogênio e de enxofre, poluentes que acentuam o efeito estufa e acarretam chuvas ácidas” (Favaretto, 1999).

“A energia consumida pelo homem, globalmente, provém em aproximadamente 80% da queima de combustíveis fósseis, tal como o carvão, petróleo e gás natural “(Costa, 2005). A utilização maciça desses recursos, além de provocar o esgotamento dessas fontes energéticas, é a maior responsável pela emissão de gases tóxicos e poluentes, que alteram o clima mundial, acidificam águas e causam danos à saúde.

As hidrelétricas, vistas por muitos como uma fonte de “energia limpa”, do ponto de vista ambiental não podem ser consideradas uma ótima solução ecológica. Elas interferem drasticamente no meio ambientes devido à construção das represas, que provocam inundações em imensas áreas de matas, interferem no fluxo de rios, destroem espécies vegetais, prejudicam a fauna, e interferem na ocupação humana. As inundações das florestas fazem com que a vegetação encoberta entre em decomposição, alterando a biodiversidade e provocando a liberação de metano, um dos gases responsáveis pelo efeito estufa e pela rarefação da camada de ozônio.

Segundo Leite (2005, p.87):


A implantação de hidrelétricas pode gerar impactos ambientais na hidrologia, clima, erosão e assoreamento, sismologia, flora, fauna e alteração da paisagem. Na hidrologia impacta com a alteração do fluxo de corrente, alteração de vazão, alargamento do leito, aumento da profundidade, elevação do nível do lençol freático, mudança de lótico para lêntico e geração de pântanos. Impacta no clima alterando temperatura, umidade relativa, evaporação (aumento em regiões mais secas), precipitação e ventos (formação de rampa extensa). Impacta também através da erosão marginal com perda do solo e árvores, assoreamento provocando a diminuição da vida útil do reservatório, comprometimento de locais de desova de peixes, e perda da função de geração de energia elétrica. Na sismologia pode causar pequenos tremores de terra, com a acomodação de placas. Na flora provoca perda de biodiversidade, perda de volume útil, eleva concentração de matéria orgânica e conseqüente diminuição do oxigênio, produz gás sulfídrico e metano provocando odores e elevação de carbono na atmosfera, e eutrofiza as águas. Na fauna provoca perda da biodiversidade, implica em resgate e realocação de animais, somente animais de grande porte conseguem ser salvos, aves e invertebrados dificilmente são incluídos nos resgates, e provoca migração de peixes.


No Brasil, a construção de usinas hidrelétricas na Amazônia vem degradando enormemente a floresta, que “tornou-se alvo das estratégias de desenvolvimento e integração territorial de diversos países da América do Sul” (Favaretto, 1999). Cortez (2005) coloca que “o desmatamento é o principal fator da redução pluviométrica nas áreas de recarga (cabeceiras) dos rios que abastecem as represas”. E cita o rio São Francisco como é exemplo: “o desmatamento de sua cabeceira e afluentes, a perda das matas ciliares, a retirada sem controle de grandes volumes de água para irrigação e consumo rebaixaram o seu nível, assorearam o seu leito e causaram a salinização de sua foz. E, conseqüentemente, perda de volume nos reservatórios das suas hidrelétricas”.
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7 CONCLUSÃO


O homem já não depende apenas das fontes locais para obter os recursos, e o melhoramento de meios de transporte reduziu o custo das matérias-primas para a indústria. Apesar disso, o princípio continua a ser o mesmo prosseguir a procura ativa e contínua de novos recursos de aproveitamento e de aplicação em larga escala, tendo em consideração o valor dos recursos renováveis, tais como os produtos animais e vegetais necessários à alimentação do homem.

E com o mesmo princípio, o homem estrutura a organização socioeconômica da sociedade centrada nos recursos energéticos e o domínio dos territórios com base nessa detenção e poder, desencadeando conflitos regionais. A organização da sociedade também evolui e sofre mudanças.

Se as energias renováveis, que são por naturezas mais distribuídas espacialmente, ocuparem o papel dominante das fósseis, terão necessariamente conseqüências na organização das sociedades, nas relações sociais de produção e sua distribuição na superfície terrestre.


8 REFERÊNCIAS

ARRUDA Miguel, Wilson Carron. As Fases da Física. São Paulo: Ed Moderna, 1999, p.55-141-245-247.

Cortez, José H. Não existe Energia Limpa. Jornal Gazeta Mercantil. 24 de abril de 2002. Capturado em junho 2010. Online. Disponível na Internet:
http://www.camaradecultura.org/Nao%20existe%20energia%20limpa.pdf

Costa, Heitor S. Alerta termelétrico em Pernambuco. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente. Pernambuco: 25 de julho de 2005. Capturado em junho 2010. Online. Disponível na Internet: http://www.espacociencia.pe.gov.br/artigos/?artigo=1

Favaretto, José A. Biologia — Volume Único, 1999 e Biologia — Uma abordagem evolutiva e
ecológica. Editora Moderna. São Paulo: 1997. Capturado em junho 2010. Online. Disponível na
Internet: http://www.moderna.com.br/moderna/fisica/faces/Cap. 43. Pdf

Leite, M. A. Impacto Ambiental das Usinas Hidrelétricas. II Semana do Meio Ambiente. UNESP. Ilha Solteira, junho 2005.

PALZ, Wolfang. Energia Solar e Fontes Alternativas. São Paulo: Hemus, 2002.

RESENHA

EXPERIÊNCIAS DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO CONTEXTO BRASILEIRO


Wagner R. do Amaral


Analisar a importância da educação de jovens e adultos no atual contexto da sociedade é de muita importância,Ao contrário do senso comum, o autor deste texto diz que a Educação de Jovens e Adultos estão presentes desde o Brasil - colônia, com os jesuítas, até nos dias de hoje com o EJA. A fim de provar esse pensamento, o autor faz um panorama político da história da educação no Brasil que começa na década de 30 e 40. Nessa época os líderes políticos se deram conta de que a falta de estudo dos adultos poderia refletir de forma negativa na educação das crianças. Sendo assim, iniciaram-se algumas campanhas para enfrentar o analfabetismo dos adultos. Infelizmente, essa reflexão não produziu nenhuma proposta metodológica concreta. Isso só viria a acontecer na década de 60 com Paulo Freire, teórico que baseou a educação de adultos no princípio do diálogo e no fato de que os discentes terem consciência da sua condição de sujeitos transformadores da sociedade.
Depois do desaparecimento dessa experiência devido à ditadura dos regimes militares seguintes, o governo federal organizou o Mobral, um programa nacional devidamente financiado que oferecia alfabetização aos adultos. Porém, os números idealizados pelo governo e pelos órgãos internacionais não foram atingidos, isso fez com que esse programa também fosse extinto. A mudança visível na época como a industrialização e o crescimento avançado das áreas urbanas se fazia essencial a qualificação, agora não somente a alfabetização e as campanhas direcionadas a educação de adultos foram dando continuidade e a descriminação do analfabeto que até então era visto como uma criança grande foi sendo superada.
No inicio da década de 90, as políticas educacionais ainda não eram apropriadas, sendo notada uma grande necessidade de apoio do governo Federal, materiais didáticos de apoio e de educadores qualificados para que se ofertassem não somente escola, mas principalmente qualidade para todos os brasileiros e com a nova LDB foi modificada o perfil das escolas de 1º e 2º graus e nota-se assim uma expansão de novas propostas educacionais. O conservadorismo vai sendo ocupado pela nova visão onde o ensino pedagógico deve ser unido a percepção das lutas pessoais dos alunos do EJA. A falta de qualificação dos educadores é visível e a didática conservadora não deixa que estes alunos tenham êxito no seu caminho em busca do conhecimento. As Universidades não oferecem qualificação para profissionais na área da educação para adultos mesmo isso sendo garantido por Lei,Mesmo que o profissional se esforce para realizar uma integração entre prática e discurso sem a devida formação isto pode se tornar algo frustrante, já que a cultura do aluno adulto do fracasso escolar o acompanha. Um profissional qualificado e interessado a atender e entender as necessidades do aluno EJA, conseguirá desenvolver a auto-estima do aluno e a postura de cidadão se torna assim uma realidade na vida do educando.
Para atender essa questão, são propostas, no presente artigo, algumas idéias. Uma delas é deixar de encarar a EJA como uma compensação da educação básica perdida e sim como uma oportunidade de responder às necessidades formativas que esses alunos têm e terão. Isso, segundo o autor, deve ser feito pelos e para os alunos, gerando a busca pela autonomia. Outra medida deve ser basear a concepção da oferta do EJA em princípios próprios e não a partir dos princípios da educação infanto juvenil e perceber que esse ensino pode ser ofertado em espaços alternativos como empresas, meios de comunicação, organizações comunitárias, entre outros. O ensino também deve ter características próprias, um currículo que atenda às necessidades reais desse aluno. Para isso, são necessárias uma série de medidas referentes à descentralização do sistema de ensino, à flexibilização da organização curricular e ao aperfeiçoamento dos mecanismos de avaliação. Na maior parte dos casos, esses alunos trabalham e estudam , por isso, o texto apresenta a necessidade de articular momentaneamente a formação escolar com a profissional, visto que no EJA essas necessidades andam juntas.
Chegando a conclusão que é notável a importância de se conceber a aprendizagem e a educação como algo contínuo e, portanto, deve ser compreendida em sentido amplo. O professor deve estar preparado para poder avaliar todos os aspectos relevantes do aluno, e com isso desenvolvendo sua auto-estima. É necessário que os governos convoquem a sociedade com o objetivo único de democratizar todo o conhecimento que a humanidade produz.